Programação
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Maria Cristina da Costa Marques
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Proporcionar reflexão aos alunos para que possam compreender a formação do campo da Saúde Pública no Brasil como uma política pública, bem como as bases teóricas e políticas que a conformaram em diferentes períodos históricos e que apoiaram a formulação do projeto da Reforma Sanitária Brasileira e do Sistema único de Saúde.
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De abordagem interdisciplinar, o curso apresenta a evolução da Saúde Pública no Brasil, nos diferentes contextos sociopolíticos do século XIX ao século XX. Tomam-se as mudanças sociais que configuraram a sociedade brasileira, situando, aí, a constituição e o desenvolvimento da Saúde Pública. Discute-se a evolução desse campo a partir de fins do século XIX, destacando-se as políticas higienistas, as ações sanitárias dos Serviços de Saúde Pública, a emergência dos setores populares urbanos e a saúde, e o desenvolvimento posterior de configuração da proteção social.
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Saúde Pública e Saúde Coletiva: Debates e disputas
http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/66/
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Cidadania e Desigualdade em Saúde e Sanitaristas
O que é Desigualdade em Saúde? E o Sanitarista com isto?
Clique o link http://historiasemlimites.com.br/wp/cidadania-estadania-apatia-jose-murilo-de-carvalho/ para abrir o recurso -
Saúde Pública – quando a saúde se torna pública. (Medicina Social e Saúde Pública)
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Saúde Pública na Formação do Brasil Contemporâneo
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As várias faces da Saúde Pública. Disputas políticas de modelos de atenção à saúde.
Visitas:
Instituto Butantã;
Museu de Saúde Pública Emílio Ribas.
Memorial da Resistência
Museu do Imigrante
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Higienismo e Controle Sanitário
Apresentações das visitas
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As várias faces da Saúde Pública. Entre o urbano e o agrário. E o nosso sertão?
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Saúde Pública no Brasil autoritário.
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José da Rocha Carvalheiro
Maria Cristina Costa Marques
André Mota
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A saúde consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, no artigo XXV, que define que todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis. Ou seja, o direito à saúde é indissociável do direito à vida, que tem por inspiração o valor de igualdade entre as pessoas.
No contexto brasileiro, o direito à saúde foi uma conquista do movimento da Reforma Sanitária, refletindo na criação do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Constituição Federal de 1988, cujo artigo 196 dispõe que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”.
No entanto, direito à saúde não se restringe apenas a poder ser atendido no hospital ou em unidades básicas. Embora o acesso a serviços tenha relevância, como direito fundamental, o direito à saúde implica também na garantia ampla de qualidade de vida, em associação a outros direitos básicos, como educação, saneamento básico, atividades culturais e segurança.
“A criação do SUS está diretamente relacionada a tomada de responsabilidade por parte do Estado. A ideia do SUS é maior do que simplesmente disponibilizar postos de saúde e hospitais para que as pessoas possa acessar quando precisem, a proposta é que seja possível atuar antes disso, através dos agentes de saúde que visitam frequentemente as famílias para se antecipar os problemas e conhecer a realidade de cada família, encaminhando as pessoas para os equipamentos públicos de saúde quando necessário” (Guia de Direitos).
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Reforma Sanitária Brasileira: o direito à saúde em questão.
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Crise Democrática e impasses da Saúde Pública no Brasil.
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Avaliação
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- Método:
- aulas dialogadas
debates
pesquisas
Visitas
2 . Critério:
- Seminário
Trabalho de conclusão da disciplina
3. Norma de Recuperação:
- Prova Escrita