Banco de Conceitos
Este Glossário se constitui num Banco de Conceitos que tem como finalidade organizar os conceitos fundamentais da disciplina Representação Simbólica e Tecnologias da Virtualidade no Turismo estudados nas leituras realizadas para este curso. Os conceitos deste glossário formam o material teórico básico desta disciplina. Este glossário constitui uma parte da avaliação.
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CB | Mashup | |||
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Um mashup é um site personalizado ou uma aplicação web que usa conteúdo de mais de uma fonte para criar um novo serviço completo.1 O conteúdo usado em mashups é tipicamente código de terceiros através de uma interface pública ou de uma API. Outros métodos de codificação de conteúdo para mashups incluem Web feeds (exemplo: RSS ou Atom), Javascript e widgets que podem ser entendidas como mini aplicações web, disponíveis para serem incorporadas a outros sites. Assim como os blogs revolucionaram a publicação online, os mashups estão revolucionando o desenvolvimento web possibilitando a qualquer um combinar dados de fontes como o eBay, Amazon.com, Google, Windows Live e Yahoo! de maneiras inovadoras. Uma maior disponibilidade de APIs leves e simples tem possibilitado mashups relativamente simples de projetar. Requerem um conhecimento técnico mínimo e os mashups feitos sob encomenda muitas vezes apresentam inovações que eram consideradas improváveis, combinando uma nova disponibilidade pública de dados e novos caminhos criativos. | ||||
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LT | NÃO LUGAR | ||||
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Um lugar não relacional, não identitário e não histórico. Espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade. (Marc Augé) | |||||
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LT | Percepção sensível | ||||
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"A percepção sensível é o contato imediato e primário com a tealidade e a posterior reflexão do real pela mente produz as imagens dotadas de diferentes significados. Por este processo é que os significantes semelhantes poderçao ter uma essência sígnica diametralmente adversa, portanto a representação pode ser entendida também como significant, pois o representado está ligado ao que se vê ou ao que se deixa mostrar, através da simbolização arraigada neste intermeio."ARAÚJO, Gilvan e REIS JR, Dante. As representações sociais no espaço geográfico. Geo Temas: Rio Grande do Norte, 2012. | |||||
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LT | Realidade Virtual | ||||
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"A expressão realidade virtual, embora cunhada recentemente, refere-se a algo que, em certo sentido, sempre foi do conhecimento de todos. Os acontecimentos descritos em obras literárias de ficcção ou exibidos na maioria das peças de teatro, filmes e novelas apresentam uma realidade virtual - isto é, uma realidade que, conquanto não exista no plano real, existe no plano do potencial ou imaginado, portanto virtual. [...]A realidade dita virtual na sociedade contemporânea é uma realidade que se distingue, conceitualmente, do reino do ficcional e do imaginário. [...]. A realidade virtual é uma realidade tornada possível pela revolução da informática - dos computadores e das telecomunicações." CHAVES, Eduardo O.C. Virtualização da realidade. Computadores e telecomunicações permitem o desenvolvimento de atividades que dão nova dimensão ao conceito de realidade virtual. Comunicação & Eduacação, São Paulo, 1999, p. 26. | |||||
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TECNOLOGIA | |||||
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O dicionário Michaelis define tecnologia como: sf (tecno+logo2+ia1) 1 Tratado das artes em geral. 2 Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria. 3 Linguagem peculiar a um ramo determinado do conhecimento, teórico ou prático. 4 Aplicação dos conhecimentos científicos à produção em geral: Nossa era é a da grande tecnologia. T. de montagem de superfície, Inform: método de fabricação de placas de circuito, no qual os componentes eletrônicos são soldados diretamente sobre a superfície da placa, e não inseridos em orifícios e soldados no local. T. social, Sociol: conjunto de artes e técnicas sociais aplicadas para fundamentar o trabalho social, a planificação e a engenharia, como formas de controle. De alta tecnologia, Eletrôn e Inform: tecnologicamente avançado: Vendemos computadores e vídeos de alta tecnologia. Sin: high-tech. Tecnologia seria, portanto, a aplicação de conhecimento técnico e científico na produção de processos e materiais. Todo o avanço nesse sentido pode ser considerado uma nova tecnologia. Por exemplo a lapidação de pedras para o uso como armamento, na era pré histórica, pode ser considerada uma tecnologia para a época. “A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Frequentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, assim