Programação

  • A avaliação desta disciplina será mediante uma composição (com duração de 2 a 5 minutos), dialogando com conceitos apresentados e discutidos nas aulas. Portanto, além da partitura da composição, serão parte integrante da avaliação o registro sonoro (gravado ou ao vivo) e uma breve análise demonstrando como a estrutura da peça e seus materiais se relaciona com ideias oriundas da proposta do curso.

    Os textos neste ambiente são de autoria de Paulo de Tarso Salles (exceto quando discriminado de outra forma) e a utilização do todo ou parte dos conteúdos aqui disponibilizados é livre, desde que mencionada a fonte e autor.

    Bibliografia

    ALEGANT, B. Cross-Partitions as harmony and voice-leading in twelve-tone music. In: Music Theory Spectrum, v. 23, n. 1, pp. 1-40, Spring 2001.

    ANTOKOLETZ, Elliott. The music of Béla Bartók: a study of tonality and progression in Twentieth-Century music. Berkeley, CA: University of California Press: 1984.

    AFONSO, Luís A. E. “Dialogue de l’ombre doublede Pierre Boulez: abordagens interpretativas. Campinas: Tese de Doutorado em Música, IA/UNICAMP, 2006.

    BABBITT, Milton. Twelve-Tone Invariants as Compositional Determinants. In: The Musical Quarterly, v.46, n.2, pp. 246-259, 1960.

    BERIO, L. e DALMONTE, R. Berio: entrevista sobre a música contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

    BERNARD, Jonathan. Voice Leading as a Spatial Function in the Music of Ligeti. In: Music Analysis, v. 13, n. 2/3, pp. 227-253, 1994.

    BERRY, Wallace. Structural functions in music. New York: Dover, 1987.

    BOULEZ, Pierre. A música hoje. São Paulo: Perspectiva, 1981.

    __________ . A música hoje 2. São Paulo: Perspectiva, 1992.

    CLENDINNING, Jane P. Contrapuntal techniques in the music of György Ligeti. Tese de Doutorado, Yale University, 1989.

    CONE, Edward T. Stravinsky, o progresso de um método. Tradução de Antenor F. Corrêa e Graziela Bortz. In: Música Hodie, Revista da UFG, v. 7, n. 1, 2007.

    COOK, Nicholas. A guide to musical analysis. New York: Norton, 1992.

    FERRAZ, Silvio. Música e repetição: a diferença na música contemporânea. São Paulo: EDUC, 1998.

    FORTE, Allen. The structure of atonal music. New Haven: Yale UP, 1973.

    _____ . New approaches to the linear analysis of music. In: Journal of the American Musicological Society, v. 41, n. 2, pp. 315-348, Summer, 1988.

    HYDE, Martha. The telltale sketches: harmonic structure in Schoenberg’s twelve-tone music. In: Music Quarterly, v. 66, 1980.

    ______ . A theory of twelve-tone meter. In: Music Theory Spectrum, v. 6, pp. 14-51, 1984.

    JARDIM, Gil. O estilo antropofágico de Heitor Villa-Lobos: Bach e Stravinsky na obra do compositor. São Paulo: Philarmonia Brasileira, 2005.

    KOSTKA, S. Materials and techniques of twentieth-century music. Upper Saddle River, New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2006.

    MOREIRA, Adriana Lopes. Messiaen: Inter-relação entre conjuntos, textura, rítmica e movimento em peças para piano. Campinas: Tese de Doutoramento, IA/UNICAMP, 2008.

    OLIVEIRA, João Pedro. Teoria analítica da música do século XX. Lisboa: Calouste Gulbekian, 1998.

    OSMOND-SMITH. From myth to music: Lévi-Strauss’s Mithologiques and Berio´s Sinfonia. In: The Musical Quarterly, v. 67, n. 2, pp. 230-260, 1981.

    PERLE, George. Serial composition and atonality: an introduction to the Music of Schoenberg, Berg and Webern. 6th ed. Berkeley: University of California Press, 1991.

    ____. Twelve-Tone Tonality. 2nd ed. Berkeley (CA): University of California Press, 1996.

    PERSICHETTI, Vincent. Twentieth century harmony: creative aspects and practice. London: Faber & Faber, 1978.

    POUSSEUR, Henri. Stravinsky selon Webern selon Stravinsky. In: Musique en Jeu, n. 4, pp. 21-47, 1971.

    POUSSEUR, H. e CLEMENTS, M. Stravinsky by Way of Webern: The Consistency of a Syntax. In: Perspectives in New Music, v. 10, n. 2, pp. 13-51, 1972.

