Práticas em Ensino de Física (2013)

Bruno Ting

8B

Enviei o roteiro da experiência por e-mail para a Solange na quarta-feira, para que ela já pudesse saber antes o quê seria feito. No sábado ela respondeu este e-mail, que eu acabei lendo apenas na segunda de manhã, no mesmo dia do meu estágio. Na resposta ela dizia que eles não estavam vendo nada de ecologia, que era justamente o tema da minha atividade. Ela propôs então que eu fizesse alguma outra atividade relacionada a outro assunto do livro. Evidentemente que eu não tinha condições de preparar nada tão em cima da hora. Fui para o Amorim sem saber exatamente o que poderia fazer. Pensei em improvisar algo na medida do possível.

Ao chegar no Amorim fui falar com a Solange. Ela disse então que era para eu assistir à aula porque outra professora já tinha preparado uma discussão sobre uma peça de teatro sobre sexualidade que os alunos tinham assistido. O fato de já existir até uma outra aula preparada para o meu horário me passou a impressão de tudo isso já ter sido premeditado. De qualquer forma, a professora da turma era ela, não eu, foi o que pensei comigo. Eu não tinha como decidir o que seria feito. Só lamentei o trabalho jogado fora que tive na oficina passada.

Em relação à aula, os alunos fizeram uma roda para discutir a peça, que só alguns tinham visto. Uma coisa que me deixou um pouco mais tranquilo é que vi que não era apenas na minha aula que os alunos mantinham conversas paralelas mesmo enquanto o professor falava.

No final da aula conversei um pouco com a Solange. Ela disse que os roteiros não tinham nada a ver com o que os alunos estavam vendo e que não estava havendo comunicação com educadores. Ela então me passou os assuntos queestavam sendo dados e que usarei nas próximas experiências.

Jean

6A e 8A

Com a 6A os alunos se interessaram bastante com o assunto proposto. Uns faziam mais perguntas teóricas enquanto outros se preocupavam mais com a maquete. A bagunça existiu como sempre, porém. com o passar do tempo, ela foi dimunindo e a aula foi tranquila. Segui um conselho do Jucivágno e peguei o aluno mais bagunceiro e o fiz me ajudar com a distribuição dos materiais e recolhimento dos mesmos. Foi uma experiência interessante.

Em relação a 8A, como os alunos já haviam estudado esse assunto, não foi muito difícil fazer a explicação do conceito, até porque a professora Marimar foi de grande ajuda nessa parte. Alguns materais apresentaram problemas e portanto só consegui montar metade dos experimentos levados. Mesmo assim a aula transcorreu muito bem, com focos de distração algumas vezes, mas nada comprometedor. Não precisei adotar um ajudante nesta turma já que foram poucos materiais utilizados.

Mariana Cardoso Menquinelli

Ana Carolina Oliveira de Souza

6° Série

Experiência: Extração do DNA da Banana.

Nós já haviamos levado a solução extratora pronta, o que nos economizou tempo. No entanto, o tempo que queriamos a mais para a observação do DNA no microscópio não aconteceu, pois as caixas da aula anterior haviam sido levadas.

Iniciamos a aula explicando o que era o DNA, levantadno o que os alunos sabiam sobre o assunto. Depois iniciamos o experimento.

Nessa aula tivemos a compania de dois estagiários da Biologia, que estavam acompanhando a professora Marimar, eles foram de grande ajuda durante o experimento.

Ajudaram auxiliando os alunos e respondendo algumas perguntas com mais precisão.

Durante a aula foram levantadas questões como por exemplo, qual o processo de extração do DNA humano.

No final da aula, faltando 10 minutos, a professora Marimar propos uma atividade, os alunos em grupos deveriam relacionar o conteúdo teórico do experimento com o que tinha visto em reprodução.

O resultado foi bem interessante.

Thiago

7B

Gabriela, Natasha e Sofia

7º e 9º anos

Ao chegarmos no laboratório de ciências, descobrimos que o mesmo encontrava-se cheio de carteiras, por causa da festa da escola. Ou seja, não poderíamos dar a aula para  7º ano ali.

Fomos então para o pátio da escola e dividmos o grupo em dois: no primeiro ficaram as meninas e o Cleyton; e no segundo os meninos e duas das meninas que quiseram se juntas a eles.

O jogo aplicado com as meninas e com o Cleyton foi um sucesso. No começo, elas não queriam jogar porque estavam cansadas de "aulas de camisinha", mas as convencemos de que o jogo seria divertido. Durante o desenrolar da brincadeira, elas foram fazendo perguntar que, muitas vezes, nem faziam parte do jogo. Pudemos esclarescer algumas dúvidas relacionadas à sexualidade, às DSTs e, principalmente, aos contraceptivos.

Quanto ao grupo dos meninos, alguns imprevistos ocorreram: curiosamente, eles ficaram mais tímidos quanto às atividades do que as meninas, muitas vezes desviando do foco do jogo devido a isso. Como estávamos em um espaço diferente do laboratório, muitos deles saíram durante o jogo. Alguns pegaram algumas camisinhas e encheram com água por conta própria, sem a orientação de como deveria ser feito para demonstrar a elasticidade da mesma. No final do jogo, alguns alunos se recusaram a executar a “atividade do pepino”, mas depois que a Sofia demonstrou como se fazia, eles se soltaram um pouco e chegaram a fazê-la.

Para a aula do 9º ano, não tivemos alternativas a não ser pedir que eles nos auxiliássem em retirar as carteiras do laboratório, poir precisávamos de tomadas e de um lugar relativamente escuro para realizar o experimento proposto.

Conseguir apagar a luz do laboratório foi um entrave ainda maior: pedimos ao segurança da escola que apagasse a luz no quadro de força e ele prontamente se recusou, mesmo quando uma das coordenadoras da escola pediu que ele o fizesse. Só conseguimos desligar a luz porque a Gabriela o convenceu a emprestar a chave para que ela mesma apagasse as luzes.

O experimento foi realizado com sucesso também. Alguns alunos inclusive disseram: "foi muito legal isso que vocês trouxeram para nós fazermos hoje!". Tivemos que "correr" em alguns pontos do relatório por termos perdido muito tempo tirando as carteiras da sala e apagando a luz, mas mesmo assim consideramos que foi muito produtivo.