Programação
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· Os avanços na produção de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) para além de modismos. Quais são os elementos-chave que estruturam e incentivam a geração de conhecimento novo. A Diversidade como fundamento da criação de conhecimento.
· Apresentação do curso: Objetivos, Funcionamento, Critérios de avaliação, Trabalhos, Textos e Cronograma.
· Preparação da Aula 2: definir textos e alunas/os.
· Montagem do mailing list.
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Quais os principais direcionadores das grandes mudanças em curso? Qual seu potencial disruptivo? As disputas entre definições, conceitos e configurações. A incerteza científica, econômica, regulatória, cultural e política que envolve o desenvolvimento tecnologias críticas. Alguns impactos nas ciências sociais.
Leitura Obrigatória
● Claudio Cioffi-Revilla, “Bigger Computational Social Science: Data, Theories, Models, and Simulations—Not Just Big Data. Paper presented at the 8th International ACM Web Science Conference (WebSci’16), Hanover (Germany), May 22–25, 2016 – Digital
● Clayton Christensen; M. Raynor & R. McDonald, “What Is Disruptive Innovation?”. Harvard Business Review, December 2015 – Digital
Textos de apoio
Daniele Archibugi, “Blade Runner economics: will innovation lead the economic recovery?”. Research Policy(2016), Doi.org/10.1016/j.respol.2016.01.021 – Digital -
Prazo final: escolha de texto e inscrição para apresentação em sala de aula
Conceitos e controvérsias. Diferenças entre CT&I. Relações explícitas e implícitas. Sinergias.
Leitura Obrigatória
● Brian Arthur. The Nature of Technology: What It Is and How It Evolves, NY: Freepress, 2011 (caps 2, 3, 8, 9, 10 – P 27-67 e 145-202) – Digital
● Jan Fagerberger. “Innovation: a guide to the literature”. In Fagerberger, Jan, Mowery, David & Nelson, Richard, The Oxford handbook of Innovation. Oxford: Oxford Un Press, 2005 (P 1-26) – Digital
Textos de apoio
● Jan Fagerberg, “Innovation policy: rationales, lessons and challenges”. Journal of Economic Surveys, 31-02 (2017) – Digital
● Jon Gertner, The Idea Factory: Bell Labs and the Great Age of American Innovation, NY: Penguin Books, 2013 (Introdução, cap 19 e 20 – P 1-5 e 330-360) – Digital
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Com avanços, despontam novos problemas que as sociedades precisam solucionar. Alguns, entretanto, como os colocados pelo mercado de trabalho, ou os que tocam em questões éticas e morais, estão longe de encontrarem equacionamento fácil
Leitura Obrigatória
● McKinsey Global Institute “Technology, jobs, and the future of work”. Note prepared for the Fortune Vatican Forum, dec 2017
● Carl Benedikt Frey and Michael A. Osborne, “The future of employment: how susceptible are jobs to computerisation?” Paper prepared for the “Machines and Employment” Workshop. Oxford University Engineering Sciences Department and the Oxford Martin Programme on the Impacts of Future Technology, Sept 2013
● James Bessen “Automation & Jobs: when technology boosts employment”. Paper, BU, 2017. http://www.bu.edu/law/faculty-scholarship/working-paper-series/
Texto de Apoio
● Stephen R. Barley, Beth A. Bechky & Frances J. Milliken “The changing nature of work: careers, identities, and work lives in the 21st century. Academy of Management Discoveries (2017), Vol. 3, No. 2, 111–115.
(26.03) - Semana Santa: NÃO HAVERÁ AULA
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(01.04) – Prazo final para entrega do Trabalho Intermediário (por email)
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LEMBREM-SE: no dia (01.04) – Prazo final para entrega do Trabalho Intermediário (por email)
Vannevar Bush e o relacionamento dicotômico entre ciência básica e aplicada. O questionamento de Donald Stokes e a crítica ao “modelo linear da inovação”. O impulso decisivo de experiências internacionais marcantes, como o Projeto Manhattan, o Projeto Apollo. A disseminação de laboratórios nacionais e a origem das agências de fomento, como a National Science Foundation (NSF, nos Estados Unidos) e o CNPq no Brasil.
