Agenda do Curso
8 março - 14 março
Favor imprimir para a primeira aula do dia 8 de março. Peço aos alunos de Canto Coral III que tragam também as partituras do ano passado, para cantarmos para os calouros na sexta-feira, dia 10/3.
Grato,
Marcos
15 março - 21 março
- Aquecimento e pronúncias
- Ride the chariot (Dionel)
- A Clare benediction (Jhony)
- Botequim (Iully)
- What needeth (Giovana)
- Cantares (Nadine)
- Lavadeira (Felipe)
22 março - 28 março
- Aquecimento e pronúncias
- A Clare benediction (Jhony)
- Botequim (Iully)
29 março - 4 abril
- Dia 29/3:
Tutti: Três apitos (Ana Maria), Upa, neguinho (Mateus P.), Galo garnizé (Bortot), Cantares (Nadine), What needeth (Giovana), Ride the chariot (Dionel), Clare benediction (Jhony)
- Dia 31/3: Schumann (naipes e tutti)
5 abril - 11 abril
- Naipes:
Capim de pranta (7/4)- Tutti
5/4:
Schumann
Três apitos
Upa, neguinho
Cantares
What needeth
7/4:
Clare benediction
Galo garnizé
Botequim
Ride the chariot
Lavadeira
19 abril - 25 abril
- Cantares (Nadine)
- Lavadeira (Felipe)
- Ride the chariot (Dionel)
- A Clare benediction (Jhony)
- Cantares (Nadine)
26 abril - 2 maio
Só tutti:
- Botequim (Iully)
- What needeth (Giovana)
- Schumann (Marcos)
- Três apitos
- Galo (Bortot)
- Upa (Mateus)
3 maio - 9 maio
Só tutti:
- Chegou a hora da fogueira (Amanda)
- Capim de pranta (????)
- Ride the chariot (Dionel)
- Lavadeira (Felipe)
- Chegou a hora da fogueira (Amanda)
10 maio - 16 maio
Quartetos na seguinte ordem:
- What needeth
- Schumann
- Chariot
- Clare benediction
- Galo
- Capim
- Botequim
- Três apitos
- Upa, neguinho
- Chegou a hora da fogueira
- Lavadeira
- Cantares
- What needeth
24 maio - 30 maio
Dia 24/5 Quartetos:
• What needeth
• Schumann
• Chariot
• Clare benediction
Dia 26/5 não haverá aula porque estarei na UNESP, em São Paulo, participando do Art Research Journal – V Encontro: Políticas Editoriais e Internacionalização
II Fórum Nacional de Editores de Periódicos da Área de Artes, na UNESP31 maio - 6 junho
31 maio
Quartetos
• Galo
• Capim
• Botequim
• Três apitos2 de junho
Quartetos
• Upa, neguinho
• Chegou a hora da fogueira
• Lavadeira
• Cantares14 junho - 20 junho
MUDANÇA DE AGENDA!!!
DEVIDO A UM IMPREVISTO, NÃO PODEREI DAR AULA DE CANTO CORAL AMANHÃ (14/6). IESTUDEM AS PARTES, PRINCIPALMENTE DAQUELAS INDCADAS NA AGENDA.
SEMANA QUE VEM, ÚLTIMOS TUTTIS PARA A AVALIAÇÃO DO DIA 28/6. JÁ ADIANTO PARA QUEM TEM FILMADORA PARA QUE FAÇA A GENTILEZA DE LEVAR E FILMAR, PARA A EXIBIÇÃO COMENTADA NA ÚLTIMA AULA DO DIA 30. PEÇO DESCULPAS PELO TRANSTORNO.- 14/6: ensaio de naipe para solucionar problemas. Depois, tutti, com cada responsável pelas músicas:
- What needeth
- Schumann
- Capim
- Fogueira
- Upa, neguinho
- Cantares
- 16/6: feriadão (Corpus Christi). Não haverá aula.
- 14/6: ensaio de naipe para solucionar problemas. Depois, tutti, com cada responsável pelas músicas:
21 junho - 27 junho
21 e 23 de junho
Últimas aulas com tutti, todo o programa do dia 28/6:
Apresentação/avaliação das classes de Canto Coral I e III do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo
Prof. Responsável: Marcos Câmara de Castro
Dia 28 de junho (quarta-feira) de 2017
Hora: 9h
Local: Sala de Concertos da Tulha
Canto Coral I e III
Banca: Profa. Dra. Simone Machado, Profa. Dra. Silvia Berg e Professora Yuka de Almeida Prado
1. What needeth all this travail (Wilbye) – direção: Giovana Ceranto
2. Am Bodensee op. 59, n.2 (Schumann) – direção Marcos Pessoa
3. Ride the chariot (Spiritual/ Smith) – direção: Dionel Resende
4. Clare benediction (Rutter) – direção: Jhony de Souza Pinto
5. Galo garnizé (Fonseca) – direção: Guilherme Bortot
6. Capim de pranta (Lacerda) – direção: Luana Oliveira
7. Conversa de botequim (Ruzanowsky): direção: Iully Benassi
8. Três apitos (Carvalho) – direção: Tales Thomaz de Souza
9. Upa, neguinho (Ruzanowsky): Mateus Parizi
10. Chegou a hora da fogueira (Rodrigues): Amanda Tonaki
11. Lavadeira (Mahle): Felipe Rissatti
12. Cantares (Miranda): Nadine Morais
01) What needeth all all this travail
Quem necessita de todo este incômodo e confusão,
Encurtando os doces prazeres da vida
Para buscar este tesouro distante
Naqueles climas quentes, sob o Phebus escaldante?
