Programação

  • Tópico 1

    Bibliografia

    Cohn, Richard. Audacious Euphony: Chromaticism and the Triad’s Second Nature. New York: Oxford University Press, 2012.

    Correa do Lago, Manoel A. O Círculo Veloso-Guerra e Darius Milhaud no Brasil: Modernismo Musical no Rio de Janeiro Antes da Semana. Rio de Janeiro: Reler, 2010.

    Estrella, Arnaldo. Os Quartetos de Cordas de Heitor Villa-Lobos. Rio de Janeiro: MEC/Museu Villa-Lobos, 1970.

    Fernandez, Oscar L. “A contribuição harmônica de Villa-Lobos para a música brasileira”. Boletin Latino Americano de Música, V/6, abril: 283-300, 1946.

    Guérios, Paulo R. Heitor Villa-Lobos: o caminho sinuoso da predestinação. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2ª ed. Curitiba: Editora do Autor, 2009 [2003].

    Hepokoski, James e Darcy, Warren. Elements of Sonata Theory: Norms, Types, and Deformations in the Late-Eighteenth-Century Sonata. New York: Oxford University Press, 2006.

    D’Indy, Vincent. Cours de Composition Musicale. Deuxième Libre – Premier Partie. Ed. Auguste Sérieyx. Paris: Durand, 1909.

    Mariz, Vasco. Heitor Villa-Lobos, Compositor Brasileiro. 11a ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989.

    Oliveira, João Pedro. Teoria analítica da música do século XX. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.

    Peppercorn, Lisa. Villa-Lobos, The Music: An Analysis of His Style. White Plains, NY: Pro/Am Music Resources, 1991.

    Piedade, Acácio. “A teoria das tópicas e a musicalidade brasileira: reflexões sobre a retoricidade na música”. El oído pensante 1. http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/oidopensante, 2013.

    Proksch, Bryan. “Forward to Haydn!: Schenker’s politics and the German Revival of Haydn”. In: Journal of the American Musicological Society, v.64, n.2, pp. 319-348, 2011.

    Propp, Vladimir. Morfologia do conto maravilhoso. Ed. Forense Universitária/Tempo Brasileiro, cedido à CopyMarket, 2001 [1928].

    Ratner, Leonard. Classic Music: Expression, Form, and Style. New York: Schirmer Books, 1980.

    Riedel, W. Rudolph E. Trois Grades ad Parnassum: Les Derniers Quatuors à Cordes (Nos. 15, 16 et 17) de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Utrecht, Nederlands: Albersen & Co. b.v. Den Haag, 1977.

    Rosen, Charles. Sonata Forms. New York: Norton, 1988.

    Rosen, Charles. The Classical Style: Haydn, Mozart, and Beethoven. Expanded Edition. New York: Norton, 1998.

    Salles, Paulo de Tarso. “Organização harmônica no movimento final do Quarteto de Cordas no. 15 de Villa-Lobos”. Anais do XVIII Congresso da ANPPOM. Salvador: UFBA, pp. 98-103, 2008.

    Salles, Paulo de Tarso. Villa-Lobos: Processos Composicionais. Campinas: Editora Unicamp, 2009.

    Salles, Paulo de Tarso. “Análise do material harmônico nos compassos iniciais do Noneto de Villa-Lobos”. Anais do XX Congresso da ANPPOM. Florianópolis: UDESC, pp. 1600-1607, 2010a.

    Salles, Paulo de Tarso. “Quarteto de Cordas no. 10 de Villa-Lobos: Densidade Temática e Releitura da Forma-Sonata. Anais do XX Congresso da ANPPOM. Florianópolis: UDESC, pp. 1608-1615, 2010b.

    Salles, Paulo de Tarso. “Haydn, segundo Villa-Lobos: uma Análise do Primeiro Movimento do Quarteto de Cordas no. 7 de Villa-Lobos”. Per Musi, Revista Acadêmica de Música, n. 25, jan-jun. Belo Horizonte: UFMG, pp. 27-38, 2012a.

