Mutualismo


O mutualismo


Relações do tipo mutualismo beneficiam ambas as populações envolvidas. Em muitos livros didáticos, é feita uma separação entre:

- mutualismo (ou mutualismo obrigatório), definido como uma relação obrigatória entre os indivíduos que estão interagindo;

- protocooperação (ou mutualismo facultativo) - ocorre entre participantes que se beneficiam, mas que podem viver de modo independente.

Existem diferentes tipos de mutualismo.

Mutualismo trófico

Cada população participante da interação proporciona à população com a qual se associa um tipo de nutriente específico. São exemplos: os líquens (associações entre fungos e algas), as micorrizas (associações entre fungos e raízes de plantas) e as bacteriorrizas (associações entre bactérias fixadoras de nitrogênio e raízes de plantas).

Mutualismo defensivo

Uma população beneficia-se com alimento ou abrigo e a outra com a defesa contra herbívoros, predadores ou parasitas. Um exemplo típico é a relação estabelecida entre a embaúba e as formigas. Assista aos seguintes vídeos:

Relação de mutualismo entre formiga e lagarta.


Relação de mutualismo entre búfalo e pássaro.

 

Mutualismo dispersivo

Envolve animais que transportam o pólen entre flores em troca de recompensas, como néctar (polinizadores), bem como aqueles que comem frutos ou outras partes suculentas das plantas e dispersam as sementes (dispersores). O mutualismo de dispersão de sementes, geralmente, não é especializado: uma única espécie de ave pode comer muitos tipos de frutos e cada tipo de fruto pode ser comido por muitos tipos de animais. As relações planta-polinizador (Figura 8.1) tendem a ser mais restritivas – um visitante de determinada flor carrega o pólen para outra flor de planta da mesma espécie.

Figura 8.1 - Polinizadores
Figura 8.1: Polinizadores.
Fonte: Fotografia de Alex Popovkin, Bahia, Brazil

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