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I

IAT - Teste de Associações Implícitas

O Teste de Associações Implícitas (Implicit Associations Test - IAT, em inglês), desenvolvido por Greenwald et al (1998), “é um método para medir indiretamente os pontos fortes das associações entre conceitos” (Greenwald & Nosek, 2021, p. 1), e “atitudes e crenças que as pessoas podem não estar dispostas ou sejam capazes de relatar” (Project Implicit, 2021, p. 1). 

Apesar de controverso, o IAT é fortemente considerado pela comunidade científica como uma "janela para o inconsciente", que torna possível “entender como fatores pessoais dinâmicos – como crenças, opiniões e valores, que são afetados por memórias e experiências – interagem com fatores sociais, culturais e históricos dinâmicos” (Jost, 2019, p. 17).

A imagem abaixo mostra quatro diferentes capturas de tela da pesquisa de Kraus e Piqueras-Fiszman (2018), que estuda o comportamento de pessoas em relação ao consumo de alimentos. Nela, é possível observar, na imagem superior esquerda, que o participante da pesquisa deve pressionar ‘1’ para associar a imagem a “Fruta” ou “Positivo” e ‘5’ para a associar a “Chocolate” ou “Negativo”. Algo semelhante acontece na imagem superior direita, com as alterações de que a imagem agora é um chocolate, e o participante deve pressionar ‘1’ para “Fruta” ou “Negativo” e ‘5’ para “Chocolate” ou “Positivo”.


O IAT mensura a força das associações nas mentes dos participantes através do tempo de reação para cada tarefa, em milissegundos, e os participantes são previamente instruídos a responder o mais rápido possível.


Indicações de Livros para Pesquisas Qualitativas

- Livro 1: Pesquisa Qualitativa e Subjetividade: os processos de construção da informação. Autor: Fernando González Rey. Editora: Thomson. Ano: 2005.

Na pesquisa de mestrado que estou desenvolvendo, utilizo o método construtivo-interpretativo para analisar os conteúdos das entrevistas que realizei. No livro que indiquei, é possível conhecer um pouco mais sobre as propostas do autor que, resumidamente, acredita que o estudo vai se construindo durante a interação de pesquisador/a e depoentes, isto é, quem pesquisa não ocupa uma posição de sujeito suposto saber, que detém o conhecimento. 

Esta forma de análise consiste em identificar os temas principais em uma entrevista, encontrar indicadores dentro destes temas (valor atribuído, cargas de afeto, opiniões), construir unidades de sentido considerando indicadores e referenciais teóricos e, então, definir quais serão as categorias de análises. 

Fernando González Rey tem outras publicações bastante interessantes que podem auxiliar no aprofundamento e melhor compreensão de suas ideias. Sugestão: Pesquisa Qualitativa em Psicologia: Rumos e Desafios. 


- Livro 2: O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. Autora: Maria Cecília de Souza Minayo. Hucitec Editora. 14a edição. Ano: 2014.

Essa indicação é bastante simples e básica, mas, apesar de já ser um livro muito conhecido (talvez um clássico na área), funciona como uma espécie de manual para quem deseja conhecer um pouco mais sobre as possibilidades de pesquisa qualitativa no campo da saúde. Ao meu ver, é um daqueles livros essenciais para a biblioteca de quem está iniciando na pesquisa. 

O material auxilia na compreensão sobre organização do projeto de pesquisa, método, operacionalização da pesquisa, construção de roteiros para entrevistas (e outros instrumentos de investigação) e análise dos dados produzidos. Já está na 14a edição e segue sendo bastante relevante. No entanto, vale ressaltar que é importante buscar outras referencias para obter maior detalhamento a respeito de alguns tópicos abordados. 

Aluna: Izabella L. de Arantes