Programação
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Ementa básica
- Filosofia da ciência
- Aspectos formais da pesquisa científica em turismo
- Métodos quantitativos de pesquisa em turismo
- Métodos qualitativos de pesquisa em turismo
Trabalho final
Critério de avaliação
Cálculo da nota final
- Atividades de aulas (Glauber): 2,0
- Atividades de aulas (Thiago): 2,0
- Trabalho Final: 6,0
Conceito final:
- A: 8,5 a 10
- B: 7 a 8,4
- C: 5 a 6,9
- R: 0 a 4,9
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Realizar um estudo preliminar de adaptação e validação de uma escala de mensuração de um construto relacionado ao turismo. Selecionar uma escala desenvolvida e validada em um artigo em periódico científico de turismo com JCR>6. Traduzir a escala, validar a tradução e aplicá-la a uma amostra conveniente de 25 a 50 pessoas. O objetivo não é propriamente validar a escala, mas sim estabelecer as bases para um eventual posterior esforço de aplicação do instrumento a uma amostra ampla para efetiva validação. Coletas de dados realizadas por meio de redes sociais para evitar contribuir para a proliferação de questionários nesse ambiente. Os dados coletados devem ser transformados em um banco de dados e analisados com auxílio do R. A entrega será composta por um arquivo no formato de artigo científico curto, discutindo teoricamente o construto, descrevendo os procedimentos metodológicos adotados e os resultados obtidos. Além do arquivo de texto, devem ser entregues o script do R e o banco de dados. O trabalho deve ser realizado em grupo de até 3 pessoas. Apenas um membro do grupo deve entregar o trabalho via eDisciplinas (lembrar de indicar o nome de todos os componentes do grupo na capa do trabalho). Prazo de entrega: 20/12.
Descrição da sequência de etapas e análises esperadas.
Referências
Metodológicas
- Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: algumas considerações. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300014
- A review of guidelines for cross-cultural adaptation of questionnaires could not bring out a consensus. https://doi.org/10.1016/j.jclinepi.2014.11.021
- Adapting Educational and Psychological Tests for Cross-Cultural Assessment. https://books.google.com.br/books?id=po15AgAAQBAJ&lpg=PP1&ots=yy1xcx3Osj&dq=scale%20adaptating%20validating%20methodological&lr&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q=scale%20adaptating%20validating%20methodological&f=false
- Translation and validation of study instruments for cross-cultural research. https://doi.org/10.1053/j.gastro.2003.10.016
- Cross-Cultural Translation: Methodology and Validation. https://doi.org/10.1177/0022022194254006
- Scale Development in Tourism Research: Advocating for a New Paradigm. https://doi.org/10.1177/0047287518800391
Exemplos de estudos de adaptação e validação de escalas
- Desenvolvimento e Propriedades Psicométricas da Escala de Atitude em Relação à Ciência. https://doi.org/10.1590/1413-82712019240413
- Adaptação e validação de construto da Escala de Satisfação no Trabalho. https://doi.org/10.1590/S1413-82712006000200008
- Adaptação tanscultural de escala de auto-estima para adolescentes. https://doi.org/10.1590/S0102-79722007000300007
- Tradução e adaptação para o português da Escala de Compulsão Alimentar Periódica. https://doi.org/10.1590/S1516-44462001000400008
- Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: algumas considerações. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300014
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Apresentação
Para quem escolher trabalhar com métodos qualitativos, rascunhe e desenvolva uma pesquisa a partir das estratégias (e técnicas) de investigação que foram apresentadas em aula. Para tanto, será preciso abordar, discutir e explicar os pressupostos filosóficos, as estratégias de investigação e técnicas de pesquisa empregados. Apresente resultados encontrados, bem como o processo de emprego da abordagem e das técnicas (especialmente suas limitações e possíveis aperfeiçoamentos).
Objetivo: Identificar, compreender e aplicar, de maneira adaptada, métodos qualitativos em turismo, com emprego de técnicas específicas.
Natureza do trabalho: Trabalho de pesquisa aplicada (com coleta de dados), a ser realizado em trios em e entregue de forma escrita no prazo indicado (veja mais detalhes abaixo - Etapas)
Etapas:- Ponderar, a partir dos projetos de pesquisa pessoais, possíveis usos e benefícios de métodos e técnicas qualitativos, de maneira que o trabalho da disciplina sirva de exercício/treinamento.
