Programação
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Docente: Cristina
Funcionamento da disciplina, recursos disponíveis, avaliação. Introdução à abordagem da disciplina: interdisciplinaridade, complexidade, sistemas socioecológicos florestais.
Bibliografia:
FILOTAS, E. et al. 2014. Viewing forests through the lens of complex systems science. Ecosphere, Volume 5(1): 1-23.
MERINO-PÉREZ, L. et al. 2018. Frameworks for Biodiversity and Forests. In: Rethinking Environmentalism: Linking Justice, Sustainability, and Diversity, Sharachchandra Lele et al. (Eds.), Strüngmann Forum Reports, vol. 23, Julia Lupp (Ed.). Cambridge, MA: MIT Press. pp. 56-81.
TSING, A. L. 2019. Em meio à Perturbação: simbiose, coordenação, história e paisagem. In: Viver nas Ruínas: paisagens multiespécies do Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas. pp. 91-116.
VANWEY, L.K. et al. 2005. Theories Underlying the Study of Human-Environment Interactions. In: Seeing the Forest and the Trees. Human-environment interactions in forest ecosystems. E. F. Moran e E. Ostrom (Eds.). Cambridge: MIT Press. pp. 3-56.
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Docentes: Cristina e Raquel
A visão ocidental. A expansão européia, os viajantes e naturalistas; a dicotomia sociedade-natureza: uma narrativa hegemônica. Apropriação política dos espaços, instrumentos de dominação no debate.
Bibliografia:
ESCOBAR, A. 1998. Whose Knowledge, Whose nature? Biodiversity, Conservation, and the Political Ecology of Social Movements. Journal of Political Ecology, 5: 53-82.
DESCOLA, P. and PÁLSSON, G. 1996. lntroduction. In: Nature and Society: Anthropological Perspectives, Philippe Descola and Gísli Pálsson (Eds.). London: Routledge. pp. 1-21.
PARDINI. P. 2020. Amazônia indígena: a floresta como sujeito. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 15, n. 1, e20190009.
Perguntas-guia:
1) Escobar (1998) identifica quatro posições principais produzidas pela rede da biodiversidade. É possível analisá-las a partir dos valores discutidos por Merino-Perez et al. (2018, aula 1)? É possível identificar novas posições na rede da biodiversidade atualmente? Quais?
2) Escobar também apontou para uma literatura crescente, na década de 1990, sobre modelos culturais de natureza de povos tradicionais e indígenas que não são baseados na dicotomia natureza-cultura. O que se pode dizer sobre esses modelos, a partir dos três textos da aula 2?
3) Ao discutir o caso dos movimentos sociais negros na região do Pacífico Colombiano, Escobar apresenta uma série de fatores contextuais/estruturais que os influenciaram. Existem fatores em comum com o movimento quilombola/indígena no Brasil?
4) As ciências sociais e biológicas representam dois campos de conhecimento que enfrentam dificuldades para estabelecer um diálogo interdisciplinar sobre biodiversidade e florestas. Entretanto, ambos compartilham da mesma dicotomia natureza-cultura (perspectiva dualista) que também precisa ser superada. Quais caminhos para isso são apontados pelos textos da aula 2? Como podemos relacioná-los com a proposta de A. Tsing (2019, aula 1) de superá-los através de um interesse comum: a diminuição da habitabilidade da Terra como uma simbiose?
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Docentes: Raquel e Marcus V. Chamon Schmidt
Participações presenciais:
Oreme Marlus Ikpeng - jovem representante do povo Ikpeng da Terra Indígena Xingu, membro da Rede de Sementes do Xingu e graduando em Engenharia Florestal na UFSCar.
Tapiywa Waurá - artesão Wauja, pesquisador no Projeto Fogo do Índio e membro da Rede de Sementes do Xingu na aldeia Pyulaga da Terra Indígena Xingu.
Temas da aula: Cosmologias indígenas/ tradicionais e as visões de floresta. Como essas cosmologias influenciam o uso, manejo e a governança florestal local. O papel dos povos indígenas e tradicionais na conservação florestal.
Bibliografia:
ATHAYDE, S. et al. 2021. Critical Interconnections between Cultural and Biological Diversity of Amazonian Peoples and Ecosystems. Amazon Assessment Report 2021, Chapter 10. New York: Science Panel for the Amazon. pp. 10.1-10.34.