como filosóficas e sociológicas, já que tecnologia pode ser vista como uma atividade que forma ou modifica a cultura” Conforme cita Borgmann, a tecnologia modifica a cultura de uma sociedade. Uma grande discussão com respeito a tecnologia é sobre os seus benefícios e seus malefícios. Como pontos positivos podemos destacar o avanço tecnológico da sociedade, a facilidade nos processos e a melhora na qualidade de vida dos seres humanos. Já como fatores negativos temos o desemprego, por exemplo, e o ocasionamento de conflitos entre pessoas e até mesmo países. No turismo, existem diversos usos da tecnologia. Um desses usos é aplicado a questão da segurança. Se não houvesse a existencia das camêras de monitoramento e/ou dispositivos de alarmes, muitos turistas se sentiriam ameaçados por fatores externos e não estariam dispostos, muitas vezes, a conhecer determinado atrativo turístico. Outro exemplo que pode ser aplicado ao turismo com relação à tecnologia é o GPS (Global Position System). Este sistema de posicionamento ajuda muitos turistas e viajantes independentes a localizarem-se e assim otimizar o seu tempo de viagem. Mesmo com alguns pontos negativos e alguns a melhorar, o conceito de tecnologia é visto positivamente ao passo que melhora uma sociedade e contribui para a sua evolução. | |||||
FA | Tempo-estático-memória | ||||
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O Tempo-estático-memória trata de como imagens são compreendidas por meio de uma memória imagética que todos temos. Importante observar que a memória imagética não tem como fonte primária uma imagem necessariamente. A imagem da memória pode ser criada com base em textos, contos, sons etc. Fonte: ROVIDA, M.F. A imagem complexa na “cultura visual”. Contempo, São Paulo, v.1, n.1, dez. 2009. Disponível em: < http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comtempo/article/viewFile/6726/6099>. Acesso em: 31 mar. 2013 | |||||
FA | Tempo-movimento-duração | ||||
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São imagens "em movimento", ou seja, que implicam conotação temporal, duração. Elas são capazes providenciar sensação de continuidade com outras imagens, as quais cada indivíduo acessa implicitamente em sua memória, formando em conjunto o movimento. Fonte: ROVIDA, M.F. A imagem complexa na “cultura visual”. Contempo, São Paulo, v.1, n.1, dez. 2009. Disponível em: < http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comtempo/article/viewFile/6726/6099>. Acesso em: 31 mar. 2013 | |||||
CB | Transculturação | |||
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No contínuo toma-lá-dá-cá do contato com cultura, indivíduos são transformados e transforman-se, a si mesmos bem como ao mundo circundante. O sujeito transculturado, então, é alguém que... esta consciente e inconscientemente situado entre pelo menos duas culturas, dois mundos, duas linguas, e duas definições de subjetividade, e que constantemente medeia entre todos eles - ou, para dizer de outra forma, cujo "aqui" é problemático e talvez indefinível. MARTINS, Luciana - O Rio de Janeiro dos Viajantes - pag.32 | ||||
V |
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LE | Viagem etnográfica | ||||
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grego ethno = nação, povo + graphein = escrever. Viagem para escrever sobre povos. Já pela definição, é possível perceber o seu propósito: viajar para escreve, mais especificamente sobre outros povos e nações. Pela leitura feita, percebe-se que esta viagem foi base para muitos escritos, como de Mário de Andrade e Lévi-Strauss, com o intuito de mostrar um Brasil pouco conhecido e reconhecido na época. Com base em viagens etnográficas, é possível enxergar a literatura de registro como um resultado quase inevitável, e com a variedade de dados coletados, inúmero trabalhos sociais, liteários, antropológicos, geográficos, sociais etc. "[..] seu livro O Turista Aprendiz, que é fruto de suas anotações diárias durante as viagens etnográgicas que realizou pelas regiões Norte e Nordeste do Brasil nos anos 20. Alguns dos registros publicados neste livro também foram publicados em colunas jornalísticas de autoria do próprio Mário de Andrade, quando ele escrevia material como correspondete enquanto realizava suas viagens." "Cabe ressaltar que entre a primeira e a segunda viagem etnográfica que Mário de Andrade realizou, há a publicação dos seguintes livros: Macunaíma, Ensaio sobre a música brasileira e Clã do Jabuti [...]" "A viagem a Minas Gerais influi diretamente na busca de Mário de Andrade para um "olhar para dentro" do Brasil. Assim, as viagens etnográficas principiaram o trabalho e pesquisa que Mário de Andrade pretendia realizar, ou seja, tinha uma intenção clara quando realiza duas novas viagens que foram por ele classificadas e denominadas como viagens etnográficas, tanto pelo seu intuito e objetivo como pela forma que trabalha nelas."
Disponível em: http://www.pucsp.br/revistaaurora/ed6_v_outubro_2009/artigos/ed6/6_4_Marcelo_Burgos.htm | |||||