Programação

  • Aula 1: Apresentação do curso – 13 e 14/04

    Marques, E. (1997). Notas críticas a literatura sobre Estado, políticas estatais e atores políticos. In: BIB: Boletim Bibliografico de Ciências Sociais, No 43: 67 a 102.


  • Parte I: Perspectivas teóricas sobre o Estado e suas políticas

  • Aula 2: O Estado segundo o Marxismo – 27 e 28/04

    Leituras:

    Marx, K. e Engels, F. (1987[1872]). O manifesto do Partido comunista. Moscou: Ed. Progresso.

    Poulantzas, N. (1985) O Estado, o poder e o socialismo. Rio de Janeiro: Graal, Parte II, 141 a 185.

    Leitura complementar:

    Marx, K. (1982[1869]). O 18 de Brumário de Louis Bonaparte. Lisboa: Ed. Avante, Cap V a VII, pg. 77 a 137.


  • Aula 3: O Estado na Teoria da Elites e no Pluralismo - 04 e 05/05

    Leituras:

    Mills, C. (1981) A Elite do Poder. Rio de Janeiro: Zahar Ed., Cap 1 e 2, pg. 11 a 85.

    Dahl, R. (1961) Who governs? Democracy and power in an American City. New Haven: Yale Press, Cap. 1 e 15, pg. 1 a 8; e 184 a 189.


  • Aula 4: O Estado segundo o Neoinstitucionalismo - 11 e 12/05

    Leituras:

    Hall, P. e Taylor, R. (2003) As três versões do neo-institucionalismo. In: Lua Nova, No.58.

    Arretche, M. (2001). Federalismo e Relações Intergovernamentais no Brasil: A Reforma dos Programas Sociais. In: Dados - Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 45, n. 3, p. 431-457.

    Leitura complementar:

    Manhoney, J. e Thelen, K. (2010) A theory of gradual institutional change. In: Explaining change: ambiguity, agency and power. Cambridge, Cambridge University Press.

     


  • Aula 5: Exercício comparativo sobre a Parte 1 – Semana de 17 e 21/05

    Questão do exercício:

    Escolha uma dentre as seguintes teorias do Estado – marxismo, teoria das elites e pluralismo - e a compare com o neoinstitucionalismo, considerando o que elas nos dizem sobre a natureza do Estado e sobre os principais atores e processos associados à produção das políticas públicas.


    As respostas individuais devem ser depositadas diretamente no E-disciplinas até o dia 22/05 às 23:59.


  • Parte II: Olhando as políticas mais de perto: fases, processos e atores

  • Aula 6: O ciclo das Políticas e a sua crítica - 25 e 26/05

    Leituras:

    Marques, E. (2013). As políticas públicas na ciência política. Marques, E. e Faria, C. (org.) A Política Pública como campo multidisciplinar. São Paulo: Ed. Unesp/CEM.

    Ham, C. e Hill, M. (1993). O processo de elaboração de políticas no Estado capitalista moderno. Campinas, tradução: Renato Amorim e Renato Dagnino, Cap. 1.

    Leitura complementar:

    Easton, D. (1957) An approach to the analysis of Political Systems. World Politics, Vol. 9 (3): p. 383-400


  • Aula 7: Racionalidade e Incrementalismo e tomada de decisão - 01 e 02/06

    Leituras:

    Lindblom, C. (1979) Still muddling, but not yet through In: Public Administration, 19.

    Barach, P. e Baratz, M. (1963). Decisions and non-decisions: an analytical framework. American Political Science Review, 57.

    Leitura complementar:

    Ham, C. e Hill, M. (1995). O processo de elaboração de políticas no Estado capitalista moderno. Campinas, tradução: Renato Amorim e Renato Dagnino, adaptação e revisão: Renato Dagnino, Cap5.


  • Aula 8: Implementação - 08 e 09/06

    Leituras:

    Lipsky, M. (2019 [1980]). Burocracia de nível da Rua. Brasília: ENAP, Cap. 1.

    Dubois, V. 2019. Políticas no guichê, políticas do guichê. Pires, R. (org.). Implementando desigualdades: reprodução de desigualdades na implementação de políticas públicas. Brasília: IPEA.

    Leitura complementar:

    Lotta, G. (2018) Burocracia, redes sociais e interação: uma análise da implementação de políticas públicas. Rev. Sociol. Polit. Vol 26 (66): 145-173.



  • Aula 9: Burocracias, agências e capacidades - 15 e 16/06

    Leituras:

    Nunes, E. (1997). A gramática política do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., Cap. 5.

