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Gatewatching

Gatewatching é um conceito jornalístico para edição. Enquanto no Gatekeeping o "porteiro" da redação é responsável pela filtragem da notícia, no Gatewatching, o espaço, que antes era limitado, passa a ter a participação de qualquer internauta na escrita das notícias. O conceito de Gatewatching surgiu paralelamente a revolução tecnológica trazida pela Internet.
        O gatekeeper é a função de “selecionador” do que pode ser ou não noticia para um meio. Esse guardião do portão das informações geralmente é formado por uma equipe é guiada pelo editor do jornal que deve seguir preceitos profissionais do jornalismo no lugar de suas ideias pessoais. Neste âmbito surgiu o papel do gatewatching que é um processo que ocorre praticamente em real-time, com respostas prontas e opinativas, na maior parte das vezes. A multiplicação de canais de informação disponíveis hoje em dia mostra que esta é uma mudança sem volta. E que permite um aumento também das audiências, que se tornam seletivas e voltadas para sites específicos, de acordo com o gosto e o interesse de cada um. São comunidades on-line que compartilham os mesmos temas e transformam os usuários em novos produtores de notícias e informações, segundo Axel Bruns. Em suma, o público tem invertido a relação de seleção e o processo de observação dos acontecimentos e o usuário passou a ser mais participativo.

 

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gatewatching


Globalitarismo

Segundo Milton Santos, o termo globalitarismo é utilizado para expressar o totalitarismo que as nações hegemônicas impõem sobre as camadas populares, seja no âmbito econômico ou social. 

Assim, o globalitarismo consiste num processo de colonização universal, aprofundando o abismo entre ricos e pobres, metrópoles e colônias. Para Paul Virílio, “com a globalização, o que existe é a possibilidade de um totalitarismo definitivo, um totalitarismo sem ‘exteriores’. Um totalitarismo global.” - para o qual o autor propõe o termo globalitário.

Fonte: Globalitarismo e Subjetividade: algumas considerações sobre ética e liberdade, por Euclides André Mance. - Texto de: 17-05-98

http://somosiguaisnadiferenca.blogspot.com.br/2011/11/um-olhar-de-milton-santos-para.html


Guerra de Informações

Antes da mídia digital chegar, o público reconhecia o que era mostrado nas grandes mídias – jornais, revistas, televisão – como verdade. Assim, toda história tinha apenas uma versão a ser contada. Quando a internet e as mídias sociais vieram à tona, iniciou-se uma verdadeira guerra de informações, com fontes surgindo de todos os lugares, forçando o espectador a ouvir várias versões de uma mesma história e formar sua própria opinião.

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O maior exemplo dessa guerra de informações foi durante e invasão do Iraque, enquanto a grande mídia era claramente pró-EUA, e com o advento da comunicação alternativa, houve uma proliferação de mensagens e emails contradizendo a mídia. Com isso, a ONG MoveOn, organizou o maior protesto visto nas ruas de Nova York, para se manifestarem contra a guerra.

Um outro exemplo desse fenômeno pode ser visto nas recentes manifestações de Junho de 2013 em São Paulo, e que se alastrou pelo resto do país. No início do movimento, as grandes mídias disseminaram informações diminuindo a causa, mas com o facebook, twitter, e várias outras redes sociais, os manifestantes mostraram sua própria versão, fazendo com que milhares de pessoas aderissem à causa e saíssem para as ruas.

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MACHADO, Jorge Alberto S., Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais, Porto Alegre, 2007.