Resolveu-se em classe o exercício 1 da Coleção 6, apenas para o processo de Décourt-Quaresma.

Foi feita a verificação da carga de trabalho para uma única profundidade, devido às limitações de tempo. Tirou-se uma conclusão quanto à suficiência daquela profundidade para que o solo oferecesse uma reação compatível (pelo menos igual) à carga de trabalho da própria estaca como elemento estrutural. 

Na prática o que se faz é organizar os cálculos desses processos semi-empíricos em planilhas, com determinação da carga de metro em metro. É assim que se escolhe o comprimento compatível com a carga de trabalho da estaca escolhida.

É importante notar que cada processo (Décourt-Quaresma, Aoki-Velloso, Antunes-Cabral, Alonso) é mais utilizado para o tipo de estaca para o qual costuma oferecer melhores resultados. Consultar o V-L da bibliografia da disciplina.

O comprimento das estacas pré-moldadas é controlado, no campo, principalmente pela nega, que é a penetração nos dez últimos golpes do martelo de cravação. Usualmente se crava uma estaca-teste com um comprimento próximo ao previsto no projeto e se verifica qual a nega. Podem ser feitos pequenos ajustes de comprimento em função da nega obtida (evitam-se negas muito "abertas", isto é valores muito elevados). Feita essa aferição, todas as estacas da obra são cravadas até a obtenção da mesma nega. Com isso almeja-se uniformizar o comportamento da fundação (não necessariamente o comprimento das estacas). Essa é, nos dias atuais, a principal função da nega.

As estacas pré-moldadas ainda oferecem a possibilidade de comprovação indireta (e não muito onerosa) da adequação do comprimento, através do ensaio de carregamento dinâmico, que pode ser conduzido durante a própria instalação no terreno, utilizando o martelo de cravação. Pormenores a respeito disponíveis no FundMoodle.

Última atualização: terça-feira, 13 set. 2016, 08:54