- Estude o conteúdo e as referências indicadas nas aulas do módulo qualitativo (especialmente a primeira aula do Módulo Qualitativo). A este material, agregue outras fontes que, nas suas buscas, parecerem úteis. Construa uma panorama geral da seleção de trabalhos selecionados, como contexto de referência para a elaboração e desenvolvimento de sua própria pesquisa. (Dica: se isso for bastante bem alinhado com sua pesquisa de mestrado/doutorado, este panorama pode alimentar seções metodológicas das dissertações ou teses)
- A partir da etapa 2, escolha um trabalho publicado em periódico no estrato A, que tenha empregado uma abordagem qualitativa, com atenção para as técnicas empregadas. Ele servirá de base para a concepção e realização do seu trabalho.
- Construa seu esquema metodológico, apresentando em detalhes as técnicas selecionadas, inclusive algum ajuste a pesquisa em tela, como sustentação empírica para o trabalho em questão.
- Aplique a pesquisa, atentando para levantar dados desejados, mas também descrever como a pesquisa se desenvolveu, como forma de mapear o processo, suas limitações e êxitos. Neste caso, para além dos resultados concretamente, o objetivo é observar atentamente como esta abordagem metodológica se desenvolve, como oportunidade de experimentá-la e apreendê-la.
- Apresente os resultados e uma breve análise sobre como sua abordagem foi útil, adequada e apropriada.
Formato de apresentação:
A entrega será composta por um arquivo no formato de artigo científico curto (até 5.000 palavras), discutindo teoricamente o construto, descrevendo os procedimentos metodológicos adotados e os resultados obtidos - o que inclui um debate sobre o processo de construção e aplicação do esquema metodológico proposto.
O trabalho deve ser realizado em grupo de até 3 pessoas. Apenas um membro do grupo deve entregar o trabalho via eDisciplinas (lembrar de indicar o nome de todos os componentes do grupo na capa do trabalho).
Algumas referências geraisBalomenou, N. & Garrod, B. (2019). Photographs in tourism research: Prejudice, power, performance and participant-generated images, Tourism Management,70, p. 201 217, https://doi.org/10.1016/j.tourman.2018.08.014.
Bryant & K. Charmaz (Eds.) (2007). The Sage handbook of grounded theory. Sage.
Creswell, J. W. (2013). Qualitative inquiry and research design: Choosing among five traditions. Sage
Decrop, A. (1999). Triangulation in qualitative tourism research. Tourism Management, 20 (1), 157-161, https://doi.org/10.1016/S0261-5177(98)00102-2.Denzin, N. K. & Lincoln, Y. S. (Eds.) (2005). Handbook of qualitative research. Sage
Frohlick, S., & Harrison, J. (2008). Engaging ethnography in tourist research: An introduction. Tourist Studies, 8(1), 5–18. https://doi.org/10.1177/1468797608094926
Hillman, W. & Radel, K. (Eds.) (2018). Qualitative Methods in Tourism Research: Theory and Practice. Channel View.
Okumus, F., Rasoolimanesh, S.M. and Jahani, S. (Ed.) (2022). Contemporary Research Methods in Hospitality and Tourism, Emerald Publishing Limited.
Tasci, A. D.A., Wei, W. & Milman, A. (2020). Uses and misuses of the case study method, Annals of Tourism Research, 82, https://doi.org/10.1016/j.annals.2019.102815
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Programa
- Apresentação dos docentes
- Apresentação da disciplina
- Aspectos filosóficos da pesquisa em turismo
Bibliografia
Leituras obrigatórias
- Ichikawa, J. J. & Steup, M. (2018). The Analysis of Knowledge. In: E. N. Zalta (ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. https://plato.stanford.edu/entries/knowledge-analysis/.
- Steup, M. & Neta, R. (2020). Epistemology (Sources of Knowledge and Justification). In: E. N. Zalta (ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. https://plato.stanford.edu/entries/epistemology/.
Leituras recomendadas
- Forrest, P. (2021). Science and Pseudo-Science. In: E. N. Zalta (ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. https://plato.stanford.edu/archives/fall2021/entries/pseudo-science/.
- Hansson, S. O. (2021). The Epistemology of Religion. In: E. N. Zalta (ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. https://plato.stanford.edu/archives/fall2021/entries/religion-epistemology/.
- Margolis, E., & Laurence, S. (2021). Concepts. In: E. N. Zalta (ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. https://plato.stanford.edu/archives/fall2021/entries/concepts/.
