Programação

  • Informações gerais:

  • 1o. Encontro - 13/04.

    Destaque

    Apresentação do plano e construção coletiva das estratégias pedagógicas, metodologia, critérios de avaliação, entrega de trabalhos. Discussão com os alunos sobre suas expectativas em relação à disciplina;

    Aula de sensibilização – Que é Socioantropologia da alimentação?

    Pré-história e o desenvolvimento humano a partir do uso do fogo – por que a cozinha nos tornou humanos? Hominização e a revolução neolítica;

    A vantagem humana: o homo culinarius e o desenvolvimento do cérebro humano.



  • 2o. Encontro - 20/04

    Discussão sobre as várias dimensões dos estudos alimentares.

    Apresentação do Flash Talk, com base no episódio de podcast:

    Podcast para discussão: A MOÇA DA LATA

    A Nestlé reescreveu os doces brasileiros. Quando o Leite Moça já não podia ser oferecido aos bebês, a corporação suíça se adaptou rapidamente. Beijinho, pudim de leite, papo de anjo: todas as receitas tradicionais foram adaptadas para fazer do Brasil um alvo preferencial dos produtos da empresa, que soube se posicionar como amiga e educadora de toda uma geração de donas de casa. Esse episódio entrevista a pessoa responsável por essa operação e traz um final surpreendente. 

    Flash Talk Grupo 1 - Dayane Dresch, Laís Almeida, Luísa Cassuci, Paula Benatti e Thales Morais.


  • 3o. Encontro - 27/04

    Palestrante convidada: Flaviane Malaquias Costa 

    Tema: Alimentação e Cultura: domesticação das plantas alimentares.

    Texto complementar: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnx0ZW1wbGFydGVzMTh8Z3g6NDFjZTlhZDZhOTEzMTBiZg

    Podcast para discussão: O PRATO DO PRESO

    Comida estragada, insossa e insuficiente. As reclamações sobre as refeições oferecidas aos mais de 750 mil brasileiros presos é comum para quem convive com eles. Sejam familiares, membros da Defensoria Pública ou de órgãos independentes que fiscalizam as unidades prisionais. Neste episódio do Prato Cheio, falamos com todos esses grupos para entender que impacto a comida servida nas cadeias tem para a saúde dos presos, para as famílias e também para quem está do lado de cá dos muros, completamente alheio a esse universo.

    Flash Talk Grupo 2: Ernesto Vaughn Ramello, Isabella Brites, Laura Claudino Maziero, Lorena Bergamo de Oliveira e Pedro Dias de Freitas.

  • 4o. Encontro - 4/05

    Palestrante convidada: Profa. Maria Elisa Garavelo

    Tema: Alimentação: cruzamento de histórias (acesse o texto para leitura prévia, abaixo)

    Podcast para discussão: FAÇA AMOR, NÃO FAÇA CARNE

    Carne e masculinidade têm tudo a ver? E carne e machismo? Esse episódio do Prato Cheio liga os pontos entre heteronormatividade e o consumo de animais. Do pecado capital às bruxas nas fogueiras da Idade Média, do exercício de caça dos nobres europeus à 1ª Guerra Mundial, do churrasco de fim de semana à publicidade na televisão, nossa pesquisa passa a limpo a construção social em torno do consumo de carne. 


    Flash Talk Grupo 3: Emily Vitoria Goés de Paula, Giovana Degaspari Pinto, Janaina Lustosa Gonçales, Natalia da Silva Rocha, Samuel Biano Jacundino e Stella Pacheco Oliveira.

  • 5o. Encontro - 11/05

    Tema da aula: Revolução verde e o desenvolvimento da cadeia alimentar industrial.

