Banco de Conceitos
Este Glossário se constitui num Banco de Conceitos que tem como finalidade organizar os conceitos fundamentais da disciplina Representação Simbólica e Tecnologias da Virtualidade no Turismo estudados nas leituras realizadas para este curso. Os conceitos deste glossário formam o material teórico básico desta disciplina. Este glossário constitui uma parte da avaliação.
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C |
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CB | Cibercidade | |||
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O olhar da modernidade nasceu da confluência da imagem técnica e da arquitetura, da arte e da ciência, da representação e da simulação.Repensar a relação entre a imagem técnica e a representação do espaço urbano, através de algumas experiências. PARENTE, Andre - Cibercidade*. Acesso em 05 Junho de 2013 <http://www.visgraf.impa.br/visorama/WEBingles/papers/cibercidade.pdf> | ||||
FA | Cultura Visual | ||||
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Segundo Nicholas Mirzoeff, a cultura Visual está presente na sociedade que busca informação, significado e prazer em interfaces com a tecnologia visual. Esta sociedade, segunda ROVIDA, utiliza-se da penetração na imagem, a qual possui profundidade e interioridade, ou seja, é uma imagem complexa. Reflexão: Importante notar a mudança na perspectiva de alguns pensadores, acadêmicos e pesquisadores na apreciação da relação da sociedade com a imagem. Passam a ser considerados, entre outros pontos, os aspectos positivos do aprendizado por meio das imagens. Fonte: ROVIDA, M.F. A imagem complexa na “cultura visual”. Contempo, São Paulo, v.1, n.1, dez. 2009. Disponível em: < http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comtempo/article/viewFile/6726/6099>. Acesso em: 31 mar. 2013 Link direto NICHOLAS MIRZOEFF - What is Visual Culture - Capítulo 01 - http://www9.georgetown.edu/faculty/irvinem/theory/Mirzoeff-What_is_Visual_Culture.pdf | |||||
E |
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LE | Espaço geográfico | ||||
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É formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. (Milton Santos) "Lefebvre trabalha com espaço social e os autores geógrafos utilizaram este conceito para, a partir de uma interpretação geográfica, propor o conceito de espaço geográfico. Esses dois conceitos (espaço social e espaço geográfico) são elaborados a partir da compreensão dos mesmos elementos da realidade; o que os diferencia é a forma como as relações sociais e os objetos são enfatizados." Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/espaco_territorio.htm | |||||
LE | Espaço social | ||||
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É um produto social. Este espaço compreende as relações sociais e não pode ser resumido ao espaço físico; ele é o espaço da vida social. "Lefebvre trabalha com espaço social e os autores geógrafos utilizaram este conceito para, a partir de uma interpretação geográfica, propor o conceito de espaço geográfico. Esses dois conceitos (espaço social e espaço geográfico) são elaborados a partir da compreensão dos mesmos elementos da realidade; o que os diferencia é a forma como as relações sociais e os objetos são enfatizados."
Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/espaco_territorio.htm | |||||
CB | Etnia | |||
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Etnia significa povo, e é um termo de origem grega. Etnia é utilizado para denomar um determinado grupo que possui afinidades de idioma e cultura, independente do país em que elas estejam. Existem diversos conflitos de etnias, por exemplo, na África, onde existem várias etnias. O termo etnia surgiu inicialmente em Israel, especificamente na época retratada na Bíblia, onde as pessoas que ainda não tinham sido evangelizadas, ou seja, não tinham recebido ainda a pregação, eram excluídos e diminuídos por aqueles que já tinham passado pela evangelização. Etnia é utilizada também de forma pejorativa, para significar preconceito contra um determinado grupo racial, ou para mostrar pessoas excluídas, que são minoria. Etnia é exatamente a sua tradução, é um grupo de indivíduos que possuem fatores culturais, como religião, língua, roupas, iguais, e não apenas a cor da pele, por exemplo. | ||||
I |
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FA | Imagem Complexa | ||||
