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  • Introdução (Aula 1)

    fábrica da Rima ImpressorasRdP da circulação de AGVs na fábrica da RIMA

    A figura mostra a antiga fábrica de impressoras RIMA cujo fluxo de material transportado por AGVs foi projetado e analisado pela Escola Politécnica em 1990. 


    Desde a sua criação em 1962, quando foram propostas pela primeira vez por Carl Adam Petri, as redes de Petri vêm ampliando o seu escopo de aplicação. Parelelamente, o formalismo também foi ampliado e aperfeiçoado, e várias extensões surgiram para atender a domínios de aplicação específicos. Assim, a chegada do século XXI marca um período de grande profusão e até alguma confusão, sobre o formalismo base das redes de Petri, o que foi também um requisito para sua difusão, especialmente no meio industrial. Entretanto, aplicações industriais demandam uma certa uniformidade para dar suporte a produtos (CLPs, SDCDs, por exemplo). Por isso, um comitê de pesquisadores passou a discutir a padronização das Redes de Petri, culminando com a proposição de uma norma, que por um lado atendesse à grande difusão das RdP inclusive para a área de software, análise de requisitos, planejamento automático, verificação formal, model checking, etc., e por outro atendesse à demanda do meio industrial. 

    O nosso curso será norteado pela norma ISO/IEC 15.909-1 que define os modelos clássicos de Redes de Petri: as redes Place/Transition), as redes de Alto Nível (que tem como modelo mais difundido as redes coloridas). Trataremos brevemente do modelo de transferência, a ISO/IEC 15.909-2 - que permite que modelos possam migrar entre plataformas e software de apoio baseado em uma descrição das RdP em XML, o PNML (Petri Nets Markup Language), e incluiremos algumas extensões - ISO/IEC 15.909-3 - como os gates inibidores, os lugares de conexão, e o modelo hierárquico. 

    Nesta primeira aula faremos uma breve introdução, ainda intuitiva, às redes de Petri, e discutiremos, também brevemente, sua aplicação na modelagem de sistemas discretos, sempre à luz dos paradigmas de modelagem e análise, priorizando os sistemas dinâmicos discretos e o paradigma estado/transição.