Kursthemen
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Professor estará como pesquisador visitante no exterior até o dia 28 de fevereiro. Portanto, aulas começam logo depois do carnaval.
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O que foi a Época Moderna?
O Império Otomano e a Época ModernaLeituras obrigatórias:
a) PINORI, Gino de Castro; CARVALHO, Daniel Gomes de Carvalho (2024). Aspectos da(s) ideia(s) de Europa na Época Moderna. Dialogos, 28(1), 211-236. Link para o texto: https://doi.org/10.4025/dialogos.v28i1.71784
b) SOUZA, Laura de Mello e. “Idade Média e Época Moderna: fronteiras e problemas”, Signum, Revista da Associação Brasileira de Estudos Medievais, 2005, n. 7, pp. 223-48.
c) ARAÚJO, André de Melo; DORÉ, Andrea; LIMA, Luís Filipe Silvério; MACHEL, Marília de Azambuja RIibeiro; RODRIGUES, Rui Luis. A Época Moderna: Uma Introdução. Petrópolis: Editora Vozes, 2024, p. 11-36.
Complemento (em todo este programa da disciplina, os complementos, é claro, não são obrigatórios):
História Pirata #3 - Uma Longa Idade Média? https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-3-uma-longa-idade-media-com-daniel-gomes
História Pirata #136 - O Que foi a Época Moderna? https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-136-o-que-foi-a-epoca-moderna -
A Invenção do Renascimento
Arte, Tempo e Renascimento(s)
Leituras obrigatórias:a) BROTTON, Jerry. O Bazar do Renascimento: da rota da seda a Michelangelo. São Paulo: Grua, 2009. “Introdução” e “Capítulo 1 – O Renascimento Global”, p. 1-61.
b) PANOFSKY, Erwin. Renascimento e Renascimentos da Arte Ocidental. Lisboa: editorial Presença, 1960. 17-39, 62-68, 153-160
Complemento
KOSSOVITCH, L. Contra a ideia de renascimento. In: Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras; 1994. Link para o texto: https://artepensamento.ims.com.br/item/contra-a-ideia-de-renascimento/
História Pirata #36 - Renascimento Cultural e História com Luiz Cesar de Sá (UnB) https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata36-renascimento-cultural-e-historia-com-luiz-cesar-de-sa História Pirata #111 - Renascimento e Humanismo, com Marília de Azambuja Ribeiro Machel (UFPE): https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-111-renascimento-e-humanismo-com-marilia -
O Republicanismo
Maquiavel e o Republicanismo
Leituras obrigatórias:a) POCOCK, J. A. G. O Momento Maquaveliano. Eduff, 2022. Ler Item 3 da Parte 1: “III – O Problema e seus modos C) A Vita activa e o Vivere civile. “ (p. 41-66, 25 páginas)
b) SKINNER, Quentin. As Fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 91-133 (42 páginas).
Complemento:
História Pirata #74 - Contextualismo https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-74-contextualismo -
Lutero e o Luteranismo
Calvino e o Calvinismo
Leituras obrigatórias:a) LUTERO, Martinho, Da Liberdade do Cristão, texto integral (50 páginas)
b) CALVINO, J., Sobre o Governo Civil, p. 77-142 (65 páginas): In: HÖPFL, Harro. Lutero e Calvino - Sobre a Autoridade Secular. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Complemento:
História Pirata #5 - Reforma Protestante: https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-5-reforma-luterana -
Reforma Católica e Contrarreforma
A Magia e o Mundo Natural
Leituras obrigatórias:a) CLARK, Stuart. Pensando com demônios: a ideia de bruxaria no princípio da Europa Moderna. Edusp, 2006. Ler Capítulo 8: Mulheres e Bruxaria.
b) THOMAS, Keith. Religião e o declínio da magia, de Keith Thomas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. Ler Capitulo 1 inteiro.
Leitura optativa:
c) RODRIGUES, Rui Luís. Reforma e Contrarreforma. São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 115-138.
