Diagrama de temas
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cultura & educação (IV): afro-ameríndia
itinerário das encontros
quarta-feira - sala 130 - lab_arte - auditório helenir suano
docente: prof. dr. marcos ferreira-santos, lab_arte
lattes: http://lattes.cnpq.br/1074988266323465
fapesp: http://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisador/87136/marcos-ferreira-santos/
e-mail: marcosfe@usp.brturmas - tarde: 14 às 17h30 hs - noite: 19h30 às 23h00
05ago
- roda de apresentação da disciplina
- questões dos aprendizes à disciplina
12ago
- patriarcado na estrutura social brasileira:
- o arquétipo da casa grande e a sala de aula
- processo identitário ≠ identidade
19ago
- introdução à história das culturas africanas
- panafricanismo
&leitura:
KI-ZERBO, Joseph (2010). Introdução geral. In: Ki-Zerbo, J. (Ed.). História geral da África – vol. I: Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2a. ed. rev., pp.XXXI-LVII.
MAZRUI, Ali (2010). “Procurai primeiramente o reino político...”. In: Mazrui, A. & Wondji, C. (Ed.). História geral da África – vol. VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2a. ed. rev., pp.125-149.
KI-ZERBO, Joseph (2010). Conclusão: da natureza bruta à humanidade liberada. Ki-Zerbo, J. (Ed.). História geral da África – vol. I: Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2a. ed. rev., pp.833-851.
26ago
- tradição viva: oralidade e tríplice herança africana (afrikas, árabe e cristã)
- a língua como morada e o corpo como templo
- educação e processos iniciáticos
- desdobramentos matriais para a docência
&leitura:
HAMPATÉ-BÂ, Amandou (2010). A tradição viva. In: Ki-Zerbo, J. (Ed.). História geral da África – vol. I: Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2a. ed. rev., pp.167-212.
FERREIRA-SANTOS, M. (2012). O ancestral: entre o singular e o universal. In: AMARAL, M. Culturas Juvenis. São Paulo: FAPESP, no prelo.
FERREIRA-SANTOS, M. (2005). Ancestralidade e convivência no processo identitário: a dor do espinho e a arte da paixão entre Karabá e Kiriku. In: SECAD/MEC. (Org.). Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n.o 10.639/03. Brasília: Edições MEC/BID/UNESCO - Coleção Educação para Todos, pp. 205-229.
FERREIRA-SANTOS, M. (2011). Láaròyè! Entre o orun e o aiye, o axé da palavra fecunda. Prefácio In: Sàlámi, S. & Ribeiro, R.I. Exu e a ordem do universo. São Paulo: Editora Oduduwa, pp.11-14.
02set
- culturas africanas na diáspora e sua contemporaneidade
- a natureza sagrada e a religiosidade
- pertencimento e a ancestralidade em mim: a dívida e a dádiva
&leitura:
MAZRUI, Ali (2010). O horizonte 2000. In: Mazrui, A. & Wondji, C. (Ed.). História geral da África – vol. VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2a. ed. rev., pp.1095-1131.
MAZRUI, Ali (2010). O desenvolvimento da literatura moderna. In: Mazrui, A. & Wondji, C. (Ed.). História geral da África – vol. VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2a. ed. rev., pp. 663-696.
WONDJI, Christophe (2010). Posfácio: cronologia da atualidade africana nos anos 90. In: Mazrui, A. & Wondji, C. (Ed.). História geral da África – vol. VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2a. ed. rev., pp.1133-1141.
09set - semana da pátria – não haverá aula
16set
- movimento negro no Brasil e as leis 10639/03 e 11.645/08
- implementação e resistências
- a afrodescendência e a sexualidade
- educação básica e superior
&leitura:
SANTOS, Sales Augusto (2005). A lei 10.639/03 como fruto da luta anti-racista do movimento negro. In: SECAD/MEC. (Org.). Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n.o 10.639/03. Brasília: Edições MEC/BID/UNESCO - Coleção Educação para Todos, pp. 21-37.
MUNANGA, Kabengele (1995/6). A origem e histórico do quilombo na África. Revista USP, 28:56-63, dez/fev.
MUNANGA, Kabengele (2004). Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: Brandão, A. A. P. Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira. Niteroi: Editora da Universidade Federal Fluminense, Cadernos PENESB n.o 5, pp. 16-34.
