Apresentação da aula


A dança cósmica


Imagem de abertura - semana 6


As ideias de Kepler sobre as órbitas elípticas e as observações de Galileu sobre os novos fenômenos celestes sustentaram e fortaleceram o modelo heliocêntrico proposto por Copérnico. Isso possibilitou à ciência ocidental elaborar modelos teóricos que explicassem a grande regularidade observada nos fenômenos celestes.

Nesse sentido, o primeiro grande passo foi a construção do modelo de um universo mecânico, regido por forças que orquestravam a impressionante dança cósmica. Nesta aula, discutiremos a origem da Teoria da Gravitação de Isaac Newton e realizaremos simulações para compreender os fenômenos a ela relacionados.

Queremos problematizar o caráter universal dessa teoria, cuja abrangência explica desde fenômenos simples, como a trajetória de uma pedra que cai de nossa mão, as fases da Lua, o sistema solar, até a rotação de uma galáxia. Ela marca um momento importante da complexificação das representações do universo, uma vez que se vale da linguagem matemática para elaborar modelos e prever acontecimentos.

Para trabalhar aspectos quantitativos dessa teoria, utilizaremos applets, ferramentas digitais que simulam os fenômenos físicos e permitem explorar suas particularidades. Com isso poderemos entender o que significa dizer: a força gravitacional é diretamente proporcional às massas que se atraem e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.

Finalizaremos a aula contrapondo o modelo de Newton ao de Einstein. Analisaremos a recriação de um universo diferente, sem forças, mas com a tessitura do espaço-tempo que pode ser distorcida pela gravidade. Esse novo modelo levou a física a produzir objetos teóricos bem estranhos, como os buracos negros e os buracos de minhoca.


!!! Recomendação: Leia todos os textos e assista a todos os vídeos antes da atividade.