Banco de Conceitos
Este Glossário se constitui num Banco de Conceitos que tem como finalidade organizar os conceitos fundamentais estudados nas leituras realizadas neste curso. Os conceitos deste glossário formam o material teórico básico desta disciplina. Cada um de voces devem colaborar com ao menos seis conceitos no decorrer do curso, vindos do seminário próprio ou de outras leituras.Cada conceito deve ter ao menos 4 paragrafos de 5 linhas cada e indicar procedencia incluindo autor, artigo ou livro, local e data da publicação e se possivel número das páginas.Incluir também seu nome e email.
Especial | A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | Ñ | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | TODAS
L |
---|
RM | Leitor | ||||
---|---|---|---|---|---|
O leitor é aonde o texto converge; seu destino, mesmo sendo este impessoal (homem sem história) Como+o+sentido+está+aberto,+a+origem+da+voz se+encontra+na+leitura.+Por+fim,+ BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78. | |||||
CK | Letramento | |||
---|---|---|---|---|
O letramento refere-se às práticas de leitura e de escrita, considerando-se também as práticas sociais que estão envolvidas nesse processo. Por exemplo, escrever no papel é diferente do que escrever na tela do computador. Enquanto no primeiro é preciso elaborar mentalmente a frase antes de colocar no papel, no segundo é possível pensar e escrever ao mesmo tempo, pois é um processo bem mais dinâmico, uma vez que as funções de "deletar" e "digitar" são bem mais fáceis do que "apagar" e "escrever".
SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e de escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. | ||||
LE | Livro | ||||
---|---|---|---|---|---|
Segundo a definição de Kant, possui dois sentidos que seria o físico e o intelectual, com dois proprietários distintos, "[..] o livro como opus mechanicum, como objeto material, que pertence a seu adquiridor, e o livro como discurso dirigido a um público, que permanece como propriedade de seu autor e só pode ser distribuído por aqueles que são seus mandatários."
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v24n69/v24n69a02.pdf | |||||
O |
---|
ML | O Plagio | |||
---|---|---|---|---|
O plagio pode ser fruto de uma de uma atitude infantilizada de apropriação do que foi feito, ou fruto de uma compatibilidade de ideias que se da no plano do inconsciente. | ||||
RM | Obra | ||||
---|---|---|---|---|---|
A+obra+está+contida+em+um+processo+de+filiação:+a+determinação,+a+
BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78. | |||||
RM | Outro imaginário, Michel Schneider | |||
---|---|---|---|---|
É o outro que sou eu (o outro do transitivismo infantil, que leva a criança que bate em outra a dizer: é ele quem me bate).Atribuindo inconscientemente ao outro aquilo que eles mesmos pensaram. Nas formas extremas dessa projeção, atinge‑se aquilo que Lacan chama "conhecimento paranóico", no cerne da impossibilidade de coexistir com o outro. | ||||
P |
---|
TC | Palavras emprestadas, por Mary Goss | |||
---|---|---|---|---|
Palavras emprestadas são palavras que pertencem a um outro. Elas são as palavras de um outro, um texto, através do qual aquele que cita busca estabelecer uma relação com uma terceira pessoa que é percebida como tendo um direito àquele texto de alguma maneira. São palavras que precisam atravessar uma forma de tradução antes de poderem se tornar de Freud. Como tais, elas são um tipo de lingua estrangeira.
Fonte: Deslizes freudianos, Mary Gossy In: Mulher, a escrita, a língua estrangeira. Michigan UP, Ann Arbor, 1995. (Fragmentos em tradução livre de Artur Matuck). | ||||
LE | Parapraxe | ||||
---|---|---|---|---|---|
Um erro pequeno, deslize, como um erro de fala ou objetos fora de lugar, como um resultado da mente inconsciente. "[...] que são agora conhecidas, em linguagem cotidiana, como deslizes Freudianos, demonstram ‘que a fronteira entre o normal e o anormal em assuntos psiquicos é fluida, e que nós somos todos um pouco neuróticos.' O deslize, para Freud, é prova inexorável da existência do inconsciente e de suas operações cotidianas, em todos. É um modo de legitimar as reivindicações dele para o inconsciente em um nível universal." (GOSSY, Mary) | |||||
S |
---|
RM | Scriptos | |||
---|---|---|---|---|
O scriptor é ao autor, que nasce ao mesmo tempo que o texto. Não há outro tempo para a enunciação. Não é origem, e nem destino. Quando autor entra em sua morte é que a escrita começa.+Em+sua+argumentação,+ Mais+adiante,+ele+entra+no+afastamento+do+autor+como+aquele+que+diz+“eu”,+mas+é+ Barthes+salienta+que+por+mais+que+o+scripto(tente+se+aperfeiçoar+em+relação+a+sua+forma,+isso+é+inútil+porque+sua+mão+é+desligada+de+sua+voz.+Portanto+o+que+ele+realiza+é+ BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78. | ||||
T |
---|
RM | Texto | |||
---|---|---|---|---|
O texto é definido como um espaço de dimensões múltiplas, em que se O+texto+diferente+da+obra,+não+é+um+objeto+que+pode+ser+computado+ou+ O+texto+não+pode+estar+contido+na+boa+literatura,+nem+classificado+na+ O+texto+pode+constituir+uma+experiência+em+relação+ao+signo,+já+a+obra+ O trabalho de Barthes tenta sempre classificar as formas de se comunicar. E isso é uma contradição em si, pois ele mesmo dá o caráter de inclassificável ao texto. BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78.
| ||||
CK | Tipográfico | |||
---|---|---|---|---|
Tipográfico é um adjetivo que qualifica a leitura, a escrita ou o letramento, ou seja, não é somente o conteúdo em um material impresso, como também a fotocomposição. Sua definição tornou-se bastante genérica.
SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e de escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. | ||||