Complemento:
Caça às bruxas: razões e debates a respeito de uma perseguição, com Sílvia Liebel (UFRJ) e Lívia Torquetti (Unicamp) https://leituraobrigahistoria.com/podcast/caca-as-bruxas-razoes-e-debates-a-respeito-de-uma-perseguicao/
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O Problema do Estado
A Guerra Civil na França
Leituras obrigatóriasa) ELLIOTT, John H. A Europa Dividida, 1559-1598 (1968). Lisboa: Presença, 1985, p. 53-77 (24 páginas)
b) SCHAUB, Jean-Frédéric. La notion d’État moderne est-elle utile? Remarques sur les blocages de la démarche comparatiste en histoire. Cahiers du monde russe, 2005, 46.1-2: 51-64. [disponibilizarei uma tradução] Link para texto completo: https://journals.openedition.org/monderusse/8775
Complemento:
História Pirata #105 - Existiu Estado na Época Moderna? Com Renata Fernandes (UFG) https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-105-existiu-estado-na-epoca-moderna-com-renata-fernandes -
PROVA 1 - VERIFICAÇÃO DE LEITURAS – HISTÓRIA MODERNA
ü O estudante deve responder 8 das 10 perguntas disponíveis. Caso responda mais de 8, serão corrigidas apenas as 8 primeiras.
ü Cada pergunta vale 0,5 ponto, totalizando 4 pontos na nota final da disciplina.
ü Cada resposta deve conter entre 10 e 20 linhas, com formatação em Times New Roman, tamanho 12, espaçamento simples (o que totaliza, se as 20 linhas forem utilizadas, cerca de 5 páginas por discente). A partir da linha 21, a resposta não será considerada.
ü Respostas por e-mail (daniel.gomes.carvalho@usp.br) em arquivo de pdf, no qual deve conter seu nome, número USP e período em que está matriculado formalmente (diurno/noturno).
ü Prazo: 25/04/2025
QUESTÕES
Aula 1
1. Comente o papel da alteridade e da história na constituição da identidade europeia na Época Moderna.
2. Como, a partir da historiografia trabalhada no curso, é possível rever o paradigma da transição nas leituras sobre a Época Moderna?
Aula 2
3. Como o problema relativo ao “princípio da disjunção”, em vez de mero artifício na discussão sobre história da arte, representou um posicionamento amplo e específico na historiografia do Renascimento?
Aula 3
4. Como, no texto selecionado de As Fundações do Pensamento Político Moderno, Quentin Skinner recebe a tese clássica de Hans Baron?
5. Para John Pocock, em O Momento Maquiaveliano, o humanismo cívico não representa apenas um conjunto de posições políticas, mas carrega uma determinada visão da ação humana e da história, na qual as gerações estariam no limiar de enxergar a si próprias, em suas palavras, como “equidistantes da eternidade.” Explique.
Aula 4
6. A justificação pela fé, em vez de converter-se em reivindicação por democracia, como poderíamos (anacronicamente...) supor, teve como consequência fundamental a proposta de obediência derivada da assim chamada teoria dos dois reinos. Explique.
7. A partir do capítulo XX do livro 4 da Institutio christianae religionis , de João Calvino, apresente o problema teológico-político na obra do autor.
Aula 5
8. Segundo Stuart Clark, “no século XVI, não havia uma ‘comunidade científica’, mas uma Babel de seita e vozes conflitantes.” Comente a afirmação, levando em consideração nossas discussões sobre natureza e bruxaria no século XVI.
Aula 6
9. Em Crítica e Crise, ao comentar as consequências do Édito de Nantes, Koselleck afirmara que, ao despolitizar a consciência privada, arma-se a disjunção entre o homem e o cidadão, a convicção íntima e a legalidade externa, criando as bases para que o Iluminismo, numa perspectiva invertida, julgue a política a partir tribunal da razão. A partir dessa perspectiva, comente a relação entre reforma protestante, guerra civil e conversão da religião ao estatuto de opinião.
