Cap 1 e 2 do livro A evolução psicológica da criança de Henri Wallon
Leitura para essa aula. Cap 1 - A criança e o adulto (Henri Wallon) - Descarregue seu texto AQUI
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Capítulo 1 – A criança e o adulto
Atitude natural de assimilação antropomórfica do adulto em relação à criança
O reconhecimento da diferença entre ambos:
- subtração (tratamento quantitativo/ alusão aos testes);
- subtração (abordagem mais qualitativa/ Piaget/ desenvolvimento como aumento progressivo e contínuo de equilíbrio, ordenado em sistemas segundo uma série de etapas e estágios);
- diferença absoluta: mentalidade infantil considerada uma aberração em comparação com a do adulto (comparação homem civilizado, mentalidade pré-lógica própria do primitivo/ Levy-Brul);
Modelo dialético:
- modelo genético: círculo de círculos
- a sucessão dos estágios de desenvolvimento se dá na forma de uma passagem descontínua marcada por conflitos (termo freudiano) entre o antigo e o novo;
“A despeito dessa escolha, nada do que é abandonado é destruído e nada do que é ultrapassado fica inativo” (Wallon, 1941/2007, p.13).
“ A realização, pela criança, do adulto que ela deve vir a ser não segue portanto um traçado sem atalhos, bifurcações ou desvios” (Wallon, 1941/2007, p.13).
- as vezes na crise um tipo de atividade inicialmente preponderante sofre uma redução (recalcamento), chegando a, por exemplo, desaparecer no estágio seguinte;
Princípio da ambivalência: incertezas, hesitações, atalhos, bifurcações, desvios, esforço ou renúncia;
Princípio da ambivalência: tudo é ao mesmo tempo obstáculo e instrumento (a criança tem que se esmaltar na sociedade): empecilho, problema, ajuda, aversão ou atração;
“Se o adulto vai mais longe que a criança, a criança também vai mais longe que o adulto, pelo próprio aumento de suas possibilidades” (Wallon, 1941/2007, p.13).
- os conflitos operam em vários níveis (biológico/aparelho nervoso, integração motora)- conflito psíquico (representação e a emoção, afetividade e inteligência, sensibilidade e razão) – nunca se resolvem totalmente;
- conflitos de ordem mais individual.
Capítulo 2 - Como estudar a criança - Mesmo texto da semana passada!
Primeira Parte do Livro: “ A infância e seu estudo”
Capítulo 2 – Como estudar a criança
Observação
“ Mas a psicologia da criança, ou pelo menos a da primeira infância, depende quase exclusivamente da observação” (Wallon, 1941/2007, p.15)
“ Não há observação sem escolha ou sem alguma relação, implícita ou não. A escolha é dirigida pelas relações que possam existir entre o objeto ou o acontecimento e nossa expectativa, em outras palavras, nosso desejo, nossa hipótese ou mesmo nossos simples hábitos mentais. Seus motivos podem ser conscientes ou intencionais, mas podem também nos escapar, pois confundem-se antes de mais nada com nossa capacidade de formulação mental”. (Wallon, 1941/2007, p.17).
A partir dos 4 anos, a experimentação, mas quando a experimentação é difícil, o método de comparação patológica permite suprimi-la em parte;
É difícil observar a criança sem lhe atribuir, sem projetar nela algo de si.
Cronologia do desenvolvimento: antecipação funcional, seguida da regressão, abolição, eclipse, redução completa, ou integração sob uma forma ora modificada, remanejada, ora semelhante;
Comparação estatística;
Provas de personalidade:
Análises fatoriais;
Crítica à Piaget.