     Texto de apoio: introdução da obra “O dilema do Onívoro”, disponível em: https://pagotto.files.wordpress.com/2018/05/o-dilema-do-onivoro-michael-pollan.pdf

    Podcast para discussão: COMIDA DE SANTO, COMIDA DA GENTE

    27 de abril de 2021 - Por admin_joio

    A comida ocupa um papel central nas religiões afro-brasileiras. No Candomblé, são os alimentos do Padê de Exu, ofertado no início de cada celebração, que abrem a comunicação entre nosso mundo e o mundo das divindades. É pela comida que os adeptos dessas religiões se conectam com os orixás. No passado, foi a comida a responsável pela liberdade física e financeira de muitas matriarcas de terreiro. Neste episódio do Prato Cheio, falamos sobre essa centralidade que a comida ocupa nas religiões afro-brasileiras, sobre como os alimentos sacralizados saíram dos terreiros e ganharam as ruas brasileiras e sobre o preconceito que atinge os símbolos dessas religiões — inclusive a comida. 


    Flash Talk Grupo 4 - Helena Martinez, Priscila, Iago Tanaka, Munira, Victória, Márcia.

  • 6o. Encontro - 18/05

    Tema da aula: A gastronomia moderna e a educação do gosto

    Como o “comer fora” mudou nossas vidas – a invenção do restaurante

    Texto de apoio: leitura da apresentação e aforismo iniciais da obra “A fisiologia do gosto” de Brillat Savarin, disponível em: https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/10587.pdf

    Podcast para discussão: O DESERTO DO CAIPIRA

    4 de maio de 2021 - Por admin_joio

     O diálogo entre cultura caipira e monocultura é um bocado tenso. Uma é marcada pelas relações locais e de compadrio. A outra, pela exportação aos quatro cantos do mundo, sempre de olho no maior lucro possível. O avanço dos eucaliptais pelo Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, fornece um exemplo de como o agronegócio pode destroçar aspectos sociais, ambientais e culturais formados ao longo de séculos. Hoje, uma área do tamanho de Pernambuco está coberta por florestas plantadas no Brasil. Seguindo o exemplo do boi e da soja, o eucalipto empreendeu a grande marcha ao oeste.

    Flash Talk Grupo 5: Gabriel Santos, Laura de Viti, Eduardo Festa, Luana Chiminasso, Gabriel Espessoto e Giovana Sofiate.

  • 7o. Encontro - 25/05

    Identidades culinárias nacionais – o que é o Brasil? Conversas em torno das obras de DaMatta, Câmara Cascudo e Carneiro.

    Cozinha brasileira – a redescoberta autóctone e as influências alóctones;

    Vídeo de apoio: “Raízes da Gastronomia Brasileira”. Disponível em:

    Podcast para discussão - CASA GRANDE, QUARTINHO DE EMPREGADA

     Arquitetura, alimentação e poder estão em constante diálogo. Esse episódio analisa como a arquitetura acompanhou a transformação da sociedade brasileira ao longo dos últimos dois séculos. Ou melhor, como a casa brasileira se transformou para manter um traço vergonhoso da nossa sociedade. Da senzala ao quartinho de empregada, chegando ao iFood, um percurso histórico e sociológico sobre cozinha, gênero e racismo.  

    Flash Talk - Grupo 6: Athos kaynnan, Carolina Bonando Mattos, Eike Yudi Nishimura Carmo, Elvira Verônica Vitti, Vitor Henrique Almeida e Breno Gabriel Ferraz.

  • 8o. Encontro - 1/06

    Fast food e a indústria da alimentação.

    Indústria alimentar e sociedade de consumo – food techs;

    Tendências de consumo – discursos em disputa: naturais X ultraprocessados.

    Podcast para discussão: CORPOS EM DISPUTA

    Este episódio registra o encontro entre dois espaços marcados por dominação e disputas de poder: o corpo e a alimentação. Usando como base o conceito de “nutricionismo”, criado pelo australiano Gyorgy Scrinis, falamos sobre culto ao corpo e distúrbios alimentares, sobre desnutrição e ajuda humanitária e sobre como o Brasil venceu o cabo de guerra contra a fome sem se render a uma visão reducionista da alimentação. 


    Flash Talk Grupo 7: Gustavo Ferraz Rodrigues, Josiene de Fatima Dias de Souza, Marina Vitoria Martin, Pedro Scheuermann Passini, Thiago Teixeira Alves, Vanessa Mayumi Imai.


  • 9o. Encontro - 8/06

    Gosto e consciência sócio-ambiental – Vandana Shiva e as “Monoculturas da mente”

    Debate sobre os conceitos de “segurança” e “soberania” alimentar.

