Critério de ordenação atual: Por data de atualização decrescente Por ordem cronológica: Por data de atualização Mude para crescente | Por data de criação

Página: (Anterior)   1  2
  Todos

CK

Tipográfico

por Camila Kakitani - segunda-feira, 24 jun. 2013, 20:58
 

Tipográfico é um adjetivo que qualifica a leitura, a escrita ou o letramento, ou seja, não é somente o conteúdo em um material impresso, como também a fotocomposição. Sua definição tornou-se bastante genérica.

 

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e de escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002.

 

CK

Cibercultura

por Camila Kakitani - segunda-feira, 24 jun. 2013, 20:57
 

Cibercultura é o conjunto de técnicas, práticas, atitudes e comportamentos relacionados ao desenvolvimento da rede mundial de computadores.  Da mesma maneira que se desenvolveu a sociedade do consumo com o hábito do consumo e do descarte, também se desenvolveu a cibercultura e com ele novos hábitos e comportamentos como a dificuldade de se desconectar e a fragilização dos relacionamentos interpessoais.

 

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e de escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002.

 

CK

Letramento

por Camila Kakitani - segunda-feira, 24 jun. 2013, 20:55
 

O letramento refere-se às práticas de leitura e de escrita, considerando-se também as práticas sociais que estão envolvidas nesse processo. Por exemplo, escrever no papel é diferente do que escrever na tela do computador. Enquanto no primeiro é preciso elaborar mentalmente a frase antes de colocar no papel, no segundo é possível pensar e escrever ao mesmo tempo, pois é um processo bem mais dinâmico, uma vez que as funções de "deletar" e "digitar" são bem mais fáceis do que "apagar" e "escrever".

 

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e de escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002.

 

DJ

Hacktivismo

por Daniela Jaramillo Barbosa - domingo, 23 jun. 2013, 19:38
 

"Hacktivism is the nonviolent use of illegal or legally ambiguous digital tools in pursuit of political ends" (p. 2). "These tools include web site defacements, redirects, denial-of-service attacks, information theft, web site parodies, virtual sit-ins, virtual sabotage, and software development" (p. iii). "The “type” of hacktivism categorizes people: political crackers, performative hackers, and political coders." (p. 36)

"Commonly defined as the marriage of political activism and computer hacking (Denning 1999; National Infrastructure Protection Center 2001), hacktivism combines the transgressive politics of civil disobedience with the technologies and techniques of computer hackers. The result has been the rapid explosion and diffusion of a digital repertoire of political transgression, harnessed to a wide range of political causes." (p. 1)

SAMUEL, Alexandra (2004) Hacktivism and the future of Political Participation. Tese para Doctorado em Filosofia na Universidade de Harvard. 

 

ANEXO:

 

 

DJ

Cibervivente

por Daniela Jaramillo Barbosa - domingo, 23 jun. 2013, 19:35
 

"(...)Os viventes nas redes digitais são ciberviventes, personagens de uma sociedade de comunicação e controle. São livres enquanto aderentes aos protocolos que tecnicamente limitam, condicionam e formatam a comunicação de suas ideias. Estão felizes com a agilidade dos serviços que registram suas navegações, com as possibilidades crescentes de armazenamento de seus arquivos pessoais e com as facilidades de como uma única senha permite acessar uma multiplicidade de redes de relacionamento. Os cibreviventes têm, nas redes digitais, mais poder de comunicação e de relacionamento, e mais potencial de influência. Quanto mais participam da rede, mais contribuem para a definição de padrões, mais dados sobre seus interesses e seus comportamentos disseminam, mais controlado são". (p.79, 81)

"(...)Somos ciberviventes, pois nossa sociabilidade passa cada vez mais por redes digitais de comunicação e controle. Nossas vidas são cada vez mais dependentes de senhas e nosso padrão comunicacional é guardado em bancos de dados de grandes corporações. Somos controlados sem sermos obrigados e submetidos opressivamente aos controles. Aderimos a eles e somos felizes por existirem. Chegamos a pagar pelos mesmos." (p. 81)

SILVEIRA, Sergio Amadeu da. “Ambivalências, liberdade e controle dos ciberviventes”. In Cidadania e redes digitais / Sergio Amadeu da Silveira (organizador). Sao Paulo: Maracá-Educação e Tecnologias. 2010.

 

DJ

Anonimato

por Daniela Jaramillo Barbosa - domingo, 23 jun. 2013, 19:33
 

"The phenomenon of anonymity online is equally problematic. Democratic theorists have long debated the question of whether anonymity is constructive or destructive to public speech. Some envision anonymity as a platform that enables speech to be separated from the identity of the speaker, so that all voices can be treated equally; others see anonymity as a corrupting influence, allowing people to evade the consequences of their speech. The advent of the Internet, with its abundant opportunities for anonymous speech, allows us to test speculation against reality.

