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Tecnologias da Informação e Comunicação

"As Tecnologias da Informação e Comunicação ou TIC correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardwaresoftware e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem. As TIC são utilizadas em diversas maneiras e em vários ramos de atividades, podendo se destacar nas indústrias (processo de automação), no comércio (gerenciamento e publicidade), no setor de investimentos (informações simultâneas e comunicação imediata) e na educação (processo de ensino aprendizagem e Educação a Distância). Pode-se dizer que a principal responsável pelo crescimento e potencialização da utilização das TIC em diversos campos foi a popularização da Internet."

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_da_informação_e_comunicação


Tempo presentificado

O tempo presentificado é medido em instantes. “Um tempo aparentemente fixado no presente e afirmado pela razão instrumental se coloca como questão definitiva na constituição da subjetividade, na transformação das relações humanas e sociais e na forma de lidar com o tempo. Esse tempo administrado obstaculariza as “experiências” que reinserem o sujeito na universalidade.” É um tempo vertiginosamente “sem tempo” que não se articula para constituir o passado.

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De acordo com a autora, a única certeza é de que tudo que existe, existe no tempo, porém ele é também uma categoria sociocultural e, portanto, suas características mudam com o desenvolver da história. Assim, atualmente não há mais passado formador do “eu”. Os blogs contemplam uma coleção de tempos presentes, que visam uma espetacularização do mesmo.

Ela faz uso da metáfora de Roma e Pompéia, introduzida por Sigmund Freud. Roma é a multiplicidade das camadas em parcelas, um tempo da acumulação em fragmentos. Pompéia é a totalidade preservada em um momento singular, a captura de um instante em sua totalidade. Assim, para Sibilia, os blogs são retratos instantâneos de momentos presentes que vão passando, mas não constituem um passado à moda antiga. Eles são uma coleção de Pompéias petrificadas em ordem cronológica.


Autora:

Paula Sibilia

A vida como relato na era do fast-forward e do real time: algumas reflexões sobre o fenômeno dos blogs. Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 35-51, jan./jun. 2005.


Toyotismo

Toyotismo: um interregno em que as mercadorias são produzidas na medida exata, de acordo com a demanda (just in time, estoque zero). O trabalho na circulacão, mesmo que não produza mercadorias, se torna explicitamente produtivo, fonte de valorização e acumulação de capital, desde que sirva para reduzir o tempo de realização.

 

A Economia Política do Cognitivo - Bouzid Izerrougene 


Trabalho

“O trabalho é considerado fadiga e condenação, hoje podemos começar a falar do
trabalho de todos como atividade e expressão. Isso significa, então, que não se
poderá mais falar do trabalho como uma quantidade, como uma repetição, como
uma simples alienação, em suma, como uma entidade física. Certamente, a
atividade laboral é quantificável, ela expressa maiores ou menores intensidades,
é mensurável (e, nessa medida, é alienada), mas não poderá ser simplificada até
o ponto de ser reduzida a uma quantidade temporal (e a uma relação fixa
atividade-tempo) e portanto a uma dimensão de pura alienação. Para dizê-lo de
outra forma, o trabalho que produz valor é antes atividade criativa; depois
poderá ser, eventualmente, medido e/ou alienado. Conseqüentemente, o
trabalho real, ou seja, complexo, não poderá mais ser considerado um
assemblage de cotas de trabalho simples, mas uma concatenação de atividades
criativas, isto é, cooperação produtiva. “

 

O autor afirma que no espírito do novo capitalismo, há uma desproporção entre
tempo de trabalho e tempo de produção. O tempo do trabalho seria o momento de interrupção do tempo da produção. A segunda desproporção se
associa ao fato de o tempo de produção conter o tempo do não-trabalho, momento em que a cooperação produtiva se radica. A vida e trabalho tornam-se então cada vez mais processos sociais sobrepostos.  

 

Fonte: Negri, 2003, p.254


Trabalho Imaterial

"Aquelas atividades que possuem como conteúdo principal a comunicação, a cooperação, o conhecimento e o saber. O trabalho imaterial se refere desse modo a qualificações subjetivas que passam a ter um papel central no processo de valorização das mercadorias. Uma mercadoria, cuja produção resulta de trabalho imaterial, pode ser quanto a sua forma física, material ou imaterial; mas a questão principal está no tipo de trabalho, ou de ação, empregado para sua produção. A noção de “saber” é provavelmente o que melhor define, em um sentido quase didático, o trabalho imaterial, pois diz respeito ao fato de que o valor de uma mercadoria não resulta necessariamente do dispêndio de tempo de trabalho empregado na sua produção (trabalho abstrato), mas sim dos saberes mobilizados por aqueles que a produzem."

Fonte:http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/507815-trabalhoimaterialeapropriacaodasubjetividade-humana-entrevistaespeicalcomsilviocamargo


Transpolítica

Tem, no presente contexto, significado extensivo. Nomeia não somente a descrença radical em relação ao Estado, à cena política convencional e, por extensão, a todas as instituições herdadas da modernidade. Abrange também, nesse caminho, a indiferença em relação a toda a materialidade da superfície geográfica – organizada ou não em perímetros citadinos – em que até há poucas décadas se desenrolou exclusivamente a socialização da espécie humana. Nessa medida, o conceito de transpolítica implica tudo o que conduz a vivência para além da pólis, nos termos legados pela cultura clássica, e para além da metrópole, em sua configuração histórica recente. Por pressuposto, nomeia a tendência de inúmeros processos e fatos não passarem mais pela contabilidade das instituições herdadas da modernidade e, com isso, vigorarem ao largo de sua capacidade de controle (técnico, jurídico e policial). 


Tribalismo pós-moderno:

O conceito de tribalismo pós-moderno é definido pela autora Lívia Nóbrega no texto Construção de identidades nas redes sociais e faz referência a falsa ideia de que ao entrar no universo das redes sociais o indivíduo está se autorepresentando como algo diferenciado, mas na realidade, ele está abrindo mão de sua identidade em prol do pertencimento. Isso significa que ao criar um perfil em uma rede no ciberespaço, a pessoa pode não só omitir dados pessoais, como alterá-los e se representar como outro individuo completamente diferente da realidade, buscando aceitação e pertencimento. Assim, ele abre mão de suas características individuais para que possa pertencer ao meio e ao grupo virtual.

 

Bibliografia: Construção de identidades nas redes sociais – Lívia de Pádua Nóbrega