- Margolis, E., & Laurence, S. (1999). Concepts: Core readings. Bradford Book.
- Medin, D. L., Lynch, E. B., & Solomon, K. O. (2000). Are There Kinds of Concepts? Annual Review of Psychology, 51(1), 121–147.https://doi.org/10.1146/annurev.psych.51.1.121
- Rosch, E., & Lloyd, B. B. (1978). Cognition and categorization. Lawrence Erlbaum.
- Turri, J. (2012). Is knowledge justified true belief? Synthese, 184(3), 247–259. https://doi.org/10.1007/s11229-010-9773-8
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Bibliografia
Leitura obrigatória
- POPPER, K. R. A Lógica da Pesquisa Científica. Cap. 1. São Paulo: Cultrix, 2009.
Leituras recomendadas
- Åsvoll, H. (2014). Abduction, deduction and induction: can these concepts be used for an understanding of methodological processes in interpretative case studies? International Journal of Qualitative Studies in Education, 27(3), 289–307. https://doi.org/10.1080/09518398.2012.759296
- Blaikie, N. (2004). Abduction. In M. Lewis-Beck, A. Bryman, & T. Futing Liao (Eds.), The SAGE Encyclopedia of Social Science Research Methods (pp. 1–2). Thousand Oaks. https://doi.org/10.4135/9781412950589.n1
- Blaikie, N. (2004). Deduction. In M. Lewis-Beck, A. Bryman, & T. Futing Liao (Eds.), The SAGE Encyclopedia of Social Science Research Methods (p. 243). Thousand Oaks. https://doi.org/10.4135/9781412950589.n1
- Blaikie, N. (2004). Induction. In M. Lewis-Beck, A. Bryman, & T. Futing Liao (Eds.), The SAGE Encyclopedia of Social Science Research Methods (p. 486-487). Thousand Oaks. https://doi.org/10.4135/9781412950589.n1
- Cherniss, J., & Hardy, H. (2022). Isaiah Berlin (The Distinction between the Sciences and the Humanities). In: E. N. Zalta (ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. https://plato.stanford.edu/entries/berlin/#DistBetwNatuHumaScie.
- Corbetta, P. (2003). Social Research: Theory, methods and techniques. Sage.
- Kuhn, T. (2006). A Estrutura das Revoluções Científicas. Perspectiva.
- Mattos, P. L. C. L. de. (2003). O que diria Popper à literatura administrativa de mercado? Revista de Administração de Empresas, 43(1), 60–69. https://doi.org/10.1590/S0034-75902003000100007
- Neuman, W. L. (2014). Social Research Methods: Qualitative and Quantitative Approaches. Pearson Education.
- Rosenberg, A. (2012). Philosophy of Social Science (4th ed.). Westview Press.
- Schmidt, P., & Santos, J. L. dos. (2007). O pensamento epistemológico de Karl Popper. ConTexto, 7(11), 1–15.
- Weber, R. (2004). Editor’s Comments: The Rhetoric of Positivism versus Interpretivism: A Personal View. MIS Quarterly, 28(1), iii–xii. https://doi.org/10.2307/25148621
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Leia o capítulo 1 do livro A Lógica da Pesquisa Científica de Karl Popper e responda as questões a seguir.
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Programa
- Do paradigma dominante a paradigmas emergentes
- Paradigmas pós-positivistas: o papel do interpretativismo
- Estratégias de investigação (tipos e aplicabilidade)
Bibliografia
Leituras obrigatórias
- Cresswell, J. W. (2013). Qualitative Inquiry & research design: choosing from five approaches. 3a. ed.
Leituras complementares- (Favor consultar nos slides da aula)
Artigo sobre abordagem decoloniais na pesquisa científica:-
Escolha uma das estratégias de investigação qualitativas - conforme apresentados na Aula 3 (a partir do proposto por Cresswell, 2013) - e faça uma busca na literatura para identificar seu uso em turismo.
Utilize as plataformas de busca de publicações mais importantes (Scopus, Web of Science, Scielo)
Escolha 3 artigos e desenvolva uma análise comparada sobre como os autores denominam e empregam a estratégia escolhida, incluindo um mapeamento geral sobre as técnicas/métodos utilizados
Trabalho a ser feito em trios (ou duplas, se necessário)
Entrega por escrito (até 1.500 palavras apenas no formato .pdf) até
10 de setembro de 202317 de setembro de 2023
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(Material complementar oferecido pela Profa. Mariana Bueno de Andrade-Matos)
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1ª Parte (14h-15h45)
Palestra Multi-level Modelling and Experimental Design in Tourism and Leisure Research
Guliz Goskun (Sakarya University of Applied Sciences, Turquia)
2ª Parte (16h15-18h)
Considerar as mesmas referências da Aula 2.Não haverá tarefa.