FERREIRA-SANTOS, M.(2007). As filhas do vento e a ancestralidade africana: a alma de Orfeu-Jelyia-Griot. In: Souza, Edileuza Penha. (Org.). Negritude, Cinema e Educação - caminhos para a implementação da Lei 10.639/2003 - vol.2. Belo Horizonte: Mazza Edições, v. 2, p. 65-86.
23set
- introdução à história das culturas indígenas no Brasil:
- os três caminhos do sol, da lua e do sonho
&leitura:
KRENAK, Ailton (1994). Abertura em “Etnografia: Identidades Reflexivas”. In: Silva, V.G; Reis, L.V.S. & Silva, J.C. (orgs.). A antropologia e seus espelhos: a etnografia vista pelos observados. São Paulo: FFLCH/FAPESP, pp.12-51.
MUNDURUKU, Daniel (2012). O processo civilizatório e o movimento indígena brasileiro. In: O Caráter educativo do movimento indígena brasileiro: 1970-1990. São Paulo: Paulinas, pp. 23-58.
30set
- perspectivismo ameríndio
- sexualidade ameríndia e as outras epistemo-ontologias: a elipse
&leitura:
MUNDURUKU, Daniel (2012). Entre o passado e o futuro. In: O Caráter educativo do movimento indígena brasileiro: 1970-1990. São Paulo: Paulinas, pp. 65-73.
THIÉL, Janice C. (2006). Pele silenciosa, pele sonora: a construção da identidade indígena brasileira e norte-americana na literatura. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, tese de doutoramento, pp. 237-251.
07out
- contribuição guarani às culturas das terras baixas: a palavra-alma (nheen)
&leitura:
TESTA, Adriana (2007). Terceira Parte: considerações finais. In: Palavra, Sentido e Memória: educação e escola nas lembranças dos Guarani Mbyá. São Paulo: FEUSP, dissertação de mestrado, pp. 171-204.
FERREIRA-SANTOS, M. (2003). Mitohermenêuticas guaraní desde Ybymarãey. In: O Crepúsculo do mito: mitohermenêutica & antropologia da educação em Euskal Herria e Ameríndia. São Paulo: FEUSP, tese de Livre-Docência, pp. 136-154.
14out
- contribuição guarani às culturas das terras baixas:
- a terra-sem-males (ybymarãey) e a comunidade sem Estado
&leitura:
FERREIRA-SANTOS, M. (2003). Mitohermenêuticas guaraní desde Ybymarãey. In: O Crepúsculo do mito: mitohermenêutica & antropologia da educação em Euskal Herria e Ameríndia. São Paulo: FEUSP, tese de Livre-Docência, pp. 136-154.
21out
- movimento indígena no Brasil, as políticas de extermínio e a re-existência
&leitura:
MUNDURUKU, Daniel (2012). O caráter educativo do movimento indígena brasileiro: considerações finais. In: O Caráter educativo do movimento indígena brasileiro: 1970-1990. São Paulo: Paulinas, pp. 209-224.
28out
- sumak kawsay nas terras altas: poéticas da convivência e políticas afirmativas
– os casos de Bolívia e Equador (1)
&leitura:
DAVALOS, Pablo (2014). Sumak Kawsay (vivir en plenitud).In: Capitán, Antonio L. H.; García, Alejando G. & Guazha, Nancy D. (Eds.). Sumak Kawsay Yuyay: Antología del pensamiento indigenista ecuatoriano sobre Sumak Kawsay. Huelva/Cuenca (España): Universidad de Huelva y Universidad de Cuenca, pp. 255-265.
KOPENAWA, David (2011). Bem-viver: um aprendizado para a humanidade. In: Dossiê Bem-Viver - Iser Assessoria, Revista IHU On-Line nº 340. Disponível em: www.unisinos.br/ihu/
04nov
- sumak kawsay nas terras altas: poéticas da convivência e políticas afirmativas
– os casos de Bolívia e Equador (2)
&leitura:
FERREIRA-SANTOS, M.(2012). Ancestralidad, transparencia y participación ciudadana en Sumak Kawsay. Quito: IAEN – Instituto de Altos Estudios Nacionales – Universidad de Posgrado del Estado.