Oh, tolos!, vocês não podem ver
Um movimento mais próximo
Na doce face de minha amada,
Onde a natureza exibe todos os tesouros
Que os olhos vêem e o coração conhece?
Rubis e diamantes delicados e pérolas orientais em abundância;
Coral e Âmbar mais doces e preciosos
Do que aqueles que os mares do sul ou as Molucas podem-nos emprestar
Ou que as Índias Orientais e Ocidentais nos mandam? (MCC)
02) Am Bodensee op. 59 n.2/2. Trata-se da segunda parte de uma das canções pertencentes ao conjunto de quatro canções – Vier Gesänge Op. 59” – compostas para coro a cappella por volta de 1845 por Robert Alexander Schumann. Prodígio como pianista, Schumann também possuía forte conhecimento literário, tornou-se virtuose do piano até que uma deformação incurável de um dedo encerrou sua carreira, foi o principal representante da música romântica alemã e sua obra pode ser comparada com a do polonês Frédéric Chopin, Schumann faleceu em 1856 após ser internado numa casa de saúde mental. As grandes obras poéticas de Schumann se concentram a partir de 1840 e grande parte das canções foram feitas a partir de poemas lidos pelo compositor (por Marcos Vinicius Pessoa).
De volta à patria,
Eu esperava apertar tuas mãos de lírio
E que pudéssemos nos deleitar em nossa intimidade
De volta à pátria,
Infelizmente para mim,
Tu me precedeste em direção a uma pátria muito melhor,
Oh, minha querida!
De volta à patria,
Desejo levar meu barco
A um país melhor, oh, minha querida!
Fontes:
https://educacao.uol.com.br/biografias/schumann.jhtm
http://www.lieder.net/lieder/get_text.html?TextId=28881&RF=1
The Oxford Dictionary of Music – Michael & Joyce Kennedy & Tim Rutherford – Johnson
03) Ride the Chariot tem um significado especial principalmente durante a escravidão. Ride the Chariot ou em português “eu vou montar a carruagem” significa “A tentativa de fuga é amanhã” uma musica de esperança para a sonhada liberdade da escravidão (por Dionel Resende).
04) A Clare Benediction. Publicada pela primeira vez em maio de 1998, este coral foi escrito pelo compositor e maestro britânico John Rutter (1945) e dedicado ao Clare College de Cambridge, onde Rutter estudou e posteriormente foi professor e diretor musical. O texto da peça, que também é de sua autoria, possui um caráter religioso, cristão, e sugere uma série de bençãos em seu desenvolvimento (por Jhony de Souza Pinto).
05) Galo Garnizé é uma canção do folclore brasileiro da região rural de Minas Gerais cuja letra foi eternizada por Henrique Foréis Domingues, compositor, cantor e radialista carioca conhecido como "Almirante", através de uma gravação realizada em 1929. Ganhou um arranjo para coro de Carlos Alberto Pinto Fonseca (1933-2006), professor e compositor mineiro que atuou como regente do coro "Ars Nova" da Universidade Federal de Minas Gerais por 41 anos, chegando a ser considerado na época o melhor conjunto vocal do Brasil. A música possui uma forte marcação rítmica característica do ritmo nordestino baião realizada pelas acentuações da própria letra e pelas vozes do acompanhamento - possivelmente pelo fato de Carlos Alberto ter estudado da Universidade Federal da Bahia, onde se formou em regência, sofrendo influência de sua cultura (por Guilherme Bortot).
Fontes:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa560846/almirante
https://icapf.wordpress.com/quem-foi-carlos-alberto-pinto-fonseca/
http://musica.ufmg.br/coralarsnova/index.php/2016/08/19/lancamento-04/ (Bortot)
06) Capim di pranta, foi extraída do livro “Estudos de Folclore”, de Luciano Gallet - compositor, professor, pianista, regente e folclorista, nascido no Rio de Janeiro, em 28 de junho de 1893. Apresentada com arranjo de Osvaldo Lacerda (São Paulo, junho de 1958), é uma obra cujo tema é um jongo - forma de expressão afro-brasileira, que integra instrumentos de percussão, danças coletivas e prática de magia, trazida por escravos de origem bantu, sequestrados da região atualmente denominada por República de Angola. A canção, num misto de linguagem coloquial e regionalismo, conta a história de escravos que enquanto cultivavam a lavoura, tinham de trabalhar para tentar conter a grama, que ameaçava as plantações (por Luana Oliveira).