SCHMIDT, M. V. C. et al. Indigenous Knowledge and Forest Succession Management in the Brazilian Amazon: Contributions to Reforestation of Degraded Areas. Front. For. Glob. Change 4, 605925 (2021)
SHIRATORI, K. 2021. A vegetalidade humana e o medo do olhar feminino. Em: Oliveira et al. Vozes Vegetais: diversidade, resistências e histórias da floresta. Ubu Editora; 1ª edição. 384 p.
Perguntas-guia:
1) A partir da leitura do texto de Shiratori (2021) e Athayde et al. (2021), dê exemplos de como a visão de mundo e valores - relacionados à florestas - de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais se diferenciam do sistema de conhecimento trazido pelos colonizadores de seus territórios originários.
2) Com base em Schmidt et al. (2021) e Athayde et al. (2021), como o modo de vida e conhecimento de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais poderia favorecer ações de conservação e restauração florestal na Amazônia?
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Docente: Cristina
Ecologia política, pensamento científico dominante e seus desdobramentos: serviços ecossistêmicos, paisagens multifuncionais. A evolução conceitual das diferentes definições de florestas (FAO, FRA, IUCN) e suas implicações.
Bibliografia:
CHAZDON, R. et al. 2016. When is a forest a forest? Forest concepts and definitions in the era of forest and landscape restoration. Ambio, 45:538–550.
KULL, C. A. et al. 2015. The political ecology of ecosystem services. Geoforum, 61: 122–134.
CLAY, N. 2016. Producing hybrid forests in the Congo Basin: A political ecology of the landscape approach to conservation. Geoforum, 76: 130–141.
Perguntas-guia:
1) A definição mais atual de florestas é baseada em sua visão como sistemas adaptativos complexos, segundo Chazdon et al. (2016). Dois conceitos-chave nessa abordagem são os serviços ecossistêmicos e a paisagem (landscape). Ambos foram influenciados por duas tendências sócio-políticas: o crescimento do pensamento neoliberal para enfrentamento da crise ambiental e a modernização ecológica (Kull et al. 2015). Como essas tendências influenciaram no surgimento e a definição desses conceitos, segundo Clay (2016) e Kull et al. (2015)?
2) É possível utilizar o conceito de redes tecnocientíficas de Escobar (1998, aula 2) para analisar a emergência da narrativa dos serviços ecossistêmicos conforme descrito e analisado por Kull et al. (2015)?
3) Porque os serviços ecossistêmicos podem ser considerados como um “boundary object” (Kull et al. 2015)?
4) Seria possível analisar a paisagem híbrida descrita por Clay (2016) em Lobéké a partir da perspectiva de paisagens multiespécies do Antropoceno (simbiose, coordenação, história) discutida por Tsing (2019)?
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Docente: Raquel
Pensar florestas a partir de ecologias políticas latino-americanas. Territórios, territorialidades e
territorialização; ontologias políticas; decolonialidade.Bibliografias obrigatórias:
FERDINAND, M. 2022. Prólogo: Uma dupla fratura colonial e ambiental: o Caribe no centro da tempestade moderna. In: Uma ecologia decolonial – Pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu. pp. 20-43.
ESCOBAR, A. 2014. Territorios de diferencia: la ontología política de los “derechos al territorio”. In: Sentipensar con la tierra : nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Universidad Autónoma Latinoamericana UNAULA. pp. 67-102.
Bibliografias complementares:
Porto-Gonçalves, C. W.; Leff, E. 2015. Political Ecology in Latin America: the Social Re-Appropriation
of Nature, the Reinvention of Territories and the Construction of an Environmental Rationality. Desenvolv. Meio Ambiente, v. 35, p. 65-88.Martínez Alier, J. 2015. Ecología política del extractivismo y justicia socio-ambiental. Interdisciplina 3, n.7 (2015): 57-73.
Ferdinand, M. 2022. A arca de Noé: o embarque ou o abandono do mundo. In: Uma ecologia decolonial – Pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu. pp. 98-107.
González, N. C.; Kröger M. The potential of Amazon indigenous agroforestry practices and ontologies for rethinking global forest governance. Forest Policy and Economics 118 (2020) 102257.
Perguntas-guia:
1) Para Ferdinand (2022), porque não é possível pensar em soluções para a crise ecológica sem considerar o colonialismo e o racismo?
2) Segundo Escobar (2014), qual a diferença entre o conceito de território mais difundido na geografia e o conceito étnico-territorial de território (de Porto-Gonçalves)? O atual conceito brasileiro de “Unidades de Conservação” dialoga com o conceito étnico-territorial? Explique.