11nov
apresentação e discussão – radio-novelas (1)
18nov
apresentação e discussão – radio-novelas (2) – avaliação do curso
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ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO FINAL - RADIONOVELA:
- requisitos:
- tempo máximo: 5 minutos
- jingle de abertura
- intervalo para os patrocinadores (fictícios)
- crédito final com quem participou e que personagens interpretou ou o que fez na equipe de produção
- entregar no formato MP3 (cd ou pendrive) na penúltima aula (11 de novembro) quando começamos a audição e compartilhamento das questões com a sala toda...-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Legislação federal:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=78&Itemid=221&leitura complementar:
DA ROSA, Allan (2013). Pedagoginga, autonomia e mocambagem. São Paulo: editora aeroplano, série tramas urbanas. informações:
http://www.edicoestoro.net/
http://aeroplanoeditora.com.br/tramas-urbanas/pedagoginga-autonomia-e-mocambagem-de-allan-da-rosa/
pedidos: compras@grupo5w.com.brJECUPÉ, Kaká Werá (2000). A Terra dos Mil Povos: história indígena brasileira contada por um índio. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis, Série Educação para a Paz, 3ª.ed.
JEKUPÉ, Olívio (2002). Xerekó Arandu: a morte de Kretã. São Paulo: Peirópolis / Guarulhos: Palavra de Índio.
FERREIRA-SANTOS, Marcos (2005). Crepusculário: conferências sobre mitohermenêutica & educação em Euskadi. São Paulo: Editora Zouk, 2ª. ed. – pedidos: http:/www.editorazouk.com.br
FERREIRA-SANTOS, Marcos & ALMEIDA, Rogério (2014). Antropolíticas da Educação. São Paulo: 2ª. Ed., Képos. pedidos: http:/www.editoralacos.com.br
FERREIRA-SANTOS, Marcos & ALMEIDA, Rogério (2012). Aproximações ao imaginário: bússola de investigação poética. São Paulo: Képos.
MUNDURUKU, Daniel. O Banquete dos Deuses: conversa sobre a origem da cultura brasileira. São Paulo: Editora Angra, 2000.
OLIVEIRA, Kiusam de (2013). O mundo no black power de Tayó. São Paulo: Ed. Peirópolis.
OLIVEIRA, Kiusam de (2009). Omo-oba: histórias de princesas. Ilustrado por Josias Marinho. Belo Horizonte: Mazza Edições.
OLIVEIRA, Kiusam de (2008). Candomblé de Ketu e Educação: Estratégias para o Empoderamento da Mulher Negra. São Paulo: FEUSP, tese de doutoramento. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-16062008-161253/publico/Kiusam_Regina_de_Oliveira_tese.pdf
VALE, Elis Regina Feitosa (2012). Capoeranças em verso e prosa: imagens da força matrial afro-ameríndia em literaturas da capoeira angola. São Paulo: FEUSP, dissertação de mestrado, orientação: Marcos Ferreira-Santos.
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O Lab_Arte é um laboratório didático , diretório de pesquisa em pós-graduação e atividade permanente de cultura & extensão da FEUSP criado em 1994 por iniciativa das alunas e alunos de Pedagogia para tentar suprir uma importante lacuna nos itinerários de formação de educadores (cursos de licenciaturas, pedagogia e comunidade) com forte lastro teórico, mas a partir de experimentações e vivências nas várias linguagens artísticas, numa perspectiva antropológica, em mais de uma dezena de núcleos experimentais, levando em conta a diversidade cultural, étnica e artística, exercitando a auto-formação.
auditório helenir suano - sala 130 - bloco B - feusp - avenida da universidade, 308
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horário dos núcleos de vivência e experimentação do lab_arte
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histórico do lab_arte a partir dos alunos e alunas (texto de 2007)
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- núcleo de vivência e experimentação em teatro
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- núcleo de vivência e experimentação em dança
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- núcleo de vivência e experimentação em música
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- núcleo de vivência e experimentação em artes visuais
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- núcleo de vivência e experimentação em cine de animação e vídeo
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- núcleo de vivência e experimentação em circo
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- núcleo de vivência e experimentação em dramatização de contos tradicionais
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