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P

Propriedade Intelectual

"A Convenção da OMPI define como Propriedade intelectual, a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico". (BARBOSA, 2002, O Conceito de Propriedade Intelectual).

Por: Filipeh Pereira Pessanha


Q

Quadro Comparativo entre Modernidade Sólida e Modernidade Líquida

Ver imagem

Modernidade líquida, capitalismo cognitivo e educação contemporânea - Karla Saira e Alfredo Veiga-Neto


Quantidade de tempo

“Penso que os hackers valorizam antes de tudo uma relação com o trabalho que não se baseia no dever e sim na paixão intelectual por uma determinada atividade, um entusiasmo que é alimentado pela referência a uma coletividade de iguais e reforçada pela questão da comunicação em rede. São vários os autores que explicam essa ética hacker e que insistem em pensar que o espírito hacker consiste na recusa das idéias de obediência, de sacrifício e de dever que sempre foram associadas à ética individualista, à ética protestante do trabalho. Os hackers substituem essa ética não de uma maneira egoísta, mas, ao contrário, por um novo valor que prega que o trabalho é mais alto quanto maior seja a paixão que esse trabalho desperte. Falamos de paixão, aderência, interesse e continuidade. Essa maneira de pensar o trabalho une, fundamentalmente e de maneira indissociável, o prazer intelectual a força pragmática e ao compromisso social. “

O autor afirma que a cultura hacker constrói a propria realidade para além de uma definição do valor como tempo. Esta, expressa um uma nova forma de viver o tempo. Com isso, a informação e a cultura são imputadas em um bem ou em processo passível de mensuração em quantidade de tempo. 

 

 Fonte: Negri, mimeo


R

Relacionamento digital

A mídia digital tornou possível uma nova forma de relacionamento, juntando pessoas que antes estavam impedidas de se comunicar devido à distância geográfica. O laço construído por meio da internet pode ser ainda mais forte do que um construído no meio físico, já que por meio de fóruns e comunidades, é possível achar alguém com os mesmos interesses que os seus com facilidade.

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Embora nas redes sociais é possível achar pessoas com os mesmos interesses rapidamente, ultimamente esse interação está substituindo o contato físico. Não é raro ver um grupo de pessoas sentadas em um mesmo local, mas cada uma mexendo no celular ou outro meio de comunicação digital, ao invés de conversarem entre elas mesmas. É necessário que haja um equilíbrio entre os dois tipos de interações.

Na internet também é imprescindível o cuidado ao disseminar suas informações pessoais, pois mesmo sendo uma ótima maneira de conhecer pessoas com os mesmos interesses, alguns usam esse meio para atrair as pessoas para cometer algum tipo de delito, como não é difícil ver notícias de pedofilia e sequestros envolvendo as redes sociais.

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Comunicação Alternativa, redes virtuais e ativismo: avanços e dilemas por Denis de MORAES


Reprodução dos meios imateriais

“Naturalmente, a reprodução é muito diferente das formas tradicionais de roubo,

pois a propriedade original não é tomada de seu proprietário; simplesmente

passa a haver mais propriedade para alguém mais. A propriedade privada

baseia-se tradicionalmente numa lógica de escassez – a propriedade material

não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo; se você a tem, eu não posso

tê-la –, mas a infinita reprodutibilidade que é um elemento central dessas

formas imateriais de propriedade solapa diretamente qualquer concepção de

escassez como esta.” 

O autor em sua colocação pretende demonstrar que a propagação a baixo custo dos bens imateriais por meio de tecnologias de reprodução, como computadores, gravações digitais, fotocópias, é a função social e economica fundamental da economia cognitiva. Tal propagação proporciona o a circulação do fluxo de informação e conhecimento sobre os meios imateriais. 

 

Fonte:Negri e Hardt, 2005, p.235


Revolução de Gutemberg

Conceito retirado de um livro escrito por John Man, falando de um modo geral em como as tecnologias permitem o acesso à informação à uma camada cada vez mais da população, permitindo que se forme opiniões, pensamentos críticos e tenham "voz". O livro refere-se à invenção dos tipos móveis. Com a internet, surgem nossas ideias de democratização "total" das sociedades. Surge uma "ebulição utópica em torno da internet e em torno das novas tecnologias digitais, como se elas trouxessem a igualdade, a voz para todos"(BUCCI, 2009).

Fonte: Sociedade da informação, capitalismo e sociedade civil: reflexões sobre política, internet e democracia na realidade brasileira, José Antonio Gomes de Pinho


S

Sociedade do conhecimento

A lógica econômica do conhecimento é diferente da que rege a produção física. O produto físico entregue por uma pessoa deixa de lhe pertencer, enquanto um conhecimento passado a outra pessoa continua com ela, e pode estimular na outra pessoa visões que irão gerar mais conhecimentos e inovações. O conhecimento faz parte do que chamamos em economia de bens «não rivais». Em termos gerais, portanto, a sociedade do conhecimento acomoda-se mal da apropriação privada: envolve um produto que, quando socializado, se multiplica. (Dowbor,L. Economia Global e Gestão v.15 Lisboa abr. 2010)

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O cerne do conceito se dobra sobre o partilhamento da informação. O que antes necessitava de um meio físico para a propagação agora não mais existe própriamente dito. Não necessitamos mais de um CD nem um aparelho reprodutor dessa mídia para ouvir uma música, muitas vezes nem mais de um livro para absorvermos os conceitos nele existentes. Agora o que realmente é importante é também intangível e um tanto incontrolável: necessitamos de alocação de bites e uma rede de compartilhamento. 

 


Sociedade Mecânica

Marca registrada das sociedades pré-modernas, isoladas. A individualidade é reduzida pelas tradições culturais compartilhadas, que funcionam como um "mapa da subjetividade". Isso significa que, nesse caso, só haverá o comportamento "normal" e "anormal", inclusive pelo isolamento em relação às outras culturas, tornando a norma compartilhada como a "única opção".

FONTE: A VIRTUALIZAÇÃO DAS COMUNIDADES: APONTAMENTOS PARA UMA
CRÍTICA DOS VÍNCULOS SOCIAIS NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO
EDILSON CAZELOTO


Sociedade Orgânica

Sociedade que funciona através da solidariedade orgânica, mais racionalista e individual, que leva em conta a questão dos interesses invidiuais. As tecnologias funcionam cada vez mais para reforçar o caráter orgânico das sociedades. Rompendo barreiras geográficas, de espaço e de tempo para o contato com outras culturas, favorecendo a heterogeneidade.

FONTE: A VIRTUALIZAÇÃO DAS COMUNIDADES: APONTAMENTOS PARA UMA
CRÍTICA DOS VÍNCULOS SOCIAIS NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO,
EDILSON CAZELOTO


Software colaborativo

"Software colaborativo (ou groupware) é um software que apoia o trabalho em grupo, coletivamente. Skip Ellis o definiu como um "sistema baseado em computador que auxilia grupos de pessoas envolvidas em tarefas comuns (ou objetivos) e que provê interface para um ambiente compartilhado".

O termo mais comum para software social se aplica a sistemas fora do ambiente de trabalho, como por exemplo, serviços de namoro online e redes sociais, como o Facebook e o Orkut. Esse novo conjunto de ferramentas também é conhecido como Web 2.0, termo cunhado por Tim O´Reilly (1 ), e tem como principal diferencial seu ambiente de interação e participação. O estudo da colaboração com auxílio de computador inclui o estudo deste software e dos fenômenos sociais associados a ele."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_colaborativo



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