     

    Palestra: “Agrobiodiversidade e Agricultura Familiar” - Prof. Dr. Fábio Frattini


    Episódio do podcast para o Fast Talk:

    Fritas acompanha?

    O McDonald’s agora quer ser chamado de Méqui e dizer que todo mundo tem uma mequizice. Mas a gente não se engana com essa tentativa de se mostrar coisa nossa. Esse episódio investiga o poder colonial por meio do estômago, partindo da violência da colonização portuguesa, dos ataques a culturas alimentares e chegando aos aplicativos de comida. Muito mais sutil que a pólvora, a rede de fast-food vem no combo da Guerra Fria, operando como uma espécie de embaixada dos valores que os Estados Unidos buscaram levar a cada rincão do planeta. 

    Grupo 8: Ana Caroline Pizzirani, Anna Julia Terenciani, Bruna Manesco, Heloiza Bortolozzo, Karina Amorim e Maria Degaspare.


  • 10o. Encontro - 15/06

    Comer a natureza: o bom, o limpo e o justo: movimento Slow Food,  revalorização da “cozinha das avós” – soul food comfort food;

    Novas tendências “saudáveis” – para onde vai a gastronomia? farm-to-table, Locavorismo, valorização do território, plantas alimentícias não convencionais (PANC) e novas tipologias. 

    Podcast para discussão Flash Talk

    Panela de Impressão
    Comida nas telas

    A comida está na moda e nas mídias! Vamos falar das diferentes visualidades que assumem a comida e provocam muitas reflexões: redes sociais, ficções e documentários, além de programas na tv! Faça a sua pipoca, bota o fone de ouvido e vem! *** Bibliografia: AZEVEDO, Elaine; PELED, Shay. Comida e Visualidades. Link: https://bit.ly/2Tc6EIP JACOB, H. Gastronomídia: os ambientes midiáticos e as linguagens da comida e da cozinha. 2012 CARDOSO , S.R.; ANTONIO, H.A.C. Comida, Sabor e Ação! A alimentação no Cinema como linguagem e identidade cultural. 2006 *** Festival: The Food Film Festival. Link: https://bit.ly/3oLs63a


    Grupo 9: Pamela Rebeca, Guilherme Cavalcanti, Otávio Reicher, Rafael Honda e André Guilherme.


  • 11o. Encontro - 22/06

    Comida e Revolução – cozinha e engajamento social – gastronomia como “arma”, o processo de “gourmetização” e educação do gosto e o conceito de coprodução; a persistência da fome;

    Podcast para discussão no Flash Talk:
    Panela de Impressão

    Porque a gente come o que come

    A terceira temporada do Panela de Impressão inicia com esse episódio pra responder "porque a gente come o que come"? E como aprendemos a comer? Porque comemos juntos ou separados? Pra essas questões conseguirem formar um episódio de podcast interessante e que valha a pena ser ouvido, só chamando as Ciências Humanas e Sociais. Se você aprendeu a comer ou pode escolher sua comida, esse episódio deve tocar você.

    ***

    Site da Escola Livre:

    www.comidaetc.com

    ***

    BEARDSWORTH, Alan; KEIL, Teresa. Sociology on the menu.

    SIMMEL, Georg The sociology of the meal.

    FLAMMANG, Janet A. The taste for civilization: food, politics and civil society.

    MENNELLA Julie;  BEAUCHAMP; Gary. Understanding the Origin of Flavor Preferences. 

    FIELDHOUSE, Paul. Food and Nutrition. Customs and Culture.


    Grupo 10: Ananda Santos Ferreira, Julia Ims Bortolozo, Karina Talita das Neves Silva, Luana Xavier Proença, Nicole Colombo Feltrin, Thays Cristina Wascheisk

  • 12o. Encontro - 29/06

  • 13o. Encontro - 6/07

    Alimentação do Futuro – você tem fome de quê?

    Como a Ciências dos Alimentos pode mudar o mundo? Debate sobre ideias promissoras para a indústria da alimentação.