    Salles, Paulo de Tarso. “Quarteto de Cordas no. 2 de Villa-Lobos: Diálogo com a Forma Cíclica de Franck, Debussy e Ravel”. Música Hodie, v.12 n. 1. Goiânia: UFG, pp. 25-43, 2012b.

    Salles, Paulo de Tarso. “Villa-Lobos: Desafiando a Teoria e a Análise”. Anais do IV Encontro de Musicologia de Ribeirão Preto: Intersecções da Teoria e Análise. Ribeirão Preto, SP (Brasil): FFCLRP/USP, pp. 81-95, 2012c.

    Salles, Paulo de Tarso. “National identity, modernity and other intertextual relations in the Ninth String Quartet of Villa-Lobos.” In: Pawlowska, Malgorzata e Malecka, Teresa. Music: Function and Value: Proceedings of the 11th International Congress on Musical Signification, 27 IX - 2 X 2010, Kraków, Poland, Volume 1: 684-697, 2013a.

    Salles, Paulo de Tarso. “Villa-Lobos and Nationality Representation by Means of Pictorialism: Some Thoughts on Amazonas”. In: Panos, N., Lymporioudis, V, Athanasopoulos, G., e Nelson, P. (org.). Proceedings of the International Conference on Music Semiotics, in Memory of Raymond Monelle. Edinburgh: The University of Edinburgh/IPMDS - International Project on Music and Dance Semiotics, 2013b.

    Salles, Paulo de Tarso. “Villa-Lobos e sua brasilidade: uma abordagem a partir da teoria das marcações (markedness) de Hatten”. In: Revista Portuguesa de Musicologia, Dossiê temático: Teoria Tópica e Retóricas de Identidade na América Latina, v. 4 n. 1, 2017a.

    Salles, Paulo de Tarso. “Inventando uma tradição: os quartetos de Villa-Lobos”. Libreto do Box com os CDs “Villa-Lobos – Quartetos de Cordas – Quarteto Bessler-Reis e Quarteto Amazônia”, São Paulo: Selo Sesc, CDSS 0091/17, 92p, 2017b.

    Salles, Paulo de Tarso e Dudeque, Norton (ed.). Villa-Lobos, um compêndio: novos desafios interpretativos. Curitiba: Editora UFPR, 2017.

    Salles, Paulo de Tarso e Oliveira, Ísis B. (ed.). Anais do II Simpósio Villa-Lobos. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Música, ECA/USP, 2012. Disponível no endereço eletrônico: http://www3.eca.usp.br/sites/default/files/form/ata/pos/ppgmus/Anais_do_Simposio_Villa-Lobos_rev_2014-libre.pdf (acesso em 8 de novembro de 2016), 2012.

    Straus, Joseph N. Introdução à Teoria Pós-Tonal. Salvador e São Paulo: EDUFBA/Ed. UNESP, 2013.

    Visconti, Ciro. Simetria nos Estudos para violão de Villa-Lobos. Jundiaí: Paco Editorial, 2016.

  • Tópico 2

    Primeira parte: métodos de análise:

    1. Teoria dos conjuntos
    2. Teoria neorriemanniana
    3. Teoria das tópicas
    4. Teoria de sonata


    Segunda parte: análises de trechos dos quartetos de Villa-Lobos. Desafios e metodologias adotadas no processo analítico.

    1. A forma sonata nos quartetos villalobianos.
    2. A linguagem harmônica: coleções referenciais, cadências, simetrias, etc.
    3. Tipos temáticos.