3) Explique o que Escobar (2014) quer dizer quando defende que a luta dos movimentos étnico-territoriais, por territórios, são lutas ontológicas. Como isso está relacionado com as visões de floresta trazidas por Oreme Ikipeng, Tapiwya Waurá ou com o texto de Shiratori (2021) na Aula 3?
4) Quais paralelos são possíveis de traçar entre o conceito de “ontologia moderna" (dualista) trazida por Escobar (2014) e as ideias de “fatura colonial” e “fratura ambiental” trazidas por Ferdinand (2022)?
5) Quais paralelos são possíveis de traçar entre o conceito de “ontologia relacional” de Escobar (2014) e o conceito de “mundo”, que Ferdinand (2022) empresta de Hannah Arendt?
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Docente: Cristina
Sistemas socioecológicos: fundamentos, características, abordagens, níveis e escalas (do local- global, global-local).
Bibliografia obrigatória:
BIGGS, R. et al. 2022. What are Socio-ecological systems and socio-ecological systems research? In: R. Biggs et al. (eds), The Routledge Handbook of Research Methods for Socio-ecological systems. New York: Routledge. pp. 3-26.
PREISER, R. et al. 2022. Complexity-based socio-ecological systems research: philosophical foundations and practical implications. In: R. Biggs et al. (eds), The Routledge Handbook of Research Methods for Socio-ecological systems. New York: Routledge. pp. 27-46.
CASH, D. W., et al. 2006. Scale and cross-scale dynamics: governance and information in a multilevel world. Ecology and Society 11(2): 8.
Perguntas-guia:
1) A partir dos seis princípios que caracterizam os sistemas complexos adaptativos de Preiser et al. 2018 (Biggs et al. 2022:5-6) e da questão das escalas discutidas por Cash et al. (2006), quais são os desafios para a investigação científica e a gestão/governança de sistemas socioecológicos florestais?
2) O capítulo de Preiser et al. (2022) discute as diferenças entre o paradigma Newtoniano e o da Complexidade, e o avanço em direção a uma nova visão de mundo (ontologia) relacional. De que forma essa ontologia relacional dialoga com a “ontologia relacional” de Escobar (2014) e as visões de mundo de povos indígenas amazônicos (aula 2)?
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Definições: política; domínio; documentos; instrumentos políticos; estrutura organizava. 🏛️
A Política Florestal Brasileira 🌿- Histórico
- Domínios mais importantes
- Principais documentos políticos
- Estrutura organizacional
Etapas de desenvolvimento de uma política pública 🕰️
Análise de políticas florestais 👩💻
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O que é uma política florestal nacional?
Quais são os primeiros passos para o desenvolvimento de políticas?
Porque consultar as partes interessadas na fase de elaboração de uma politica?
Qual o papel do Estado na politica florestal?
O que é um instrumento politico e quais são os seus tipos?
Como a teoria do principal-agente se aplica aos domínios politicos e qual sua relação com a participação social em fóruns de construção e avaliação de politicas públicas?
Quais são e em que consiste as 5 teorias de análise politica? Escolha uma dessas teorias para analisar um caso a sua escolha.
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FAO. (2010). Developing Effective Forest Policy: A guide. PÁGINAS: 5-57
Krott, M. (2005). Forest policy analysis. Dordrecht, Netherlands: Springer. PÁGINAS: 117-128, 151-152, 191-192, 219-220, 247-248
Massoca, P. E. dos S., & Brondízio, E. S. (2022). Protegemos quando valorizamos: História da legislação florestal brasileira. Estudos Avançados, 36(106), 183–201. https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2022.36106.011
Arts, B. (2012). Forests policy analysis and theory use: Overview and trends. Forest Policy and Economics, 16, 7–13. https://doi.org/10.1016/j.forpol.2010.12.003
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Dockendorff, C., Fuss, S., Agra, R., Guye, V., Herrera, D., & Kraxner, F. (2022). Committed to restoring tropical forests: An overview of Brazil’s and Indonesia’s restoration targets and policies. Environmental Research Letters, 17(9), 093002. https://doi.org/10.1088/1748-9326/ac8ab2
Sabatier, P., & Mazmanian, D. (1980). The implementation of public policy: A framework of analysis. Policy Studies Journal, 8(4), 538–560. https://doi.org/10.1111/j.1541-0072.1980.tb01266.x
Sabatier, P. A. (1986). Top-down and Bottom-up Approaches to Implementation Research: A Critical Analysis and Suggested Synthesis. Journal of Public Policy, 6(1), 21–48. Retrieved from http://www.jstor.org/stable/3998354
Peters, B. G. (2018). The challenge of policy coordination. Policy Design and Practice, 1(1), 1–11. https://doi.org/10.1080/25741292.2018.1437946
PLANAVEG. (2017). Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa. Brasil. Retrieved from http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80049/Planaveg/PLANAVEG_20-11-14.pdf
- Histórico
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Docente: Cristina
Atores, instituições e políticas públicas (regras) na governança florestal. Commons (IAD e SES), Abordagem Baseada na Prática/Bricolagem, escalas e níveis, participação e inovação social/tecnologia social, bricolagem.