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A cultura visual utiliza-se da penetração na imagem, a qual possui profundidade e interioridade, ou seja, é uma imagem complexa. A imagem complexa é baseada na dualidade do processo de comunicação, o qual, para ser eficientemente complexo deve estar carregado tanto de objetividade quanto de subjetividade. Para que se tenha uma compreensão adequada desta proposta, é necessário que se revise a própria definição do que é conhecimento. Pois, neste caso, o que gera o conhecimento é composto tanto pelo certo, quanto pelo incerto, apontando para imagens carregadas de informação como fontes legítimas de conhecimento. Fonte: ROVIDA, M.F. A imagem complexa na “cultura visual”. Contempo, São Paulo, v.1, n.1, dez. 2009. Disponível em: < http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comtempo/article/viewFile/6726/6099>. Acesso em: 31 mar. 2013 | |||||
Imaginário | |||||
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Segundo o dicionário Michaelis: adj (lat imaginariu) 1 Que só existe na imaginação. 2 Que não é real. 3 Ilusório. 4 Fictício, fantástico. sm 1 Escultor de imagens. 2 O que faz estátuas ou estatuetas, sobretudo de iconografia religiosa; santeiro. Imaginário no senso comum é tudo que a nossa mente produz: ideias, imagens e conceitos. Em outras palavras são as visões dos indivíduos que demonstram a sua relação com o mundo. Le Goff apud Silva pondera que o imaginário está no campo das representações, mas como uma tradução não reprodutora, e sim, criadora, poética. É parte da representação, que é intelectual, mas a ultrapassa. (LE GOFF, 1994) Para outros, como Durand apud Silva, o imaginário é o “conjunto das imagens e das relações de imagens que constitui o capital pensado do homo sapiens”, o grande e fundamental denominador onde se encaixam todos os procedimentos do pensamento humano (DURAND, 1997). Conceitos como o Imaginário Social ou Pessoal também fazem parte das conceituações existentes sobre Imaginário. Faz-se referência a uma noção diferente daquela que o senso comum associa à palavra Imaginação. Trata-se de representar o mundo com a ajuda de um recurso de associação de imagens e um sentido. Pensando no imaginário turístico, muitos lugares recebem visitação pela ideia ou esteriótipo que lhes são atribuídos. Em muitos casos, também, alguns destinos acabam tornando-se obsoletos pela não visitação por conta do imaginário. Podemos pensar em alguns exemplos como Paris para uma viagem com o imaginário romântico, Itália para o imaginário cultural e Budapeste para um imaginário exótico. Mesmo sem um imaginário pré determinado, as mídias conseguem criar uma imagem a partir de propagandas e programas. É quase impossível pensar em algum destino turístico dissociado de um imaginário. PALAVRAS CHAVE: imaginação, representação, imagens; | |||||
L |
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LE | Literatura de registro | ||||
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Termo usado para tratar da junção do estudo dos campos do turismo, sociologia e literatura. "Aqui fica a importância da literatura de registro para compreendermos melhor os caminhos e percursos que auxiliaram determinados autores não só no processo de criação mas também de influência e reflexões que estão presentes em uma obra literária." (SANTOS, 2009) Nota-se a importância da literatura de registro como ferramenta de pesquisa em algumas áreas. Baseando-se na definição básica de turismo como locomoção de um local para outro com propósito específico, percebe-se do maior aproveitamento do ajuntamento de dadosresultante deste ato.
Disponível em: http://www.pucsp.br/revistaaurora/ed6_v_outubro_2009/artigos/ed6/6_4_Marcelo_Burgos.htm | |||||
LT | Lugar | ||||
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Lugar é uma área com significado afetivo para um indivíduo. Para ser caracterizado como lugar o espaço deve ser dotado de valor. Para Yi Fu Tuan, o conceito de lugar implica no entendimento da relaçao de temporalidade e significação do espaço em questão.
"Lugar é uma mistura singular de vistas, sons e cheiros, uma harmonia ímpar de rítmos naturais e artificiais (...) Sentir um lugar é registrar pelos nossos mpusculos e ossos".
TUAN, Yi-Fu, Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. 1930. Tradução de Lívia de Oliveira, São Paulo: Difel, 1983
"O valor simbólico do espaço está contido na sua proposta de pesquisar a tipofilia, para 'determinar o valor humano dos espaços de posse, espaços proibidos a forças adversas, espaços amados'. A relação psicológica do homem com o seu espaço encontra-se também na base de sua proposta de topoanálise, ou seja, um estudo psicológico sistemático dos lugares fisicos de nossa vida íntima. É importante reter o elo afetivo entre a pessoa e o lugar, ou ambiente físico, como um componente do imaginário social e das paixões que constituem os alicerces das relações sociais."
(CASTRO, 1997, p.171 - grifos da autora)
(conceitos da Geografia)
Vídeo com professor José Willian Vesentini | |||||