5.2. Git/GitHub para controle de versão

Além de servirem como repositórios de informação e espaços colaborativos de trabalho, o ideal é que as plataformas de compartilhamento também disponibilizem recursos de controle de versão.  O controle de versão, ou versionamento de projetos, é frequentemente usado para garantir que eventuais atualizações precisem ser desfeitas. Nesses casos, havendo controle de versão, o estado das informações e dos dados pode retornar ao ponto em que se encontravam no passado. A ferramenta mais usada para esses fins é o git.

Para entender melhor o git e os repositórios git na web (como o GitHub e GitLab), o melhor é recorrer a tutoriais. Um dos melhores tutoriais é o The Beginners Guide to Git GitHub.  Uma alternativa é o tutorial em português disponibilizado por Rafael Corrêa Gomes. A fonte de referência completa para o git é o livro Pro Git, escrito por Scott Chacon e Ben Straub.

Exercício

Na aula sobre Jupiter Notebooks e Google Colabs acessamos dados de um repositório git público. Crie dois documentos, um com um script⁽¹⁾ de programação em R, e outro em Python, que acessem esses mesmos dados para produzir uma tabela, e o respectivo gráfico, de frequência de dias, no período 2000 a 2020, para as classes de temperaturas máximas 28-|30, 30-|32, 32-|34, 34-|36, e >36. Disponibilize esses dois scripts de programação no repositório git que armazena os dados, e edite o README.md para documentar os arquivos disponíveis nesse repositório.

⁽¹⁾ Proposta de código R para ler planilhas Excel direto de um repositório github.

6. Introdução ao R e Python

A partir desta aula, os exercícios e conteúdo discutido em sala serão aproveitados em atividades práticas. O resultado dessas atividades permanecerá disponível no portal criado pelos participantes da disciplina. Para acessar esse portal, clique aqui.

O objetivo das aulas é explorar oportunidades que permitam dar uma iniciação à programação com R ou Python. Não é pretensão desta disciplina ensinar essas linguagens. O que nos propomos a fazer é demonstrar que é possível aprender a usá-las através de desafios que estimulam o "auto-didatismo" e a capacitação continuada através dos recursos disponibilizados por milhões de contribuintes na rede mundial de computadores.

Uma vez superados os primeiros passos desta disciplina, o domínio cada vez maior das linguagens R e Python acontecerá naturalmente. No futuro, quanto mais nos sentirmos confortáveis com a busca se soluções, maior será o nosso domínio. O aprendizado será basicamente resultado de um círculo virtuoso de "encontrar-um-problema" e "buscar-uma-solução" na imensa rede mundial de usuários, tutoriais, vídeos e páginas web disponíveis na própria internet.

Esse autodidatismo e conquista de novas habilidades e capacidades só é possível por causa do princípio que nos levou a criar esta disciplina, a colaboração e compartilhamento de conhecimento em plataformas abertas e acessíveis.