Guerra de Informações

Antes da mídia digital chegar, o público reconhecia o que era mostrado nas grandes mídias – jornais, revistas, televisão – como verdade. Assim, toda história tinha apenas uma versão a ser contada. Quando a internet e as mídias sociais vieram à tona, iniciou-se uma verdadeira guerra de informações, com fontes surgindo de todos os lugares, forçando o espectador a ouvir várias versões de uma mesma história e formar sua própria opinião.

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O maior exemplo dessa guerra de informações foi durante e invasão do Iraque, enquanto a grande mídia era claramente pró-EUA, e com o advento da comunicação alternativa, houve uma proliferação de mensagens e emails contradizendo a mídia. Com isso, a ONG MoveOn, organizou o maior protesto visto nas ruas de Nova York, para se manifestarem contra a guerra.

Um outro exemplo desse fenômeno pode ser visto nas recentes manifestações de Junho de 2013 em São Paulo, e que se alastrou pelo resto do país. No início do movimento, as grandes mídias disseminaram informações diminuindo a causa, mas com o facebook, twitter, e várias outras redes sociais, os manifestantes mostraram sua própria versão, fazendo com que milhares de pessoas aderissem à causa e saíssem para as ruas.

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MACHADO, Jorge Alberto S., Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais, Porto Alegre, 2007.

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