Bibliografia obrigatória:
ARTS, B. 2014. Assessing forest governance from a ‘Triple G’ perspective: Government, governance, governmentality. Forest Policy and Economics 49: 17–22.
NAGENDRA e OSTROM. 2006. Insights on linking forests, trees, and people from the air, on the ground, and in the laboratory. PNAS, 103(51): 19224–19231.
ANDERSSON, K. 2006 Understanding decentralized forest governance: an application of the institutional analysis and development framework. Sustainability: Science, Practice and Policy, 2:1, 25-35.
Questões para debate:
1. A evolução da legislação florestal brasileira (cf. Massoca e Brondízio 2022, Aula 7) acompanha a perspectiva do “triplo G” proposta por Arts (2014)?
2. A partir dos textos de Nagendra e Ostrom (2006) e Andersson (2006), qual sistema de governança é o mais efetivo para garantir o uso sustentável das florestas tropicais? Quais são os aspectos mais importantes destes sistemas que contribuem para a sustentabilidade das florestas?
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Docente: Raquel
Formas de governança local. Organizações. Instrumentos de governança. Instituições formais e informais. Direitos de propriedade como modos de governança local.
Bibliografias obrigatórias:
BRONDIZIO, E. S. et al. Making place-based sustainability initiatives visible in the Brazilian Amazon. Current Opinion in Environmental Sustainability, v.49, p.66-78, 2021.
SCHLAGER, E.; OSTROM, E. Property-rights regimes and natural resources: a conceptual analysis. Land Economics, v. 68, n. 3, p. 249–262, 1992.Meinzen-Dick, B. and Mwangi, E. 2008. Cutting the web of interests: Pitfalls of formalizing property rights. Land Use Policy 26 (2008) 36–43
Bibliografias complementares:BRONDIZIO, E. S. et al. 2019. Instituições e ação coletiva na Amazônia: uma abordagem metodológica e análise comparativa inicial das localidades de estudo DURAMAZ. François-Michel Le Tourneau; Otávio do Canto. Amazônias brasileiras, Situações locais e evoluções, vol. 2 Análises temáticas, NUMA/UFPa, pp.209-230.GALIK, C. S.; JAGGER, P. 2015. Bundles, Duties, and Rights: A Revised Framework for Analysis of Natural Resource Property Rights Regimes. Land Economics. 91 (1): 76–90.CORDEIRO-BEDUSCHI, L. E. et al. 2022. Ação coletiva multinível e inovação socioecológica na governança florestal. ESTUDOS AVANÇADOS. 36 (106): 257-272.
Atividades:Questão Individual (responder antes da aula, com base na leitura dos textos):Com base na ideia de 'nível local' da escala espacial (Cash et al. 2006) e nos exemplos de iniciativas locais trazidas por Brondizio et. al. (2022) e por Meinzein Dick e Mwangui (2008), descreva pelo menos um exemplo de modo de governança local formal e/ou informal relacionado - de alguma maneira - com o seu tema ou local de pesquisa.Atividade em trios durante a aula (20 minutos para debate entre o trio e 10 minutos para exposição para a turma):
Escolha um dos modos de governança local trazidos pelos membros do seu trio na questão individual e utilize a classificação dos bundless of rights (Schlager e Ostrom, 1992) para analisar o mesmo. Se não houver um caso aplicável dentro dos exemplos escolhidos, busque um outro exemplo externo:
a) Descrevam cada um dos direitos aplicados ao caso escolhido, incluindo os atores detentores dos direitos (Tabela 1 - Schlager e Ostrom, 1992).
b) Identifiquem quais direitos são instituições formais (de jure) e quais são informais (de facto). Por que?
c) Quais relações no caso de governança escolhido surgiram para além do nível local durante o exercício de análise? Dê exemplos de como a governança local no estudo de caso do trio está relacionada com a governança em outros níveis.