    Terceira parte: seminários. Temas:

    1. Os quartetos nº 2 e nº 3 em relação ao conceito de "sonata cíclica" de Vincent d'Indy (1909). D'Indy, V. Cours de Composition Musicale, cap. V, "La Sonate Cyclique"; Salles (2012b; 2012c); Salles, in Salles e Dudeque, 2017, pp. 419-464).
    2. Os quartetos Op. 33 de Joseph Haydn: a emergência do "estilo clássico" e a releitura villalobiana nos quartetos nº6, 7 e 8. Rosen, 1998, pp. 111-142, "Haydn from 1770 to the Death of Mozart, String Quartet"; Salles (2012a); Salles, in Salles e Dudeque, 2017, pp. 419-464).
    3. Tópicos musicais brasileiros nos quartetos nº5, 10 e 12 de Villa-Lobos. Piedade, A. (2013); Salles, P. T (2017a).

    Os seminários podem ser apresentados em duplas ou individualmente.



  • Tópico 3

    Trabalho

    Apresentar uma análise de um movimento em forma sonata de um quarteto de cordas de Villa-Lobos ou de outro compositor brasileiro contemporâneo a ele (por exemplo: Henrique Oswald, Alberto Nepomuceno, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, etc.).

    A abordagem analítica deve dialogar com pelo menos um dos temas discutidos no semestre, a saber: teoria de sonata, teoria das tópicas, teoria neorriemanniana e/ou teoria dos conjuntos. 

    Entrega: dia 18 de junho.

  • Tópico 4

    Análises apresentadas:

    Quarteto de Cordas nº6 (QC6), 1938: uso de forma sonata explorando o tipo monotemático desenvolvido por Joseph Haydn. Villa-Lobos provavelmente se baseou na análise que d'Indy fez da Sonata Hob. XVI:49 em Mi bemol maior publicada no Cours de Composition Musicale (1909). Um tema de caráter brasileiro, com alusão ao baião nordestino e às rabecas, é a base para diversas variações que o transformam de modo análogo ao que Schoenberg descreve como developing variation (traduzido como "variação progressiva" por Seincman ou "variação em desenvolvimento" por Dudeque).

    QC8 (1944): o tema inicial, apresentado em camadas superpostas nos quatro instrumentos, é uma representação idealizada, mas bastante fiel, do canto da espécie sabiá da mata (turdus fumigatus). Villa-Lobos empregou esse "tema do sabiá" em obras como o Martelo da Bachianas Brasileiras nº5 (1945) e também no QC3 (1916), cuja seção de recapitulação no I movimento é assinalada com esse tema, ausente no resto da obra.

    QC9 (1945) e QC10 (1946): ambos apresentam maior exploração do cromatismo, com alguns perfis melódicos que fazem lembrar o expressionismo de Schoenberg e Berg (especialmente a Suíte Lírica deste último).

  • Tópico 5

    Teoria das tópicas

    Que são tópicas?

    • Noções de semiótica (Peirce e Sausurre).
    • Semiótica musical e seus desdobramentos: Jean Molino, Nicholas Ruwet, Jean-Jacques Nattiez, Eero Tarasti, Raymond Monelle, Roberto Hatten, David Lidov, Kofi Agawu, etc.
    • Tópicas na música europeia: Classicismo, Romantismo, Modernismo.

    Tópicas na música latino-americana

    • Melanie Plesch
    • Bernardo Ilari
    • Diósnio Machado Neto
    • Rodolfo Coelho de Souza
    • Ilza Nogueira
    • Acácio Piedade
    • Maria Alice Volpe
    • Gabriel Moreira
    • Daniel Zanella dos Santos
    • Juliana Ripke
    • PTSalles
    O dossiê sobre tópicas latino-americanas na Revista Portuguesa de Musicologia (v.4, n.1, 2017): http://rpm-ns.pt/index.php/rpm/issue/view/29


  • Tópico 6

    Uso da teoria dos conjuntos

    • Pandiatonismo
    • Pós-tonalismo
    • Debussy, Ravel, Bartók, Stravinsky, etc.
    • Estratégias de segmentação: motivo, textura, etc.
    • Coleções referenciais e seus subconjuntos
    • Operações básicas: transposição e inversão
    • Numeração Forte

  • Tópico 7

  • Tópico 8

  • Tópico 9

  • Tópico 10