07) Conversa de Botequim é um samba de 1935, composto por Noel Rosa (1910-1937), que escreveu a letra, e OsvaldoGogliano (1910-1962), conhecido como Vadico, que compôs melodia, com quem Noel fez muitas parcerias. Essa musica é uma das mais gravadas e conhecidas de Noel Rosa. Ela se passa em um botequim, lugar muito conhecido pelo autor eretrata uma cena cotidiana do personagem, o típico malandro da época que tentava conseguir tudo com uma boa "conversa fiada". Os biógrafos de Noel consideram "conversa de botequim" uma peça notável da musica popular brasileira, afirmando que ela tem um casamento harmonioso entre a letra e a melodia, conseguidos pelas acentuações e pontuações do texto (por Iully Benassi).
Fontes:
http://museudacancao.blogspot.com.br/2012/11/conversa-de-botequim.html
http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/661/pdf
08) O grande compositor Noel Rosa escreveu a música Três Apitos baseado na fábrica de tecidos Confiança localizada em Vila Isabel, onde hoje se encontra o Supermercado Extra Boulevard. A fábrica de fiação e tecidos foi fundada em Abril de 1885 representando o inicio da industrialização no Rio de Janeiro. Localizada na Rua Maxwell, a fábrica tinha ao seu redor vilas operárias e alguns casarões de maior porte. O estabelecimento foi desativado após 85 anos de atuação, e sua chaminé construída em 1894 ainda se mantém no mercado (por Mateus Parizi).
Uma das maiores inspirações de Noel eram as mulheres e com esta canção não foi diferente. Noel Rosa tinha um relacionamento com Clara, vizinha e conhecida da família. A moça era operária da fábrica, e seu grande admirador era atraído pelos apitos que indicavam o término do expediente de trabalho. Exibido como sempre foi, Noel passava em seu carro fazendo questão que sua presença fosse notada. Porém há controvérsias sobre a musa inspiradora da música. Existem relatos que mostram que a música não foi dedicada a Clara, mas sim à Josefina que trabalhava numa fábrica de botões localizada no Andaraí, e era um caso a parte ao seu namoro. Porém Não existem comprovações referentes à verdadeira homenageada pelo poeta, pois até o próprio não deixou claro sua intenção em 1936 quando disse que “outra operária de fábrica, se encaixaria nessa canção” (por Tales Thomaz de Souza).
FONTE: http://feiticodonoel.blogspot.com.br/2009/11/fabrica-de-tecidos-e-os-tres-apitos.html
09) Lavadeira (Felipe Rissati)
Partitura disponível em <http://www.funarte.gov.br/projetocoral/wp-content/uploads/2011/05/carimbo.pdf> faz parte das nove canções que compõem a série Toadas de catimbó que são uma excelente representação das tradições culturais do estado do Pará”, além de abundante em ritmos e harmonias. As canções podem ser apresentadas não apenas como uma suite, mas individualmente ou em pequenos grupos (MCC).
10) Cantares foi composta em 1969 por Ronaldo Miranda, compositor brasileiro e atualmente professor de composição do departamento de música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Essas são palavras do próprio compositor: “Musiquei o poema original de Walter Mariani – que se intitulava CANTAR DO AMOR PURO – apenas grafando a melodia e deixando o acompanhamento harmônico a critério do piano ou violão que acompanhariam o intérprete vocal. A peça ficou assim, guardada na gaveta, até o ano de 1984, quando entra em cena – na história dessa obra – o conjunto de música antiga carioca QUADRO CERVANTES, que já existia há vários anos, e era integrado por : Clarice Szajnbrum (soprano), Rosana Lanzelotte (cravo), Myrna Herzog Feldman (viola-da-gamba) e Helder Parente (flauta doce). A música tem um refrão néo-renascentista e estrofes brasileiras, de caráter modinheiro ou seresteiro. O poeta Walter Mariani morreu sem ver o sucesso do seu texto. Mudei o título do poema original – Cantar do amor puro – para CANTARES, mas os versos são integralmente dele, Mariani" (Nadine Morais).
Que venha se tiver de vir
esse amor assim, assim.Que venha brando como a brisa imaterial da madrugada
Calmo e sem pernoites
Mais feito de auroras que de noites.Que venha se tiver de vir
esse amor assim, assim.Venha em silêncio como um barco deslizando na corrente,
Suave e com recato,
Mais feito de olhar que de contato.Que venha se tiver de vir
esse amor assim, assim.Que venha pobre como as aves imigrantes sem pousada,
Franco e contente,
Mais feito de futuro que de presente.Que venha se tiver de vir
esse amor assim, assim.Que venha assim esse amor a mim,
Se vier por si,
Se vier por ti.