domingo, 30 jun. 2024, 10:53
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Curso: RCG1002 - Genética - Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 2024 (RCG1002 - Genética - 2024)
Glossário: Glossário - Temas de Genética (ATUALIZADO)
Rayssa Vieira Guimaraes
RV

Terapia Gênica Viral

por Rayssa Vieira Guimaraes - quarta-feira, 22 mai. 2024, 20:58
 
A terapia gênica viral é uma técnica que utiliza vetores virais para introduzir material genético terapêutico nas células do paciente. Os vetores virais, como adenovírus e vírus adeno-associados, são modificados para não causar doenças e são usados para entregar genes funcionais ou corrigir mutações genéticas nas células-alvo. Esta abordagem é promissora no tratamento de várias doenças génicas.


Referência: livro Thompson & Thompson Genetics in Medicine (8ºed).

 
Raissa Reis Pereira dos Santos
RR

Splicing

por Raissa Reis Pereira dos Santos - domingo, 19 mai. 2024, 18:59
 

O transcrito de RNA primário do gene β-globina contém dois íntrons que precisam ser removidos, resultando em um mRNA maduro composto pelos éxons remanescentes. Esse processo é minucioso e altamente eficiente. No entanto, para a maioria dos genes, o transcrito primário pode seguir múltiplas vias alternativas de splicing, o que leva à síntese de vários mRNAs relacionados, mas distintos. Cada um desses mRNAs pode ser traduzido subsequentemente para gerar diferentes produtos proteicos.

Referência Bibliográfica: Capítulo 3 – O Genoma Humano: Estrutura e Função Gênica – Genética Médica Thompson Thompson.


 
RR

Submetacêntrico

por Raissa Reis Pereira dos Santos - domingo, 19 mai. 2024, 19:05
 

São cromossomos com o centrômero deslocado do centro e braços com tamanhos claramente diferentes. Esses cromossomos podem ser o 2, 4, 5, 6-12, X, 17 e 18.

Referência Bibliográfica: Capítulo 5 - Princípios da citogenética clínica e da análise genômica - Genética Médica Thompson Thompson. 


 
RR

Substituição de bases

por Raissa Reis Pereira dos Santos - domingo, 19 mai. 2024, 19:11
 

São mutações de substituição também chamadas de mutações pontuais. Durante a replicação do DNA pode ocorrer a substituição de apenas um nucleotídeo por outro. O mais comum é a troca de uma purina (A - G) por outra na ligação (A - T).

A substituição de bases pode ser classificada em quatro tipos: 

Silenciosas, sem sentido (nonsense), com sentido (missense) e deleção ou inserção. As silenciosas não alteram qual aminoácido será formado e não terá alteração na proteína. As sem sentido (nonsense) ocorrem quando a troca de nucleotídeos leva a formação de um códon (sequência de três nucleotídeos) de término, criando assim uma proteína mais curta, com ou sem função.  As com sentido (missense) levam a formação de um aminoácido diferente na proteína, que continua sendo funcional. As deleções ou inserções são a remoção ou adição de um ou mais nucleotídeos da sequência de DNA. Essas mutações geralmente modificam o quadro de leitura do mRNA do gene, resultando na tradução de uma proteína truncada.

Referência Bibliográfica:

WILLIAM S. KLUG, MICHAEL R. CUMMINGS, CHARLOTTE A. SPENCER e MICHAEL A. PALLADINO. Conceitos de Genética. 9ª EDIÇÃO. Editora: Artmed®.

WATSON J.D. RICHARD M. MYERS. CAUDY AMY A. WITKOWSKI, JAN A. DNA Recombinante - Genes e Genomas. 3ª EDIÇÃO. Editora: Artmed®.


 
RR

Supressor de tumor

por Raissa Reis Pereira dos Santos - domingo, 19 mai. 2024, 19:17
 

São genes condutores - aqueles com efeitos específicos sobre a proliferação celular. Pode ser adicionalmente subdivididos em duas categorias funcionais, dependendo de como os casos sofram mutações, eles dirigem a oncogêse.  

A primeira categoria inclui os proto-oncogenes. Esses são genes normais que, quando sofrem mutação por muitos caminhos específicos tornam-se genes condutores através de alterações que conduzem a níveis excessivos de atividades.

A segunda categoria inclui os genes de supressores de tumor, são genes fundamental na regulação do ciclo celular. Mutações nele causa perda de expressão de proteínas necessárias para o controle do ciclo celular. Dessa maneira, a perda de função de genes supressores de tumor requer tipicamente mutações de ambos os alelos. Os mecanismos de perda de função podem variar desde mutações de sentido trocado (missense), sem sentido trocado (nonsense), ou de mudança da matriz de leitura (frameshift), até deleções gênicas ou perda de uma parte ou mesmo de um cromossomo inteiro.

Referência Bibliográfica: 

Genética do Câncer - Genética Médica Thompson Thompson. 


 
Pietra Agostini
PA

Sequenciamento de genoma completo

por Pietra Agostini - segunda-feira, 20 mai. 2024, 23:27
 

Sequenciamento de genoma completo (WGS) Uso de métodos de sequenciamento de alto rendimento para sequenciar o genoma completo de um indivíduo (menos o pequeno percentual que as atuais tecnologias não são capazes de sequencia

 

Fonte: livro Genetica Medica Thompson Thompson 


 
PA

Sequenciamento de Sanger

por Pietra Agostini - segunda-feira, 20 mai. 2024, 23:24
 

O sequenciamento didesóxi, ou sequenciamento de Sanger (nome do cientista que inventou o método), utiliza a DNA-polimerase com nucleotídeos terminadores de cadeia, chamados de didesoxirribonucleosídeos trifosfato (esquerda), para fazer cópias parciais do fragmento de DNA a ser sequenciado. Esses ddNTPs são derivados dos desoxirribonucleosídeos trifosfato normais que não têm o grupo hidroxila 3­. Quando incorporado em uma fita crescente de DNA, eles bloqueiam o alongamento daquela fita.



Fonte: livro Genetica Medica Thompson Thompson



 
PA

silenciador

por Pietra Agostini - segunda-feira, 20 mai. 2024, 23:19
 

Silenciador

Sequência de DNA que atua em cis (no mesmo cromossomo) para diminuir a transcrição de um gene próximo. O silenciador pode estar a montante ou a jusante do gene e pode estar na mesma orientação ou inversa (contraste com acentuador)

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Thompson & Thompson genética médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016, 24 e 25.

 
PA

Síndrome

por Pietra Agostini - segunda-feira, 20 mai. 2024, 23:23
 

Um padrão característico de anomalias, que se presume ser causalmente relacionado


Fonte: livro Genetica Medica Thompson Thompson 



 
Natiele Fressatti Sardinha
NF

Sequência não codificante

por Natiele Fressatti Sardinha - sábado, 18 mai. 2024, 20:19
 

Os introns é um dos exemplos de sequências não codificantes, que ajudam na regulação da expressão gênica. Então as sequências não codificantes, referem-se a partes do genoma que não contêm os códigos para a produção de proteínas, desempenhando uma variedade de funções regulatórias e estruturais dentro do DNA. Embora as sequências não codificantes não forneçam diretamente instruções para a produção de proteínas, sua importância na regulação da expressão gênica e na manutenção da estrutura do genoma é fundamental para compreender a complexidade e a funcionalidade do DNA em organismos vivos. 


Referência 

Thompson & Thompson genética médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016, 24 e 25.

Biologia molecular da célula.6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.