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L

RM

Leitor

de Rafaela Maria Cossielo De Martins - martes, 25 de junio de 2013, 18:42
 

O leitor é aonde o texto converge; seu destino, mesmo sendo este impessoal (homem sem história)
– “é apenas esse alguém que tem reunidos num mesmo campo todos os traços que constituem o
escrito.”

Como+o+sentido+está+aberto,+a+origem+da+voz se+encontra+na+leitura.+Por+fim,+
aonde+o+texto+se+converge+é no+leitor.O+foco+não+é+na+origem,+em+seu+sentido+mais+
semântico,+e+sim+no+destino.+O+destino+é+desconhecido,+ou+seja,+pode+ser+qualquer+um.+
Surge,+assim,+a+característica+da+impessoalidade+do+texto,+pois+o+leitor+é+um+homem+
sem+história.+Por+fim,+morre+o autor+e+nasce+o+leitor.

BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78.

 

CK

Letramento

de Camila Kakitani - lunes, 24 de junio de 2013, 20:55
 

O letramento refere-se às práticas de leitura e de escrita, considerando-se também as práticas sociais que estão envolvidas nesse processo. Por exemplo, escrever no papel é diferente do que escrever na tela do computador. Enquanto no primeiro é preciso elaborar mentalmente a frase antes de colocar no papel, no segundo é possível pensar e escrever ao mesmo tempo, pois é um processo bem mais dinâmico, uma vez que as funções de "deletar" e "digitar" são bem mais fáceis do que "apagar" e "escrever".

 

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e de escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002.

 

LE

Livro

de Lucy Eri Ikeda - martes, 25 de junio de 2013, 16:46
 

Segundo a definição de Kant, possui dois sentidos que seria o físico e o intelectual, com dois proprietários distintos,

"[..] o livro como opus mechanicum, como objeto material, que pertence a seu adquiridor, e o livro como discurso dirigido a um público, que permanece como propriedade de seu autor e só pode ser distribuído por aqueles que são seus mandatários."

 

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v24n69/v24n69a02.pdf

 

O

ML

O Plagio

de Maria Lucia Costa Lima - martes, 9 de abril de 2013, 20:58
 

O plagio pode ser fruto de uma de uma atitude infantilizada de apropriação do que foi feito, ou fruto de uma compatibilidade de ideias que se da no plano do inconsciente.

 

RM

Obra

de Rafaela Maria Cossielo De Martins - martes, 25 de junio de 2013, 18:32
 

A+obra+está+contida+em+um+processo+de+filiação:+a+determinação,+a+
seqüência+e+a+conformidade+das+obras.+O+autor+é+dono+e+proprietário+da+
obra,+e+detém+suas+intenções+declaradas.+O+texto+está+contido+em+um+
network,+que+se+estende+por+si+só.+O+texto+não+precisa+da+herança+
hereditária+do+autor,+como+ocorre+com+a+Bíblia.++Quando+o+autor+tenta+
voltar+ao+texto,+ele+já+não+é+o+mesmo+que+escrevera.+Portanto,+ele+se+torna+
um+autor+de+papel,+quase+que+um+personagem+do+texto.


A+obra+é+um+objeto+de+consumo,+que+se+é+possível+medir+em+termos+de+
qualidade+ou+gosto.+Assim,+separa6se+o+ativo+que+escreve+o+texto+e+o+
passivo+que+lê,+ou+seja,+recebe/+consome+o+produto.+O+texto+vai+
exatamente+ao+contrário+deste+conceito.+Ele+tenta+não+separar+o+ato+de+
escrever+do+de+ler.+A+redução+do+leitor+a+consumidor+impede+com+que+o+
leitor+brinque+com+o+texto,+seja+ativo,+afinal.

BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78.

 

RM

Outro imaginário, Michel Schneider

de Rafaela Maria Cossielo De Martins - martes, 9 de abril de 2013, 21:39
 

É o outro que sou eu (o outro do transitivismo infantil, que leva a criança que bate em outra a dizer: é ele quem me bate).Atribuindo inconscientemente ao outro aquilo que eles mesmos pensaram. Nas formas extremas dessa projeção, atinge‑se aquilo que Lacan chama "conhecimento paranóico", no cerne da impossibilidade de coexistir com o outro.

 

P

TC

Palavras emprestadas, por Mary Goss

de Talita Carvalho da Mota e Silva - martes, 25 de junio de 2013, 16:51
 

Palavras emprestadas são palavras que pertencem a um outro. Elas são as palavras de um outro, um texto, através do qual aquele que cita busca estabelecer uma relação com uma terceira pessoa que é percebida como tendo um direito àquele texto de alguma maneira. São palavras que precisam atravessar uma forma de tradução antes de poderem se tornar de Freud. Como tais, elas são um tipo de lingua estrangeira.
A pessoa é mais suscetível, como diz Freud, para cometer deslizes ao usar uma lingua estrangeira que ao empregar sua própria língua. Mas às vezes falta de comunicação em uma língua estrangeira é preferível a qualquer forma de comunicação na própria língua. Às vezes uma língua estrangeira é a única apropriada. Isto é particularmente correto em questões de desejo: a língua estrangeira é a língua de um outro em minha boca.
Utilizar palavras emprestada é tanto assumir a autoridade do outro como evitar, até certo ponto, responsabilidade pelo que se está dizendo: eu posso ter dito isto, mas eu o disse nas palavras de outra pessoa.
Ao usar as palavras de um outro, um escritor pode projetar seus desejos inaceitáveis sobre e através de outro corpo de discurso. Este outro discurso, encarnado em uma língua estrangeira, pode se tornar um repositório para o desejo inoportuno que opera entre duas ou mais pessoas.