Leitura Obrigatória
- Vannevar Bush. Science: Endless Frontier. A report to the Presidente on a Program for Postwar Scientific Research. Washington, DC: NSF, 1945 (5-157) – Digital
Texto de Apoio
· Donald Stokes, “Enunciando o Problema” e “O Surgimento do Paradigma Moderno”, capítulos 1, 2 (pp. 15-96). In D. Stokes, O Quadrante de Pasteur. A Ciência Básica e a Inovação Tecnológica. Campinas: Editora Unicamp, 2005 – Digital
· Ruttan Vernon W. Is War Necessary for Economic Growth? Military Procurement and Technology Development. New York, NY: Oxford University Press, 2006 (P 21-32, 91-114 e 115-129) – Digital
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As razões que levaram à formação de estruturas institucionais e legais para a geração de C&T. Como se estrutura a pesquisa científica no pós II Guerra Mundial?
Leitura Obrigatória
· Donald Stokes, “Transformando o Paradigma”, capítulos 3 (pp. 96-140). In D. Stokes, O Quadrante de Pasteur. A Ciência Básica e a Inovação Tecnológica. Campinas: Editora Unicamp, 2005 – Digital
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A formação das instituições de CT&I no Brasil. Lugar das Universidades e Institutos, seu funcionamento e gargalos. Como desenvolver mecanismos permanentes de prospecção científico-tecnológica?
Leitura Obrigatória
· Carlos Henrique Brito Cruz. “Ciência fundamental: desafios para a competitividade acadêmica no Brasil”. Parcerias Estratégicas, v. 15, n.31, 2010 – Digital
· Venkatesh Narayanamurti, Tolu Odumosu & Lee Vinsel, “The Discovery-Invention Cycle: Bridging the Basic-Applied Dichotomy”. Harvard Kennedy School, Discussion Paper # 2013-02, Science, Technology, and Public Policy Program Discussion Paper Series, Feb. 2013
Texto de apoio
· Carlos Américo Pacheco, Dimensões Institucionais das Políticas de Inovação no Brasil: Avanços e Gargalos de um Sistema Nacional de Inovação Incompleto. Draft prepared for discussion in MIT workshop, Innovagting in Brazil, January 2018. Fapesp. Não citar – Digital
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Como se deu a industrialização brasileira? A América Latina e a experiência do desenvolvimentismo? Que resultados colheu? As contradições e impasses estrutrurais? Qual o lugar reservado à Educação, Ciência e Tecnologia?
Leitura Obrigatória
· Ricardo Bielschowsky, “O desenvolvimentismo: do pós-guerra até meados dos anos 1960”. In Ricardo Bielschowsky [et al.], O desenvolvimento econômico brasileiro e a Caixa. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento/Caixa Econômica Federal, 2011 – Digital
· Peter Evans, “States and Industrial Transformation”. In Embedded autonomy : states and industrial transformation. Princeton: Princeton University Press, 1995, pp 3-21 – Digital
Textos de Apoio
· Ha-Joon Chang. Kicking away the ladder. Development strategy in historical perspective. London: Anthem Press, 2002. Cap 2 (pp 13 a pp 68) – Digital
· Ricardo Bielschowsky “Estruturalistas, desenvolvimentistas e o Estado” e “O pensamento desenvolvimentista”. In R. Bielschowsky Pensamento Econômico Brasileiro 1930-1964. (pp. 77 – 101; pp. 103 – 127; pp. 127 - 162) Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 1996
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O Japão ressurgiu das cinzas da II Guerra Mundial para despontar como uma das economias mais avançados do planeta. Sua experiência, que mescla de modo particular Estado e Mercado, serviu de guia para o avanço dos Tigres Asiáticos. A Coréia, o modelo seu desempenho excepcional de hoje.
Leitura Obrigatória
- Dani Rodrik. Getting Interventions right: how South Korea and Taiwan grew rich. NBER. Working Paper 4964 – Digital
- Mark Beeson, “Developmental States in East Asia: a Comparison of the Japanese and chinese Experiences”. Asian Perspective, 33-02 (2009) – Digital
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Como a China se transformou na oficina do mundo. E como prepara um avanço ainda mais ambicioso rumo a uma economia puxada pela inovação.
Leitura Obrigatória
· Reinhilde Veugelers, “The challenge of China’s rise as a science and technology powerhouse”. Policy Contribution, issue 02, July 2017 – Digital
· Thomas Piketty, Li Yang, Gabriel Zucman, “Capital accumulation, private property, and inequality in China, 1978-2015”. Vox CEPR’s Policy Portal. 20 July 2017 – Digital
Textos de Apoio
· Xue Lan and Nancy Forbes, “Will China Become a Science and Technology Superpower by 2020?”. Cambridge: innovations, Fall 2006 – Digital
· Mei-Chih Hu and John A. Mathews. “China’s national innovative capacity”. Research Policy 37 (2008) 1465–1479 – Digital
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Desenvolvimento e política industrial. Mudanças de ambiente. Dificuldades do Desenvolvimento Sustentável.
