Tomando como balizas temporais, por um lado, a transmigração da Coroa portuguesa em 1808 e, por outro, a afirmação do modelo oligárquico-republicano em 1898, a disciplina analisa as principais dinâmicas históricas que formaram o Estado brasileiro. Combinando história política e social à econômica, é dada especial ênfase: 1. à constituição das estruturas administrativas que moldaram as classes politicamente dirigentes e economicamente dominantes e, reciprocamente, que por elas foram moldadas; 2. à formação de uma política nacional da escravidão; 3. ao desenvolvimento dos mercados de trabalho, de terras e de capitais; 4. à composição do sistema bancário nacional; 5. às intervenções do Brasil na bacia do Prata; e 6. às contradições socioeconômicas que caracterizaram a crise do Império. A disciplina também discute o tipo de inserção internacional do Brasil no século XIX, delimitando a formação política e econômica do país a partir das permissividades e dos tolhimentos globais. Assim, a disciplina trata igualmente da história diplomática do Brasil Império.