 

Fonte: Deslizes freudianos, Mary Gossy In: Mulher, a escrita, a língua estrangeira. Michigan UP, Ann Arbor, 1995. (Fragmentos em tradução livre de Artur Matuck).

 

LE

Parapraxe

de Lucy Eri Ikeda - martes, 25 de junio de 2013, 15:50
 

Um erro pequeno, deslize, como um erro de fala ou objetos fora de lugar, como um resultado da mente inconsciente.

"[...] que são agora conhecidas, em linguagem cotidiana, como deslizes Freudianos, demonstram ‘que a fronteira entre o normal e o anormal em assuntos psiquicos é fluida, e que nós somos todos um pouco neuróticos.' O deslize, para Freud, é prova inexorável da existência do inconsciente e de suas operações cotidianas, em todos. É um modo de legitimar as reivindicações dele para o inconsciente em um nível universal." (GOSSY, Mary)

 

S

RM

Scriptos

de Rafaela Maria Cossielo De Martins - martes, 25 de junio de 2013, 18:39
 

O scriptor é ao autor, que nasce ao mesmo tempo que o texto. Não há outro tempo para a enunciação. Não é origem, e nem destino.

Quando autor entra em sua morte é que a escrita começa.+Em+sua+argumentação,+
Barthes+retrata+a+valorização+do+autor+na+concepção+moderna,+por+isso+há+sempre+a+
tentativa+de+se+procurar+uma+explicação+para+a+obra+nas+particularidades+do+autor.+Em+
contraponto+a+isso,+tem6se+exemplo+de+escritores+que+não+se+sentem+sujeito+e+deixam+a linguagem+“performar”,+como+Mallarmé,+Valéry+e+Proust.

Mais+adiante,+ele+entra+no+afastamento+do+autor+como+aquele+que+diz+“eu”,+mas+é+
apenas+um+sujeito+e+não+uma+pessoa,+somente+para+dar+suporte+a+linguagem.Barthes+define+que+o+escritor,+aqui+tratado+com+scripto por causa desta explicação, nasce ao mesmo+tempo+que+seu+ texto.+Portanto,+não+existe+outro+tempo+para+além+da+enunciação.

Barthes+salienta+que+por+mais+que+o+scripto(tente+se+aperfeiçoar+em+relação+a+sua+forma,+isso+é+inútil+porque+sua+mão+é+desligada+de+sua+voz.+Portanto+o+que+ele+realiza+é+
um+gesto+de+inscrição+e+não+e+expressão.+A+origem+não+está+relacionada+ao+autor+e+sim
a+própria+linguagem.

BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78.

 

T

RM

Texto

de Rafaela Maria Cossielo De Martins - martes, 25 de junio de 2013, 18:28
 

O texto é definido como um espaço de dimensões múltiplas, em que se 
misturam escritas variadas,mas nenhuma original (+tecido+de+citações/+signos). O
papel do autor se reduz ao de variar as escritas,sem se apoiar a nenhuma delas, não
passando de um dicionário composto. Assim, as palavras se explicam através de 
outras, indefinidamente.

O+texto+diferente+da+obra,+não+é+um+objeto+que+pode+ser+computado+ou+
classificado.+A+obra+é+um+fragmento+de+substância+e+o+texto+é+um+campo+
metodológico.+A+distinção+é+entre+realidade+e+real.+A+obra+é+uma+realidade,+
display+que+pode+ser+visto,+segurado+nas mãos.+Já+o+texto+é+real,+um+
processo+de+demonstração+que+só+pode+ser+“segurado”+pela+linguagem.+
Por+fim,+o+texto+não+é+a+decomposição+da+obra.

O+texto+não+pode+estar+contido+na+boa+literatura,+nem+classificado+na+
mesma.++Isso+ocorre+porque+há+uma+certa+experiência+com+os limites, ou+
seja,+há+as+classificações+pressupõe+uma+espécie+de+interpretação+geral+ou+
final+que não+pode+ser+aplicada+ao+texto,+por+ele+ser+sempre+paradoxal.

O+texto+pode+constituir+uma+experiência+em+relação+ao+signo,+já+a+obra+
tem+um+significado+fechado.A+obra+representa+uma+categoria+
institucional+do+signo.+O++texto+por+outro+lado+adia+o+significado,+com+o+
objetivo+de+o+significante+ser+de+alguma+forma+interativo+(+papel+de+jogo)+
e+não+inominável.+A+interação+tem+a+intenção+de+gerar+um+significante+
perpétuo,+devido+ao+movimento+de+variações,+sobreposições+e+
desconexões

O trabalho de Barthes tenta sempre classificar as formas de se comunicar. E isso é uma contradição em si, pois ele mesmo dá o caráter de inclassificável ao texto. 

BARTHES, Roland. "A morte do autor; Da obra ao texto." O rumor da língua(2004): 65-78.

 

CK

Tipográfico

de Camila Kakitani - lunes, 24 de junio de 2013, 20:58
 

Tipográfico é um adjetivo que qualifica a leitura, a escrita ou o letramento, ou seja, não é somente o conteúdo em um material impresso, como também a fotocomposição. Sua definição tornou-se bastante genérica.

 

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e de escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002.

 


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