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A

Anoikis

Morte celular programada iniciada devido a perda de adesão celular em células dependentes de ancoragem.


APAF-1

APAF-1 (ou Fator de Ativação de Protease Apoptótica 1) medeia a ativação autocatalítica dependente de citocromo C da pró-caspase-9, levando à ativação de caspase-3 e consequente apoptose. 


APC: o complexo promotor de anáfase, é quem estimula a anáfase

Anáfase começa quando a separase degrada a coesina entre as cromátides irmãs. Usualmente a separase está inativa pois uma securina a mantém assim.

Quando o APC(ubiquitina ligase, coloca uma ubiquitina no substrato) aparece na célula de maneira ativa, ele ubiquitina a securina, que é degradada, deixando a separase livre e assim a anáfase ocorre.

Vale ressaltar que quem ativa o APC é o Cdc20.



Apoptossomo

Complexo formado durante a via intrínseca da apoptose, quando o citocromo C é liberado da mitocôndria, se associando a APAF-1 e pró-caspase-9. Quando o complexo apoptossomo se forma, caspase-9 é formada e ativa caspase-3, iniciando a clivagem de substratos específicos que resultam nos aspectos morfológicos e bioquímicos da morte celular. 


Mais informações em: 

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679-45082010000400495&script=sci_arttext&tlng=pt



ATM

(Ataxia-telangiectasia-mutated)

ATM é mais conhecida por seu papel como um ativador apical da resposta de dano ao DNA frente as quebras de fita dupla (DSB). É um membro da família PIKK (proteína quinase semelhante à PI3K) e tem relações funcionais com duas outras PIKKs, ATR e DNA-PKcs (subunidade catalítica da proteína quinase dependente de DNA), que estão envolvidas na resposta celular ao estresse genotóxico. Seguindo a indução de DSB, o ATM mobiliza uma das mais extensas redes de sinalização que responde a estímulos específicos e modifica direta ou indiretamente uma ampla gama de alvos.

Mais informações em:

https://www.nature.com/articles/nrm3546


ATR

(Ataxia telangiectasia and Rad3-related protein)

A proteína ATR desempenha um papel crucial na resposta das células ao DNA de fita simples que é gerado após a estagnação da forquilha de replicação, que geralmente ocorre mesmo na ausência de danos exógenos. Essa proteína ativa a Chk, que fosforila e inativa a fosfatase Cdc25, impedindo a sinalização para ativar os CDKs que promovem a transição do ciclo celular.


Autofagia

A autofagia é um processo autodegradativo importante para equilibrar as fontes de energia em momentos críticos do desenvolvimento e em resposta ao estresse nutricional. Também desempenha papel de manutenção na remoção de proteínas mal dobradas ou agregadas, limpando organelas danificadas, como mitocôndrias, retículo endoplasmático e peroxissomos, bem como eliminando patógenos intracelulares. Assim, a autofagia é geralmente considerada um mecanismo de sobrevivência, embora sua desregulação tenha sido associada à morte celular não apoptótica.


Mais informações em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2990190/


B

Bcl-2

Proteína originada da translocação entre os cromossomos 14 e 18. Descoberta em linfoma folicular humano e considerada potencialmente oncogênica. Sua hiper expressão leva a ativação da via pró-inflamatória de NF-kB em neoplasias, ativando Bcl-xL e A1.


Bcl-w

Menos relacionada a tumores, essa molécula possui domínios chamados BH (Bcl2 homology). Encontrada na forma ativa fracamente ligada à membrana mitocondrial e sequestra membros pró-apoptóticos, impedindo a liberação de citocromo c. Após receber estímulo de apoptose, a proteína BIM (activator subtype of BH3-only proteins) se liga à Bcl-w, inserindo-a na membrana mitocondrial e, dessa forma, impossibilitando o sequestro dos membros pró-apoptóticos. Bcl-w protege células da morte e por isso é encontrada em diversos tecidos como cólon, cérebro, testículos, células mieloides, linfoides e epiteliais.


Referência: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679-45082010000400495&script=sci_arttext&tlng=pt


Bcl-xL (B-cell lymphoma extra-large)

Bcl-xL pertence à família Bcl-2 e tem atividade anti-apoptótica. Foi proposto que Bcl-xL modula a apoptose, controlando a permeabilidade da membrana mitocondrial e regulando a liberação de citocromo c. Bcl-xL participa da progressão das células cancerígenas do fígado e sua superexpressão foi encontrada principalmente no citoplasma das células cancerígenas do fígado. É essencial para a sobrevivência das plaquetas, tanto in vitro como in vivo. Seu papel é restringir a atividade de Bak e, em menor grau, de Bax.

Mais informações em:

https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/bcl-xl



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