“Naturalmente, a reprodução é muito diferente das formas tradicionais de roubo,
pois a propriedade original não é tomada de seu proprietário; simplesmente
passa a haver mais propriedade para alguém mais. A propriedade privada
baseia-se tradicionalmente numa lógica de escassez – a propriedade material
não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo; se você a tem, eu não posso
tê-la –, mas a infinita reprodutibilidade que é um elemento central dessas
formas imateriais de propriedade solapa diretamente qualquer concepção de
escassez como esta.”
O autor em sua colocação pretende demonstrar que a propagação a baixo custo dos bens imateriais por meio de tecnologias de reprodução, como computadores, gravações digitais, fotocópias, é a função social e economica fundamental da economia cognitiva. Tal propagação proporciona o a circulação do fluxo de informação e conhecimento sobre os meios imateriais.