The case of hacktivism shows that anonymity practices look little like either the worst or best case scenarios envisaged in theory. Some hacktivists use their real names, while others use traceable pseudonyms, and still others use pseudonyms that are completely untraceable. Each of these choices amounts to a type of accountability claim, a political tool that conveys information about the speaker and the speaker’s engagement in the public sphere." (p. 21-22)

SAMUEL, Alexandra (2004) Hacktivism and the future of Political Participation. Tese para Doctorado em Filosofia na Universidade de Harvard.

 

ANEXO:

 

DJ

Controle

por Daniela Jaramillo Barbosa - domingo, 23 jun. 2013, 19:22
 

"A Internet, essencial sob os mais diversos aspectos sociais, é um arranjo comunicacional baseado em protocolos tecnológicos. Como apontou Galloway, o estilo de gerenciamento das redes distribuídas é protocolar e expressa claramente a sociedade do controle.

Para realizar a comunicação digital é preciso aceitar seus protocolos. Para se comunicar livremente nas redes digitais é preciso acatar suas regras, seus procedimentos e sua arquitetura comunicacional. Assim, é possível observar claramente que a mesma rede que garante nossa liberdade comunicativa é a que nos controla. Não há como garantir o livre fluxo de informação digital sem aceitar os protocolos da rede. Neles reside o controle.

O controle em si não é nem bom nem ruim, simplesmente é o modo técnico de garantir a comunicação distribuída e interativa. São os protocolos TCP/IP e seu sistema verticalizado de organização de domínios, o DNS (Domain Name System), que definem uma série de limites e de possibilidades de comunicação em rede. Construídos por coletivos de técnicos, hackers, engenheiros, acadêmicos e representantes de corporações, esse e outras centenas de protocolos constituem e viabilizam a comunicação em rede. São os elementos mais típicos da sociedade do controle, cujas principais tecnologias de poder também são distribuídas, mas convivem claramente com formas de dominação baseadas nas tecnologias de poder territorial — principalmente os Estados soberanos — e com instituições disciplinares e suas arcaicas técnicas de vigilância." (p. 77)

SILVEIRA, Sergio Amadeu da. “Ambivalências, liberdade e controle dos ciberviventes”. In Cidadania e redes digitais / Sergio Amadeu da Silveira (organizador). Sao Paulo: Maracá-Educação e Tecnologias. 2010.

É interessante a consideração do conceito de controle relacionado com a Internet, já que deixa ao descoberto a natureza da sociedade na qual esse “arranjo comunicacional” funciona , uma sociedade que funciona com regras de controle, direitos e liberdades que são limites aceitados e defendidos por aqueles políticamente de acordo como cidadãos e usuários.

 

 

FK

Identidade Autoral, por Michel Schneider

por Fabio Kuniyoshi - terça-feira, 9 abr. 2013, 21:45
 

Identidade autoral: de forma subjetiva, pode representar num primeiro momento, a identidade daquele que escreve, mas também pode ser o produto da reflexão a que se leva o conteúdo das páginas do livro, que por vezes, passa a ser uma representação mais consistente da identidade do próprio escritor.

 

RM

Outro imaginário, Michel Schneider

por Rafaela Maria Cossielo De Martins - terça-feira, 9 abr. 2013, 21:39
 

É o outro que sou eu (o outro do transitivismo infantil, que leva a criança que bate em outra a dizer: é ele quem me bate).Atribuindo inconscientemente ao outro aquilo que eles mesmos pensaram. Nas formas extremas dessa projeção, atinge‑se aquilo que Lacan chama "conhecimento paranóico", no cerne da impossibilidade de coexistir com o outro.

 

ML

O Plagio

por Maria Lucia Costa Lima - terça-feira, 9 abr. 2013, 20:58
 

O plagio pode ser fruto de uma de uma atitude infantilizada de apropriação do que foi feito, ou fruto de uma compatibilidade de ideias que se da no plano do inconsciente.

 

JG

Escritor, por Michel Schneider

por Juliana Garcia da Cruz - terça-feira, 9 abr. 2013, 20:55
 

É aquele que não sabe quem é. Quem escreve? Não respondamos, porém, depressa demais: ninguém. Em francês, podemos dizer: isso neva, ça neige. Depois da psicanálise, e com rigor: isso pensa, isso fala ou isso deseja (ça pense, ça parle, ça désire); mas não: isso escreve (ça écrit). Nem: isso lê, aliás. Há sempre alguém quando se escreve. Diversamente, quando se analisa também. Mesmo se esse alguém tenta se abolir, apagar‑se ante as palavras, o texto não é nunca de ninguém, nem o inconsciente uma formação desencarnada.

 


Página: (Anterior)   1  2
  Todos