10. “Não se punha, portanto, a questão de governar acima das facções. A arte da governação consistia em governar através delas, como Elizabeth demonstrou em Inglaterra”. Articule a passagem do texto de Elliott (p. 56-58) com a discussão a respeito do Estado Jurisdicional e da Monarquia Compósita.
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Século XVII, a Guerra dos 30 Anos
O Problema do Barroco
Leitura obrigatória:a) BAETA, Rodrigo Espinha. Teoria do barroco. EDUFBA: PPGAU, 2012. Ler Introdução e capítulo intitulado “As Primeiras Teorias e Discurso sobre o Barroco”. O livro pode ser baixado em https://repositorio.ufba.br/handle/ri/32106
Complemento:
História Pirata #9 – O Barroco no Brasil e o Barroco na Europa, com André Honor (UnB) https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-9-barroco-europa-x-brasil-com-andre-honor -
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Os Países Baixos - O Século de Ouro
Leituras obrigatórias:a) CARVALHO, Daniel Pimenta de Oliveira; PATUZZI, Silvia. Monarquia bourbônica e revoltas da Fronda. In: A Época Moderna: São Paulo, Editora Vozes, p. 557-586.
Leituras optativas:
ISRAEL, Jonathan I. The Dutch Republic: Its Rise, Greatness, and Fall, 1477-1806. 1995.SCHAMA, Simon. O Desconforto da riqueza à cultura holandesa na época de ouro: uma interpretação. Companhia das Letras, 1992.
Complemento:
Quentin Skinner sobre Hobbes
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Aula 9 (JÁ FOI) - 14/05 (noite) e 15/05 (tarde) - Aula será ministrada pela professora convidada, Verônica Calsoni (UFTM)
As Revoluções Inglesas
Leituras obrigatórias:a) HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a Revolução inglesa de 1640. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. . Ler Introdução (p. 27-29) e Capítulo 6, « Uma Nação de Profetas » (p. 87-99) Total 15 páginas.
b) LIMA, Luís Filipe Silvério ; LIMA, Verônica Calsoni. As Ilhas Britânicas e revoluções do século XVII. In: A Época Moderna: São Paulo, Editora Vozes, p. 587-612.
c) STONE, L. Causas da Revolução inglesa 1529-1642. Bauru, SP: Edusc, 2000. Páginas 115-167 (52 páginas)
Complemento:
Cliocast #082 Revoluções Inglesas, com Verônica Calsoni (UFTM) https://cliohistoriaeliteratura.com/2022/02/23/revinglesas/
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=y0S6uTMgZPI&t=5429s -
Capitalismo, Grande Divergência e Revolução Industrial
Leituras obrigatórias:a) ALLEN, Robert C. História econômica global: uma breve introdução. L&PM, 2018. Ler capítulos 1, 2 e 3.
b) MARQUES, Leonardo; MENZ, Maximiliano Mac. Capitalismo. In: A Época Moderna: São Paulo, Editora Vozes, p. 557-586.
c) VILLELA, André. "As origens da grande divergência: uma sistematização do debate acerca da ascensão do Ocidente." História Econômica & História de Empresas XII 2 (2009): 129-168.
Complemento:
História Pirata #123 - Capitalismo, Wallerstein e Sistema-Mundo, com Rafael Marquese
https://soundcloud.com/user-409417183/historia-pirata-123-capitalismo-wallerstein-e-sistema-mundo -
O(s) Iluminismo (s)
Leituras obrigatórias:a) KANT, Immanuel et al. Resposta à pergunta: que é esclarecimento. Textos seletos, v. 9, 1985 (Ler Texto Integral - 9 páginas).
b) LILTI, Antoine. A Herança das Luzes: Ambivalências da Modernidade. Rio de Janeiro: Editora UFF, 2024, partes II e III: “A Civilização é Europeia?” e “Vertigens de um Universalismo revolucionário”, p. 81-128.
