Desde o início do século XXI, a Internet, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e as aplicações digitais têm infiltrado cada aspecto da vida humana e reformado as atividades sociais, legais e econômicas, haja vista os desdobramentos da ‘economia digital’. A ‘economia digital’ é atualmente percebida como algo que abrange toda a economia sem limites geográficos, impactando a sociedade informacional, entendida como a sociedade e economia informacional, caracterizada pela dependência da produtividade e competitividade na capacidade de gerar, processar e aplicar de maneira eficiente as informações baseadas no conhecimento científico e tecnológico. A noção de ‘economia digital’ tem sido frequentemente utilizada para referir-se às transformações que ocorrem nos padrões de produção, consumo e comércio. A natureza abrangente dessa transformação tem levado muitos autores a identificá-la como quarta revolução industrial ou 4.0. Isso coloca enormes desafios para a regulação jurídica da ‘economia digital’ e da sociedade informacional por ela gerada, tanto no plano nacional como no internacional, tendo em vista especialmente a natureza ainda difusa e não totalmente compreendida do ambiente digital e do contínuo processo de evolução das economias digitais. O estudo sobre o impacto da economia digital e do desenvolvimento tecnológico na sociedade requer um olhar interdisciplinar e aprofundado pelo aplicador do Direito. Portanto, esta disciplina objetiva fomentar pesquisa sobre temas relacionados à economia digital, sociedade informacional, direito e novas tecnologias, como, em especial, Proteção de Dados Pessoais, Inteligência Artificial, Big Data, Smart Contracts, Blockchain, Impressão em 3D, segurança cibernética, dentre outros. A disciplina tem como missão analisar a produção jurídica brasileira e estrangeira, sempre considerando a realidade socioeconômica e tecnológica brasileira. Em suma, a disciplina está intrinsecamente relacionada à linha de pesquisa “Desenvolvimento, Democracia e Instituições” e aos projetos de pesquisa “Ambientes e desenvolvimento: avaliação de políticas públicas e atividades impactantes sobre o ambiente natural, urbano, cultural e laboral”. Além disso, esta disciplina visa a preparar os profissionais do Direito para lidar com os conflitos sociais já existentes e muito comuns dado o uso massivo da tecnologia da informação em diversos setores.
Capacitar para a compreensão, descrição e análise dos fenômenos jurídicos em suas manifestações concretas, por meio de técnicas de pesquisa empírica. Promover a análise e o debate de resultados de pesquisas empíricas em direito. Promover a reflexão e reformulação de conceitos jurídicos a partir de dados empíricos. Capacitar para a compreensão, descrição e análise dos fenômenos jurídicos em suas manifestações concretas, por meio de técnicas de pesquisa empírica. Promover a análise e o debate de resultados de pesquisas empíricas em direito. Promover a reflexão e reformulação de conceitos jurídicos a partir de dados empíricos.
Compreender o papel do Estado atual como promotor do desenvolvimento, principalmente pelo exercício das múltiplas funções da Administração Pública, conforme um regramento jurídico próprio que tem se adaptado às recentes demandas sociais que qualificam novas dimensões do interesse público.