Conservação e matemática no movimento
Descartes, apesar do argumento baseado na existência de Deus, propõe a conservação da quantidade de movimento, quantidade que consistiria do produto tamanho e velocidade. Uma grandeza muito próxima daquilo que hoje chamamos de momento linear, embora sem a natureza vetorial. A proposta de Descartes baseia-se na relação inversa entre "tamanho" e velocidade, na transferência de momento linear.
Galileu, que rejeita o pensamento anterior a ele sobre o movimento, propõe-se a descrevê-lo com precisão, e afirma uma relação fixa entre a altura de um plano inclinado e a velocidade alcançada, que deve ser independente da inclinação do plano. Também enuncia relações lineares entre as grandezas que descrevem o movimento com base em argumentos geométricos.
Leibniz se coloca em conflito com Descartes, e afirma que a quantidade conservada no movimento é o produto da massa e da velocidade ao quadrado. Utiliza relação proposta por Galileo.
Euler ignora a discussão sobre conservação, mas deduz duas equações que hoje interpretamos como as equações de conservação de momento linear e de energia mecânica.