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[Aula 5] 13/09 - Outras perspectivas filosóficas e introdução aos métodos quantitativos - Glauber Santos
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Programa
A nossa programação inclui uma primeira aproximação com a chamada "pesquisa participante". Sugiro como leitura obrigatória o livro "Repensando a pesquisa participante", organizado por Carlos Rodrigues Brandão. Acho que não terão dificuldade em encontrar arquivo em circulação. No entanto, iremos nos concentrar neste encontro no texto de apresentação (Participar-Pesquisar) e no capítulo seguinte, de autoria de Marcela Gajardo (Pesquisa participante: propostas e projetos). Desta forma, a leitura será da página 7-48, o que é o bastante para cerca de duas horas. Mas anotem indagações, destaquem trechos para a discussão. Minha aula NÃO é expositiva! Dependo da interação com vocês!
Bibliografia
Leituras obrigatórias
- Brandão, C. R. (1984). Repensando a pesquisa participante. Brasiliense.
Leituras complementares
Como leitura complementar, indico os artigos que seguem (link para PDF):
a) um artigo que "apresenta o método de observação participante e ressalta algumas de suas vantagens na aplicação a pesquisas em marketing sobre turismo e lazer".- Rocha, A.R.C; Rocha, A. da. (2013). Observação participante aplicada a pesquisas em marketing sobre turismo e lazer. Caderno Virtual de Turismo. 13(3), p. 340-353. http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index.php/caderno/article/view/760/377
- Camargo RAA, Bueno SMV. (2003). Lazer, a vida além do trabalho para uma equipe de futebol entre trabalhadores de hospital. Latino-Am. Enfermagem, 11 (4), p. 490-498. https://doi.org/10.1590/S0104-11692003000400012
Indico ainda dois vídeos para conhecerem um pouco mais do autor/organizador que é reconhecido no campo da "pesquisa participante", o Prof. Carlos Rodrigues Brandão, que nos deixou recentemente! Que seja uma homenagem a ele esse encontro!
https://youtu.be/0tyOfSI6z0k
EXTRA!!
Para além dessas duas aulas, deixo indicada a possibilidade de discutir e Pesquisa Radicalmente Qualitativa e o uso de imagens nas ciências sociais, filme etnográfico e antropologia compartilhada. A Profa. Dra. Rose Satiko Gitirana Hikiji, do Departamento de Antropologia, conversou conosco em 2021 sobre o uso de imagens, mais especificamente "filmes" (documentários e até mesmo etnoficção) nas ciências sociais. Penso que há uma oportunidade imensa de crescimento deste tipo de abordagem em pesquisas no campo do Lazer e Turismo. Para que vocês conheçam um pouco mais sobre esse tipo de trabalho, assistam:
"Trajetórias pessoais na Antropologia Visual": https://www.youtube.com/watch?v=M4ISQpmIniQ
Para que possamos conversar sobre a importância do uso de imagens de maneira "científica", convido para que leiam a dissertação de uma colega de vocês do DOUTORADO, a Milena Manhães. A dissertação de mestrado dela merece ser lida deste ponto de vista metodológico:
http://pos.eicos.psicologia.ufrj.br/pt/pesquisa/producao-academica/dissertacoes/dissertacoes-de-mestrado2019/
Além disso, a Profa. Rose indicou a vocês que acompanhem o "Prêmio Pierre Verger" de filmes etnográficos organizado pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA). O concurso tem por objetivo "premiar produções fílmicas e fotográficas de cunho antropológico que apresentem qualidade técnica, heurística e estética reconhecidas na área" (site da ABA).
https://ppv.abant.org.br/
No caso das produções da USP, grande parte dos filmes ficam disponíveis em: http://lisa.fflch.usp.br/
Para acessar a ABA: http://www.portal.abant.org.br/apresentacao/
https://www.facebook.com/ABA.antropologia/posts/1101652063188984/
Se puderem assistam o filme WOYA HAYI MAWE, recentemente premiado!