Leitura Obrigatória
· Glauco Arbix. Inovar ou Inovar. A indústria brasileira entre o passado e o futuro. SP: Ed. Papagaio-Sociologia USP, 2007 (Introdução e Capítulo 1 – pp. 19-65) – Digital
· Carlos Torres Freire, Felipe Maruyama & Marco Polli. “Políticas públicas e ações privadas de apoio ao empreendedorismo inovador no brasil: programas recentes, desafios e oportunidades”. In: Lenita Turchi & José Mauro de Morais (Orgs), Políticas de apoio à inovação tecnológica no Brasil. Brasília: IPEA, 2017, forthcoming – Digital
Textos de apoio
· Dani Rodrik, “Premature deindustrialization”. Journal of Economic Growth (2016) 21:1–33 DOI 10.1007/s10887-015-9122-3 – Digital
· Margaret McMillan, Dani Rodrik & Claudia Sepulveda, “Structural change, fundamentals and growth: a framework and case studies”. NBER Working Paper 23378. http://www.nber.org/papers/w23378 -Digital
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Inovação e produtividade. Programas e tentativas públicas de se estimular a competitividade. Como avaliar seus impactos. O lugar especial da qualificação da mão de obra e da educação.
Leitura Obrigatória
· Fernanda De Negri & R. Cavalcante, “Os dilemas e os desafios da produtividade no Brasil”. In De Negri, F. e Cavalcante, R. Produtividade no Brasil. Desempenho e Determinantes. Brasília: ABDI-Ipea, 2014 (P 15-51) – Digital
Texto de Apoio
· Tilman Altenburg & Dani Rodrik, “Green industrial policy: Accelerating structural change towards wealthy green economies”. In Altenburg, T., & Assmann, C. (Eds.), (2017) pp 02-20. Green Industrial Policy. Concept, Policies, Country Experiences. Geneva, Bonn: UN Environment; German Development Institute / Deutsches Institut für Entwicklungspolitk (DIE) – Digital
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A inovação como nó da questão da produtividade e sustentabilidade do crescimento. Neste modulo serão apresentados os principais dilemas da economia brasileira, sua baixa produtividade e seus impactos na competitividade. Trajetórias do setor privado brasileiro e o peso do protecionismo.
Leitura Obrigatória
· Glauco Arbix. “2002-2014: Trajetória da inovação no Brasil”. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung. Análise 17.nov.2016 – Digital
· Ben Ross Schneider. Designing industrial policy in Latin America. New York: Palgrave MacMillan. 2015. Capítulos 2 e 3 (pp 8 – pp 53) – Digital
Textos de apoio
· Zil Miranda e Evando Mirra. "Trajetórias do Desenvolvimento no Brasil". Revista da USP. Dossiê Inovação, no. 93 – Digital
· Fernanda De Negri e Flávia Squeff. "Investimentos em P&D do governo norte-americano: evolução e principais características". Radar Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, no. 36. Ipea, Brasília, 2014 – Digital
(04.06): Não haverá aula
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Como articular e desenvolver um tripé científico e tecnológico para as áreas de Energia, Agricultura e Saúde, de modo a viabilizar um salto do país e elevar a qualidade, o padrão e o impacto social da geração de conhecimento. A começar pela revitalização e alteração da estrutura produtiva da indústria brasileira, em geral de baixo dinamismo?
Leitura Obrigatória
· Glauco Arbix, “A espera da mão invisível. Outra vez?”. São Paulo: Novos Estudos Cebrap, junho de 2017, pp 29-40 – Digital
· Carlos Henrique de Brito Cruz, “Benchmarking University-Industry Research Collaboration in Brazil”. Draft prepared for discussion in MIT workshop, Innovating in Brazil, January 2018. Fapesp. Não citar – Digital
Texto de apoio
· Glauco Arbix e João De Negri. “Chega de Saudade”. Folha de S. Paulo, 02.06.2014, p.3 – Digital
· OECD “The Next Production Revolution: A Report for the G20. In OECD (2017). Introduction, pp 06-44 – Digital
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Indicação do tema do trabalho de recuperação
(25.06) - Recuperação Final: Prova (Peso: 40%. Conteúdo total do curso) e Entrega de Trabalho (40%) + 20% Participação no curso (Apresentações e Debate)
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(25.06) - Recuperação Final: Prova (Peso: 40%. Conteúdo total do curso) e Entrega de Trabalho (40%) + 20% Participação no curso (Apresentações e Debate)