Música erudita contemporânea: valor estético e valor simbólico
A pluralidade de reapropriações através de tempos, lugares, gêneros e estilos a que as músicas hoje estão expostas sugere que seu valor estético não está dissociado de seu valor simbólico. Sem qualquer reducionismo sociológico, muito menos tentando destruir uma suposta “aura” da obra musical, vê-se que as ações e estratégias individuais dos compositores inserem-se na luta social de representação e classificação na prática coletiva. Uma etnografia da Música Erudita Contemporânea encontra seu primeiro obstáculo em seu próprio meio, devido à recusa de seus atores em enxergar a própria realidade e à resistência dos interesses imediatos de dominação que um estudo do presente questionaria. Este artigo aborda os espaços de criação e reprodução musical e busca subsídios para uma crítica das poéticas, visando contribuir para uma renovação da prática musical contemporânea, tanto na composição quanto na interpretação do repertório do passado.
Palavras-chave:
etnomusicologia, música contemporânea, criação, performance, crítica musical
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