Sobre o "Prêmio Pierre Verger": https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/o-que-fazer-no-rio-de-janeiro/noticia/2020/10/23/premio-pierreverger-reune-filmes-debates-e-ensaios-fotograficos-em-edicao-on-line.ghtml
Assistam também:
a) Lá do Leste - disponível em http://lisa.fflch.usp.br/node/58
b) http://lisa.fflch.usp.br/tabuluja
Site para consulta: http://www.usp.br/ladoleste/
Artigos sugeridos:
1) Caffé, C., & Hikiji, R. S. G. (2012). A Arte e a Rua: uma Experiência Colaborativa Audiovisual com Artistas de Cidade Tiradentes. Revista De Cultura E Extensão USP, 7, 41-51. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v7i0p41-51
disponível em http://www.revistas.usp.br/rce/article/view/46574/50331
2) Hikiji , R. S. G., & Chalcraft, J. (2017). O visto e o invisível. Cadernos De Campo (São Paulo 1991), 25(25), 437-447. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p437-447 (disponível em
http://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/130732)
3) Chalcraft, Jasper, Josep Juan Segarra, e Rose Satiko Gitirana Hikiji. 2017. “Bagagem Desfeita: A Experiência Da imigração Por Artistas Congoleses”. GIS - Gesto, Imagem E Som - Revista De Antropologia 2(1). São Paulo, Brasil. https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2017.129448. (disponivel em http://www.revistas.usp.br/gis/article/view/129448)
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Leituras obrigatórias
- Büscher, M., & Veloso, L. (2018). Métodos Móveis. Tempo Social, 30(2), 133-151. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.142258
- Freire-Medeiros, G. (2009). Gringo na Laje: Produção, Circulação e Consumo da Favela Turística. Ed. FGV.
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Bibliografia
Leituras obrigatórias
- Magnani, J. G. C., Spaggiari, E., Nogueira, M. H. V. G., Chiquetto, R. V. & Tambucci, Y. B. (2023). Etnografias urbanas: quando o campo é a cidade. Vozes.
Leituras complementares
- Magnani, J. G. G. (2014). O Circuito: proposta de delimitação da categoria. Revista Ponto Urbe, 15, p. 1-14. https://doi.org/10.4000/pontourbe.2041
- Magnani, J. G C. (2002). De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 17(49), p. 11-29. https://doi.org/10.1590/S0102-69092002000200002
- Magnani, J. G. C., Spaggiari, E., Nogueira, M. H. V. G., Chiquetto, R. V. & Tambucci, Y. B. (2023). Etnografias urbanas: quando o campo é a cidade. Vozes.
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Programa
O objetivo deste encontro será discutir o alcance e as possibilidades da "pesquisa-ação" e até mesmo da"pesquisa-militante", versão ainda mais radical. Aliás, por falar em radicalidade, iremos discutir também a"pesquisa radicalmente qualitativa" e as "investigações baseadas em arte".
Como leitura obrigatória, gostaria que vocês lessem um clássico, Michel Thiollent, "Metodologia da Pesquisa Ação". Sugiro obviamente que leiam o livro todo, mas pediria que se concentrassem no CAPÍTULO II - Concepção e organização da pesquisa (p.47-72).
Bibliografia
Leituras obrigatórias
- Thiollent, M. (1986). Metodologia da Pesquisa Ação. Cortez: Autores Associados.
Leituras recomendadas
Deixo ainda, como complementar, os seguinte artigos:
a) Toledo RF, Giatti LL, Jacobi PR. Action research in interdisciplinary studies: analysis on criteria that can be revealed only through practice. Interface (Botucatu). 2014; 18(51): 633-46.
https://www.scielosp.org/pdf/icse/2014.v18n51/633-646/pt
b) Longano, Anna Carolina. “As diferentes sensações de um b-o-r-d-ad-o em uma investigação feminista radicalmente qualitativa”. H-ART. Revista de historia, teoría y crítica de arte, nº 6 (2020): 130-149 https://doi.org/10.25025/hart06.2020.08
https://revistas.uniandes.edu.co/doi/full/10.25025/hart06.2020.08#readcube-epdf
c) Bringel, Breno; Maldonado, E. Emiliano. Pensamento Crítico Latino-Americano e Pesquisa Militante em Orlando Fals Borda: práxis, subversão e libertação. Revista Direito e Práxis, vol. 7, núm. 13, 2016, pp. 389-413.
https://www.redalyc.org/pdf/3509/350944882014.pdf
Vale a pena também ver este vídeo, no qual Thiollent narra sua trajetória e repensa os fundamentos da pesquisa-ação.