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A abordagem “paisagem” 🏞️
A paisagem e a governança da paisagem, capacidades para a governança da paisagem, planejamento coletivo do uso da paisagem, exemplos de governança de paisagem-
O que é paisagem?
O que é governança da paisagem? E porque a boa governança de paisagem é difícil de se atingir?
Qual a relação entre as dinâmicas sociais, ecológicas e a governança da paisagem?
Qual o papel das metodologias participativas para a governança da paisagem?
Qual a importância da governança de paisagem para a restauração de paisagens?
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Görg, C. (2007). Landscape governance: The “politics of scale” and the “natural” conditions of places. Geoforum, 38(5), 954–966. https://doi.org/10.1016/j.geoforum.2007.01.004
van Oosten, C., Runhaar, H., & Arts, B. (2019). Capable to govern landscape restoration? Exploring landscape governance capabilities, based on literature and stakeholder perceptions. Land Use Policy, 104020. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2019.05.039
Singh, R., Shelar, K., Duraisami, M., Anderson, W., & Gautam, R. S. (2021). Equitable and Inclusive Landscape Restoration Planning: Learning from a Restoration Opportunity Assessment in India. Ecological Restoration, 39(1–2), 108–119. https://doi.org/10.3368/er.39.1-2.108
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Sayer, J., Sunderland, T., Ghazoul, J., Pfund, J.-L., Sheil, D., Meijaard, E., … Buck, L. E. (2013). Ten principles for a landscape approach to reconciling agriculture, conservation, and other competing land uses. Proceedings of the National Academy of Sciences, 110(21), 8349–8356. https://doi.org/10.1073/pnas.1210595110
Greider, T., & Garkovich, L. (1994). Landscapes: The Social Construction of Nature and the Environment. Rural Sociology, 59(1), 1–24. https://doi.org/10.1111/j.1549-0831.1994.tb00519.x
Padovezi, A., Matsumoto, M. H., & Feltran-Barbieri, R. (2019). Oportunidades para Restauração de Paisagens e Florestas na porção paulista do Vale do Paraíba: Plano de Desenvolvimento Florestal Territorial para a porção paulista do Vale do Paraíba. Porto Alegre: Ideograf. Ideograf, 1, 8–35.
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Docente: Cristina
A governança dos processos de restauração: principais desafios e gargalos.
Bilbiografia obrigatória:
WILSON, S.J. et al. 2016. Governing restoration: Strategies, adaptations and innovations for tomorrow’s forest landscapes. World Development Perspectives, 4:11–15.
CHAZDON, R. L. et al. Key challenges for governing forest and landscape restoration across different contexts. Land Use Policy, 104: 104854.
MANSOURIAN, S. e SGARD, A. 2021. Diverse interpretations of governance and their relevance to forest landscape restoration. Land Use Policy 104: 104011.
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Docente: Rosely Sanches
Análise institucional; o Institutional Analysis and Development framework (IAD). O Socioecological System (SES) framework.
Bibliografia obrigatória:
McGINNIS, M. D. 2011. An Introduction to IAD and the Language of the Ostrom Workshop: A Simple Guide to a Complex Framework. The Policy Studies Journal, Vol. 39, No. 1.
OSTROM, E. 2007. A diagnostic approach for going beyond panaceas. PNAS, vol. 104, no. 39.
SANCHES, R. A.; FUTEMMA, C. R. T. 2019. Seeds network and collective action for the restoration and conservation of Xingu River’s springs (Mato Grosso, Brazil). Desenvolv. Meio Ambiente, v. 50, p. 127-150.
Bibliografia complementar:McGinnis, M. D., and E. Ostrom. 2014. Social-ecological system framework: initial changes and continuing challenges. Ecology and Society 19(2): 30.
OSTROM, E. 2011. Background on the Institutional Analysis and Development Framework. The Policy Studies Journal, Vol. 39, No. 1.
OSTROM, E. 2005. Understanding institutional diversity. Princeton e Oxford. 358 p.
