Cronologia


Tempo geológico e o conceito de transformação


Os aspectos cronológicos apresentam uma relação mais evidente com o conceito de tempo geológico e está relacionado à quantificação da idade dos eventos geológicos.

O primeiro autor a avaliar uma idade para a formação da Terra foi o arcebispo James Ussher, em 1650. Através da interpretação do livro do Gênesis e da sucessão de gerações, Ussher concluiu que a criação do mundo teria ocorrido às 9 horas do dia 23 de outubro do ano 4004 a.C. Assim, o Gênesis tornou-se a chave para a interpretação do passado terrestre. De acordo com a interpretação bíblica, Deus criou a Terra e, no sexto dia, criou o homem. Assim, a história da Terra coincidia com a história do homem.

A partir da segunda metade do século XVIII começaram a aparecer controvérsias mais acirradas com relação à idade da Terra e algumas interpretações e métodos que demonstrassem que a Terra teria mais que 6.000 anos, como afirmava Ussher. Mas foi somente em meados do século XIX que surgiu a necessidade de criação de métodos de datação da Terra com maior precisão.

Atualmente, o tempo geológico pode ser medido através de técnicas relativas ou absolutas. A primeira pode ser determinada através da estratigrafia e pela paleontologia e a segunda, por métodos geocronológicos, utilizando conceitos da radioatividade. No ensino fundamental, abordamos apenas as técnicas de datação relativa.