c) LILTI, Antoine. A invenção da celebridade. Editora José Olympio, 2018. Ler Introdução (Celebridade e Modernidade, p. 9-28) e capítulo 5 (A Solidão do homem célebre, p. 181-258)
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As Revoluções Atlânticas
Alexis de Tocqueville e a Era das RevoluçõesLeituras obrigatórias
a) MARTIN, Jean-Clément. La Revolución Francesa – Una Nueva Historia. Barcelona: Crítica, 2019. Ler capítulo El tiempo de las revolutiones. p. 11-41 (30 páginas)
b) TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. Os alunos deverão ler os Capítulos 1 e 3 do Livro 1 (Juízos contraditórios sobre a Revolução e A Revolução francesa foi uma revolução política que procedeu à maneira das revoluções religiosas, 6 páginas), o Capítulo 5 do Livro 2 (a centralização introduziu-se em maio aos antigos poderes e suplantou-os sem destruí-los, 3 páginas) e o Capítulo 1 do Livro 3 (Os Homens de Letras tornaram-se, em meados do século XVIII, os principais políticos do país, 7 páginas)
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O Caribe Revolucionário: Jamaica e Haiti
Leituras obrigatórias:
a) BUCK-MORSS, Susan, Hegel e o Haiti. Texto em: https://www.scielo.br/j/nec/a/Rms6hs73V39nPnYsv44Z93n/?lang=pt
b) TROUILLOT, Michel-Rolph. Silenciando o passado: poder e a produção da história, 1995. Ler capítulo 3, “uma história impensável”.
BROWN, Vincent. Uma guerra afro-atlântica: A Revolta de Tacky e a resistência negra no Caribe. Zahar, 2024. -
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A Revolução Francesa – Parte 1
Leituras obrigatórias:
a) CARVALHO, Daniel Gomes de. A Revolução Francesa dos historiadores: os trabalhos que formaram o nosso conhecimento sobre o tema (Artigo). In: Café História – história feita com cliques. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/historiografia-da-revolucao-francesa/. Publicado em: 6 out. 2019
b) CARVALHO, Daniel Gomes de. Revolução Francesa. São Paulo: Editora Contexto, 2022. Ler do começo até a página 43.
c) FURET, François. Pensando a revolução francesa. Editora Paz e Terra, 1989. O aluno deverá ler o capítulo “O Catecismo revolucionário”, que nesta edição encontra-se nas páginas 99-144 (45 páginas).
d) A Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão (1 página)
Complementos:
Episódios do História Pirata sobre Revolução Francesa = #108, #113, #99, #86, #81 e #11 -
A Revolução Francesa – Parte 2
Leituras obrigatórias:a) HUNT, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Editora Companhia das Letras, 2007. Ler todo o capítulo 2, chamado “Formas simbólicas da prática política”
b) ROBESPIERRE, Maximilien de. Discursos e Relatórios na Convenção. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 1999 – Ler discurso de 3 de dezembro de 1792 (sobre o julgamento de Luís XVI, 10 páginas), o discurso de 24 de abril de 1793 (Sobre a nova declaração de direitos 8 páginas) e o discurso de 25 de dezembro de 1793 (Sobre os princípios do governo revolucionário 10 páginas).
Complemento:
História Pirata no Youtube – Robespierre: herói ou ditador? -
Convite (2o semestre) - 14, 19, 20, 21 e 22 de Agosto, Evento de História Moderna, "Mundos em Colisão""
No segundo semestre, teremos o maior evento de História Moderna de toda a história de nosso departamento, com pesquisadores(as) de todo o Brasil e do mundo. O evento ocorrerá nos dias 19, 20, 22 e 22 de agosto e terá uma sessão preliminar no dia 14 de agosto. O evento, é claro, não faz parte de nosso curso, mas deixo aqui o convite. Haverá emissão de certificados. Em breve, disponibilizo mais informações.