ECQ

1. Apresentar a técnica de mapeamento conceitual como forma de representar e compartilhar o conhecimento, estimulando a aprendizagem significativa/profunda. 2. Mostrar que a aplicação dessa técnica é ampla em termos (i) dos conteúdos que podem ser mapeados, (ii) do nível de escolaridade do mapeador e (iii) dos contextos culturais que podem ir além da educação formal. 3. Discutir como os mapas conceituais podem promover a aprendizagem colaborativa e o aumento da eficiência de atividades realizadas em grupo. A utilização do mapeamento conceitual para a promoção da aprendizagem colaborativa será explorada a partir de três abordagens complementares, que organizam do conteúdo da disciplina. - Epistemologia e cognição A criação de mapas conceituais é útil durante o processo de ensino-aprendizagem porque as estruturas de conhecimento que o mapeador possui sobre o tema em estudo ficam visíveis. O uso dos mapas permite a caracterização do território conceitual a ser explorado por alunos e professores, incluindo a identificação de conceitos portais (threshold concepts). Esses conceitos são desafiadores, mas compreendê-los é indispensável para se tornar um especialista em qualquer assunto. - Aprendizagem individual e colaborativa A criação de mapas conceituais pode ocorrer individualmente ou em grupo. Os processos colaborativos que são estimulados quando os mapas conceituais são compartilhados com terceiros, incluindo a aprendizagem entre pares e a avaliação da aprendizagem pelo especialista no tema, serão discutidos. - Processos cognitivos e metacognitivos Os mapas conceituais podem promover o emponderamento ao permitir que o mapeador se responsabilize pela autorregulação da sua aprendizagem. Vamos apresentar os processos de autorregulação da aprendizagem que são estimulados quando os mapas conceituais são reavaliados pelo próprio mapeador ao longo do tempo. O desenvolvimento de habilidades metacognitivas será discutido a partir do conhecimento disponível na literatura.