    Pires, R. e Gomide, (2014). A. Burocracia, democracia e políticas públicas: Arranjos institucionais de políticas de Desenvolvimento. Brasília: Ipea, Textos para discussão 1940.

    Leitura complementar:

    Abers, R. 2019. Bureaucratic Activism: Pursuing Environmentalism Inside the Brazilian State. Latin American Politics and Society. Vol. 61 (2), p. 21-44.

    Sikkink, K. (1993) Las capacidades y la autonomía del Estado em Brasil e Argentina. Un enfoque neoinstitucionalista. Desarrollo Economico, Vol 32, No 128.


  • Aula 10: Agendas e mudanças de políticas - 22 e 23/06

    Leituras:

    Capella, A. (2018). Formulação de Políticas. Brasília: Enap, 2018, Cap. 2.

    Kingdom, J. (1984). Agendas, alternatives and public policies. Cap. 1 e 9.

    Leitura complementar:

    Sabatier, P. and Weible, C. (2007) The advocacy coalition framework: innovations and clarifications. In: Theories of the policy process. Cambridge: Westview.

    Inclui Exercício 3

  • Aula 11. Instrumentos e a materialidade do Estado - 29 e 30/07

    Leituras:

    Lascoumes, P. e Le Galés, P. (2012) A Ação Pública Abordada Pelos Seus Instrumentos. Rev. Pós Ciencias Sociais Vol.9 (18): 1-26.

    Campos, M. (2018). Public Policy Instruments and Their Impact: From Analogue to Electronic Government in the Bus Services of São Paulo. Brazilian Political Science Review, Vol. 12 (1):1-26.

    Complementar:

    Scott, J. (1999). Seeing like a State: How Certain Schemes to Improve the Human Condition Have Failed. Yale University Press, Introdução.


  • Aula 12: Intersetorialidade e complexidade - 06 e 07/07

    Leituras:

    Bichir, R. e Canato, P. Solucionando problemas complexos? Desafios da implementação de políticas intersetoriais. Pires, R. (org.) Implementando desigualdades: reprodução de desigualdades na implementação de políticas públicas. Brasília: IPEA.

    Candel, J. and Biesbroek, R. (2016) Toward a processual understanding of policy integration. Policy Science 49, p. 211–231.

    Complementar:

    Dery, D. (1998) When Policy Is Incidental to Making Other Policies. Journal of Public Policy, Vol. 18 (2): p. 163-176.


  • Aula 13: Idéias e mobilidade de políticas - 13 e 14/07

    Leituras:

    Campbell, J. (2002) Ideas, Politics, and Public Policy. Annual Review of Sociology Vol 28: 21–38.

    Haas, P. (1992). Introduction: epistemic communities and international policy coordination. In: International organization, Vol. 46 (1).

    Leitura complementar:

    Oliveira, O. e Pal, L. (2018) Novas fronteiras e direções na pesquisa sobre transferência, difusão e circulação de políticas públicas: agentes, espaços, resistência e traduções. Rev. Adm. Pública. vol.52, n.2: 199-220.


  • Aula 14: Redes e poder no e (em torno do) Estado – 20 e 21/07

    Leituras:

    Knoke, D. (1993) Networks of elite structure and decision making. In: Wassermanm, S. e Galaskiewicz (org.) Advances in social network analysis. New York: Cambridge University Press.

    Marques, E. (2012). Public policies, power and social networks in Brazilian urban policies. Latin American Research Review, Vol. 47 (2).

    Complementar:

    Abers, R. (2020). Institutions, Networks and Activism Inside the State: Women’s Health and Environmental Policy in Brazil. Critical Policy Studies. doi.org/10.1080/19460171.2020.1860782


  • Aula 15: Governança e política das políticas do urbano - 27 e 28/07

    Leituras:

    Marques, E. (2018). Como estudar as políticas do urbano? In: As políticas do urbano em São Paulo. São Paulo: ed. Unesp/CEM.

    Hoyler, T. e Requena, C. (2015) Quem Governa Quando O Estado Não Governa? Uma Abordagem Sobre Governo e Governança nas Cidades. Novos Estudos. Cebrap, n.102: p.23-36.

    Complementar:

    Lessing, B. (2020). Conceptualizing Criminal Governance. Perspectives on Politics, 1-20.

    Stone, C. (1993) Urban regimes and the capacity to govern: a political economy approach. Journal of Urban Affairs, Vol. 15 (1), p. 1-28.

  • Notas finais

  • Prova de recuperação – 10/08

    Responda no sistema à seguinte questão (em até 8000 palavras):

    Descreva os principais elementos do modelo clássico de produção de políticas públicas, resumindo as principais críticas/adições que este sofreu ao longo da trajetória da literatura discutida no curso.