Anderies, J. M., M. A. Janssen, and E. Ostrom. 2004. A framework to analyze the robustness of socialecological systems from an institutional perspective. Ecology and Society 9(1): 18. [online]
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🔆 Inovação SocioInovadora de Paisagem:
Propósito, teoria, framework de análise, exemplos práticos e perspectivas futuras.
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Quais são as 5 pontes conceituais que constam Inovação Social e Restauração de Paisagens?
O que é Restauração Socio Inovadora de Paisagens (SI-FLR)?
Você conhece algum exemplo de Inovação Social e Restauração de Paisagens? Se sim, descreva o exemplo utilizando o framework SI-FLR.
Quais são as limitações do framework SI-FLR?
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Padovezi, A., Secco, L., Adams, C., & Chazdon, R. L. (2022). Bridging Social Innovation with Forest and Landscape Restoration. Environmental Policy and Governance, eet.2023. https://doi.org/10.1002/eet.2023
Padovezi, A., Roma, J., Coura, D., Silva, L. A. da, Campos, M., Assumpção, P. A. de, & Secco, L. (2022). Casos brasileiros de Restauração Socioinovadora de Paisagens. Estudos Avançados, 36(106), 239–255. https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2022.36106.014
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Futemma, C., De Castro, F., & Brondizio, E. S. (2020). Farmers and Social Innovations in Rural Development: Collaborative Arrangements in Eastern Brazilian Amazon. Land Use Policy, 99, 104999. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2020.104999
MORAES, A. R. et al. 2022. Do local ao regional: um panorama da ação coletiva em prol de serviços ecossistêmicos no Vale do Paraíba paulista. DMA, 60: 436-458.
Transformative social innovation for sustainable rural development_ An analytical framework to assist community-based initiatives | Elsevier Enhanced Reader. (n.d.). https://doi.org/10.1016/j.jrurstud.2019.11.010
Melnykovych, M., Nijnik, M., Soloviy, I., Nijnik, A., Sarkki, S., & Bihun, Y. (2018). Social-ecological innovation in remote mountain areas: Adaptive responses of forest-dependent communities to the challenges of a changing world. Science of The Total Environment, 613–614, 894–906. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2017.07.065
Biggs, R., Westley, F. R., & Carpenter, S. R. (2010). Navigating the back loop: Fostering social innovation and transformation in ecosystem management. Ecology and Society, 15(2), 28. https://doi.org/10.5751/ES-03411-150209
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Apresentação dos trabalhos finais dos alunos. A apresentação deve ter 15 minutos e será seguida de 15 minutos de debate com docentes e colegas, levantando críticas e sugestões para o encaminhamento do trabalho escrito.
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Referências bibliográficas para alunos que não tenham formação na área de ecologia/engenharia florestal e queiram entender melhor sobre o tema:
BURSLEM, D. e SWAINE, M. D. 2002. Forest dynamics and regeneration. In: Foundations of Tropical Forest Biology. Classic Papers with Commentaries. Chicago: The University of Chicago
DENSLOW J. S., CHAZDON R. L. 2002. Ecosystem ecology in the tropics. In: Foundations of Tropical Forest Biology. Classic Papers with Commentaries. Chicago: The University of Chicago Press. p. 639-645.
ARROYO-RODRÍGUEZ V. et al. 2017. Multiple successional pathways in human-modified tropical landscapes: new insights from forest succession, forest fragmentation and landscape ecology research. Biol. Rev. 92: 326–340.
NORDEN et al. 2015. Successional dynamics in Neotropical forests are as uncertain as they are predictable. PNAS, 112(26): 8013-8018.
GUARIGUATA, M. R. e OSTERTAG, R. 2001. Neotropical Secondary Forest Succession: Changes in Structural and Functional Characteristics. Forest Ecology and Management, 148:185-206
FOX, J et al. 2000. Shifting Cultivation: an New Old Paradigm for Managing Tropical Forest. Bioscience, 50(6):521:528.
MAGNUSZEWSKI, P. et al. 2015. Resilience and Alternative Stable States of Tropical Forest Landscapes under Shifting Cultivation Regimes. PLoS ONE 10(9): e0137497.
Fox, J et al. 2000. Shifting Cultivation: An New Old Paradigm for Managing Tropical Forest. Bioscience, 50(6):521:528.
Poorter L. et al. 2021. Functional recovery of secondary tropical forests. PNAS 2021 Vol. 118.
Poorter L. 2021. Multidimensional tropical forest recovery. Science 374, 1370–1376 (2021)