  • 14o. Encontro - 13/07

    Atividade Avaliativa - Orientações:

    a) É permitida a pesquisa durante a atividade avaliativa e garantido o tempo da aula para a sua realização. Caso seja necessário mais tempo, poderão postá-la até o limite do dia 17/07, até às 12h;

    b) Não é permitido o uso de textos prontos de internet, caso seja necessário citar algo, mencione claramente a fonte utilizada;

    c) A avaliação não é puramente "conteudista". Serão valorizados aspectos como precisão conceitual, clareza na exposição e criticidade. Posicionem-se! Bom trabalho!

     

    1. Achados arqueológicos revelam rica 'dieta mediterrânea' na Pré-História – “Os habitantes de Gesher Benot Ya'aqov não só tinham uma dieta variada, mas demonstravam conhecimento sobre quais estações do ano eram mais adequadas para coletar diferentes tipos de alimento, além de já usarem fogo no processamento da comida. A variedade permitia nutrição saudável ao longo de todo o ano”. (http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2017/01/1851824-achados-arqueologicos-revelam-rica-dieta-mediterranea-na-pre-historia.shtml?FOLHA_KEY_1=70086431fa0b8080aebe890e6c6da444&FOLHA_KEY_2=b54159b7d6fe2c85daa4e4ff0bae8a5aacesso em 13/07/2021). Recentemente foi divulgada uma pesquisa sobre a diversidade na alimentação da dieta mediterrânea na pré-história, Um novo estudo das pesquisadoras brasileiras Karina Fonseca Azevedo e Suzana Herculano Houzel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, confirma que os seres humanos evoluíram cérebros maiores porque aprenderam a cozinhar seus alimentos. A hipótese de que cozinhar nos tornou os humanos que somos hoje não é nova. Ela tem sido defendida pelo antropólogo Richard Wrangham há um tempo, que argumenta que cozinhar ofereceu um impulso nutricional que aumentou o tamanho do nosso cérebro e nos deu mais tempo para outras atividades, como a caça e a vida social. Estas atividades, por sua vez, aumentaram ainda mais nossa inteligência. (https://hypescience.com/pesquisadoras-brasileiras-assar-a-comida-aumentou-nossos-cerebros/acesso em 13/07/2021).

    Escreva sobre a relação entre o desenvolvimento da cozinha na pré-história e o desenvolvimento da civilização?

     

    2. O que é alimentação do ponto de vista antropológico? Quando o alimento é cultura, segundo Massimo Montanari?

     

    3. “Um país com uma cultura alimentar estável não esbanjaria milhões com as charlatanices (ou senso comum) de um novo livro sobre dietas publicado a cada mês de janeiro. Não seria suscetível às oscilações do pêndulo com o pânico e os modismos associados a certos alimentos, nem, no espaço de poucos anos, à apoteose de um nutriente recém-descoberto e à demonização de outro. Não seria capaz de confundir barras de proteínas e suplementos nutritivos com refeições ou tomar cereais matinais como remédios. Provavelmente não permitiria que um quinto das refeições fosse consumido dentro de carros, nem que um terço de suas crianças fosse alimentado todos os dias em redes de fast-food. E certamente não seria nem de longe tão obeso.

    E essa cultura não ficaria tão chocada ao descobrir que há outros países, como a Itália e a França, que decidem questões ligadas aos seus almoços e jantares tomando como base critérios tão exóticos e anticientíficos como prazer e tradição, que comem toda espécie de comidas “não saudáveis” e – adivinhem – acabam sendo mais saudáveis e felizes ao comer do que nós.”

    Ao comentar a “dieta ocidental” estadunidense, Michael Pollan promove uma reflexão sobre a importância da cultura alimentar frente o processo de modernização da alimentação. Comente os seus argumentos.

     

    4. Defina “Revolução Verde”, seus impactos e faça um comparativo com as iniciativas agroecológicas e de agricultura familiar.

     

    5. Na sua opinião, qual é a importância da disciplina de Socioantropologia da Alimentação para a Ciência dos Alimentos? Cite um ou mais exemplos que julgue promissores e que possam conciliar tendências como saudabilidade, responsabilidade socioambiental e cultura alimentar na produção de alimentos.

    Obrigado por sua participação!

     

     


  • 15o. Encontro - 20/07

    Devolutiva, avaliação da disciplina e pendências acadêmicas.