    ______ . Stravinsky by Way of Webern: The Consistency of a Syntax (2). In: Perspectives in New Music, v. 11, n. 1, pp. 112-145, 1972.

    SALLES, Paulo de Tarso. Villa-Lobos: processos composicionais. Campinas: Editora da Unicamp, 2009a.

    _____. O caleidoscópio harmônico: uma estratégia composicional de Villa-Lobos. In: Anais do III Encontro de Musicologia de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto: ECA/USP, 2009b.

    _____. As Três Marias de Villa-Lobos. In: Anais do 1º Simpósio Internacional de Cognição e Artes Musicais, pp. 107-114, Curitiba: UFPR, 2005b.

    _____. Referências à 9ª Sinfonia de Mahler no Op. 19/6 de Schoenberg. In: Arte e Cultura Santa Marcelina. São Paulo: FASM, pp. 63-72, 2007.

    ____. Aberturas e impasses: a música no pós-modernismo. São Paulo: Editora da UNESP, 2005.

    SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora da Unesp, 1991.

    SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical [1937-48]. São Paulo: EDUSP, 1993.

    SHIMABUCO, Luciana Sayure. A forma como resultante do processo composicional de György Ligeti no Primeiro Livro de Estudos para piano. Campinas: Tese de Doutorado em Música, IA/UNICAMP, 2005.

    STARR, M. Webern’s Palindrome. In: Perspectives in New Music, v. 8, n. 2, pp. 127-142, 1970.

    STRAUS, Joseph.  Introduction to post-tonal theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1990.

    TYMOTZKO, Dmitri.  A Geometry of Music: Harmony and Counterpoint in the Extended Common Practice. New York: Oxford University Press, 2011.

    VAN DEN TOORN, Pieter C. The music of Igor Stravinsky. New Haven and London: Yale University Press, 1983.

    WESTERGAARD, Peter. Toward a twelve-tone polyphony. In: Perspectives in New Music, v. 4, n. 2, pp. 90-112, 1966.

    WEYL, Hermann. Simetria [1952]. São Paulo: Edusp, 1997.

    WILLIAMS, J. K. Theories and analyses of twentieth-century music. Harbor Drive, Orlando (FL): Harcourt Brace & Co., 1997.

  • Tópico 1

    Contraponto na música do século XX: novas concepções (Boulez, 1981). A emergência da noção de textura musical.

    Técnicas de análise musical: adequação da terminologia ao material harmônico. O sistema temperado sem as hierarquias da tonalidade. Teoria dos conjuntos e outras abordagens.

  • Tópico 2

    Tutorial sobre teoria dos conjuntos: http://www.mta.ca/faculty/arts-letters/music/pc-set_project/pc-set_new/pages/introduction/toc.html

    Nesse website também consta uma excelente ferramenta de cálculo dos conjuntos, vetores e matrizes: http://www.mta.ca/faculty/arts-letters/music/pc-set_project/calculator/pc_calculate.html#

    Fundamentos da teoria dos conjuntos: classes de altura, classes de intervalos, forma normal, forma primária, inversão, transposição, o mostrador de relógio (MOD 12), invariâncias (sons comuns) e vetor intervalar, outras operações. Os algoritmos de Forte e Rahn. Segmentação.

  • Tópico 3

  • Tópico 4

    Webern: Concerto Op. 24, 1o movimento.

    • A série: tricordes maior/menor; hexacordes 6-20
    • Simetrias e invariâncias
    • Matriz serial
    • Uso composicional das propriedades seriais
  • Tópico 5

  • Tópico 6

    Antokoletz: os ciclos intervalares e células na música de Bartók

  • Tópico 7

    O serialismo de Stravinsky: Agon e outras obras posteriores a 1952.

  • Tópico 8

    Messiaen: técnicas de sua linguagem musical: modos de transposição limitada, ritmo, canto de pássaro, música hindu, serialismo integral.

  • Tópico 9

  • Tópico 10

    Palestras com o compositor Richard Rijnvos (http://www.richardrijnvos.com), Durham University (UK).

    10 às 12:00, sala 8 (CMU): Rijnvos fala sobre a transcrição para piano e orquestra do Rudepoema de Villa-Lobos, que a OSESP tocará dias 4, 5 e 6 de dezembro.

    14 às 16:00, sala 14 (CMU, coro): Rijnvos fala sobre sua composição para orquestra Antarctiques (2011). Evento promovido pelo EMA (Encontros de Música Atual) organizado pelo Prof. Dr. Silvio Ferraz.

    Marc Andre Hamelin toca Rudepoema: https://www.youtube.com/watch?v=VjjtJhExOuA