Programação
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O curso irá abordar algumas técnicas de contraponto empregadas na música desde o século XX.
Avaliação: cada aluno irá compor três peças curtas (de 1 a 5 minutos de duração), explorando em cada uma delas uma das diferentes estratégias composicionais discutidas nas aulas. As peças deverão ser apresentadas presencialmente no dia designado, tocadas ao vivo ou a partir de uma gravação, com comentários do autor e debate com a classe. Cada peça deve ser acompanhada de um breve texto no qual são comentadas as estratégias adotadas e como elas se relacionam com o conteúdo estudado.
Bibliografia
ANTOKOLETZ, Elliott. The music of Béla Bartók: a study of tonality and progression in Twentieth-Century music. Berkeley, CA: University of California Press: 1984.
ANTOKOLETZ, Elliott. Twentieth-Century Music. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1992.
BERIO, L. e DALMONTE, R. Berio: entrevista sobre a música contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
BERGER, Arthur. "Problems of Pitch Organization in Stravinsky". Perspectives in New Music, v.2, n.1, Autumn-WInter 1963, pp. 11-42.
BERNARD, Jonathan. "Voice Leading as a Spatial Function in the Music of Ligeti". In: Music Analysis, v. 13, n. 2/3, pp. 227-253, 1994.
BERRY, Wallace. Structural functions in music. New York: Dover, 1987.
BOULEZ, Pierre. A música hoje. São Paulo: Perspectiva, 1981.
BOULEZ, Pierre. A música hoje 2. São Paulo: Perspectiva, 1992.
CAGE, John. Silence. Middletown, Connecticut: Wesleyan University Press, 1983.
CLENDINNING, Jane P. Contrapuntal techniques in the music of György Ligeti. Tese de Doutorado, Yale University, 1989.
CONE, Edward T. "Stravinsky, o progresso de um método". Tradução de Antenor F. Corrêa e Graziela Bortz. In: Música Hodie, Revista da UFG, v. 7, n. 1, 2007.
COOK, Nicholas. A guide to musical analysis. New York: Norton, 1992.
CORREA, Antenor Ferreira. Análise musical como princípio composicional. Brasília: Editora UnB, 2014.
FERRAZ, Silvio. Música e repetição: a diferença na composição contemporânea. São Paulo: EDUC, 1998.
GUIGUE, Didier. Estética da sonoridade: a herança de Debussy na música para piano do século XX. São Paulo: Perspectiva, 2011.
KOSTKA, S. Materials and techniques of twentieth-century music. Upper Saddle River, New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2006.
MENEZES, Flo. Apoteose de Schoenberg. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.
MENEZES, Flo (org.). Música Eletroacústica: história e estéticas. São Paulo: EDUSP, 1996.
MESSIAEN, Olivier. Technique de mon langage musical. Paris: Alphonse Leduc, 1944.
MESSIAEN, Olivier. Traité de rythme, de couleur e d'ornithologie. Tomo I, Paris: Leduc, 1994.
MIRKA, Danuta. The Sonoristic Structuralism of Krzysztof Penderécki. Olkusz, Drukarnia: Musica Academy in Katowice, 1997.
NATTIEZ, Jean-Jacques (ed.). The Boulez-Cage Correspondance. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
OLIVEIRA, João Pedro. Teoria analítica da música do século XX. Lisboa: Calouste Gulbekian, 1998.
OSMOND-SMITH, David. From myth to music: Lévi-Strauss's Mithologiques and Berio's Sinfonia. In: The Musical Quarterly, v. 67, n. 2, pp. 230-260, 1981.
PERLE, George. Symmetrical formations in the String quartets of Béla Bartók. In: Music Review, n. 16, November 1955.
PERLE, George. Twelve-Tone Tonality. 2nd ed. Berkeley and Los Angeles: University of California Press, 1996.
PERSICHETTI, Vincent. Twentieth century harmony: creative aspects and practice. London: Faber & Faber, 1978.
POUSSEUR, Henry. Apoteose de Rameau. Tradução de Maurício Ayer e Flo Menezes. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
SALLES, Paulo de Tarso. Villa-Lobos: processos composicionais. Campinas: Editora da Unicamp, 2009.
SALLES, Paulo de Tarso e DUDEQUE, Norton. Villa-Lobos, um compêndio: novos desafios interpretativos. Curitiba: Editora UFPR, 2017.
SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical [1937-48]. Tradução de Eduardo Seincman. São Paulo: EDUSP, 1993.
SHIMABUCO, Luciana Sayure. A forma como resultante do processo composicional de György Ligeti no Primeiro Livro de Estudos para piano. Campinas: Tese de Doutorado em Música, IA/UNICAMP, 2005.
STRAUS, Joseph. Introdução à Teoria Pós-Tonal. Tradução de Ricardo Bordini. Salvador e São Paulo: EDUFBA e Editora UNESP, 2013 [2005].
VAN DEN TOORN, Pieter C. The music of Igor Stravinsky. New Haven and London: Yale University Press, 1983.
VISCONTI, Ciro. Simetria nos Estudos para violão de Villa-Lobos. Jundiaí: Paco Editorial, 2016.
WEBERN, Anton. O caminho para a música nova. Tradução de Carlos Kater. São Paulo: Novas Metas, 1984.
ZUBEN, Paulo. Ouvir o som. São Paulo: Ateliê Editorial, 2005. -
Atonalismo e dodecafonismo.
Estratégias analíticas e composicionais: teoria dos conjuntos.
João Pedro Oliveira (1998, pp. 134-143) e Joseph Straus (2013, p. 204): a matriz T/I e as 48 versões de uma série.
- Matriz serial e as quatro formas de apresentação da série.
- Propriedades da matriz T/I.
- Soma de O e I equivalem à classe de altura inicial da matriz.
- Invariâncias e vetor intervalar.
- Subconjuntos da série.
- Combinatoriedade dos hexacordes seriais.
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Teoria dos conjuntos aplicada a música não serial: Debussy, Stravinsky, Bartók, Villa-Lobos, etc. O conceito de música(s) pós-tonal(ais).
Estratégias composicionais e analíticas para gerar música não serial a partir da teoria dos conjuntos.
Análise do Prelúdio nº 10 (La Cathedrale Engloutie) de Debussy: perspectivas tonal/triádica e conjuntos.
Ver STRAUS (2013), capítulo 4: "Centricidade, Coleções Referenciais e Pós-tonalidade Triádica" (pp. 143-198).
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Serialismo integral.
- Messiaen e o Estudo de valores e intensidades.
- Boulez e Stockhausen.
- John Cage.
- Ligeti e Berio.
"Disciplina" e "indisciplina" na organização serial de Le Marteau sans maître (1954) de Boulez.
- Messiaen e o Estudo de valores e intensidades.
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A gestualidade nas poéticas de Ligeti e Berio: as bases do "pós-serialismo".
A Escola polonesa: Penderécki e Lutoslawski: os blocos sonoros.
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Apresentação dos trabalhos:
As peças compostas pelos alunos podem ser apresentadas no período de 02/11 a 07/12.
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