Programação
-
16 de agosto
abertura: Brasil, brasis
com Icaro Pio e Rod
G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio. Desfile (samba-enredo “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”), Carnaval de 2022.
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/carnaval/2022/noticia/2022/04/30/a-saga-da-grande-rio-antes-de-titulo-inedito.ghtml (ao final, tem que fazer login globo.com).
Walter Benjamin. “Teses sobre o conceito de história” (1940). Em: Michael Löwy. Walter Benjamin: aviso de incêndio. São Paulo, Boitempo, 2012.
https://lavrapalavra.com/2015/10/02/walter-benjamin-teses-sobre-o-conceito-de-historia/
Leitura complementar:
Luiz Antonio Simas. “Padê” e “Legba”. Em: O corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2019.
Castiel Vitorino Brasileiro. “Ancestralidade sodomita, espiritualidade travesti.” Piseagrama, n.14, 2020.
https://piseagrama.org/ancestralidade-sodomita-espiritualidade-travesti/
Ventura Profana. “Profecia de vida”. Piseagrama, n.14, 2020.
https://piseagrama.org/profecia-de-vida/
-
23 de agosto
debate: brasil ao revés?
com Jerá Guarani e Clayton Nascimento
Jerá Guarani. “Tornar-se selvagem”. Piseagrama, n. 14, 2020.
https://piseagrama.org/tornar-se-selvagem/
Clayton Nascimento. MACACOS: Monólogo em 9 episódios e 1 ato. Rio de Janeiro, Cobogó, 2022.
https://www.cobogo.com.br/produto/macacos-monologo-em-9-episodios-e-1-ato-704?language=pt-BR -
30 de agosto
origens da cidade
com Lucas Keese
John Manuel Monteiro. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo, Companhia das Letras, segunda edição, 2022 [1994]. [1. A transformação de São Paulo Indígena, século XVI e 2. O sertanismo e a criação de uma força de trabalho].
-
6 de setembro
protagonismo preto
com Salloma SalomãoSalloma Salomão. Pretos Prussianos, Índios e Caipiras: Culturas e identidades, memórias e
invisibilidades históricas nos arredores da cidade de São Paulo. Séculos XVIII ao XXI. Aruanda
Mundi, 2021. [Apresentação, Introdução e Primeiro Capítulo]Leitura complementar:
Allan da Rosa. Água de homens pretos: imaginário, cisma e cotidiano ancestral – São Paulo,
séculos 19 ao 21. São Paulo, Veneta, 2021. [1. Carta ao rio, o córrego, o esgoto: escangalhado ainda
canta, desenha e trança].https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30112021-115755/pt-br.php
Petrônio Domingues. Protagonismo negro: história e historiografia. São Paulo, Sesc, 2019. [II. A
agência afro-paulista: os desafios pungentes]
Carolina Maria de Jesus. Diário de Bitita. São Paulo, Sesi, 2014 [1982]. [A cidade; Retorno à
cidade]. -
13 de setembro
Elias Stein (org.). Quando os trabalhadores se tornam classe: a construção da riqueza na cidade de
cidade proleta
com Sebastião Neto
São Paulo. São Paulo, IIEP, 2018. [trechos: cada uma escolhe pelo menos cinco textos]
Murilo Leal. Cinco razões para se conhecer ou recordar a saga da Oposição Sindical Metalúrgica
de São Paulo (OSM-SP). São Paulo, IIEP, 2021.Leitura complementar:Margareth Rago. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar Brasil 1890-1930. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1985. [1. Fábrica satânica/fábrica higiênica e/ou 2. A colonização da mulher] -
marcos do brasil ao avesso
20 de setembro
canudos
com Joana Barros e Juninho (Joselicio Júnior)
Joana Barros, Gustavo Prieto e Caio Marinho (orgs.). Sertão, sertões: repensando contradições, reconstruindo veredas. São Paulo, Elefante, 2019. [páginas: 18 a 35 e 167 a 178].
Clóvis Moura. Sociologia política da guerra camponesa de Canudos: da destruição do Belo Monte ao aparecimento do MST. São Paulo, Expressão Popular, 2000. [capítulo 1].
Leitura complementar:
Antônio Bispo dos Santos. “Somos da terra”. Piseagrama, 2018.
https://piseagrama.org/somos-da-terra/
Beatriz Nascimento. “O movimento de Antônio Conselheiro e o abolicionismo: uma visão da história regional” (1981). Em: Alex Ratts (org.). Uma história feita por mãos negras. Rio de Janeiro, Zahar, 2021.
Ana Maria Motta Ribeiro, Erika Macedo Moreira e Geovana Lara Clemente Rocha. “Bacurau pelas lentes da Criminologia Crítica”. Em: Valter Lúcio de Oliveira, Ana Motta Ribeiro e Ronaldo Lobão (Orgs.). O Brasil que arde e a boiada que passa: instituições, conflitos e relações de poder, 2022.
-
27 de setembro
sindicalismo revolucionário na floresta
com Mauro Almeida
Mauro Almeida. “As colocações: forma social, sistema tecnológico, unidade de recursos naturais” e “Direitos à floresta e ambientalismo: seringueiros e suas lutas”. Em: Caipora e outros conflitos ontológicos. São Paulo, Ubu, 2021.
https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/9hyLqvGyMWs9xBy5b8QMvVh/
Leitura complementar:
Ailton Krenak. “A Aliança dos Povos da Floresta” (Entrevista de A. Krenak e Osmarino Amâncio, por Beto Ricardo e André Villas Boas, 10 de maio de 1989). Em: Sergio Cohn (org.). Encontro. Rio de Janeiro, Azougue, 2015.
-
18 de outubro
o onírico e o político
com Karen Shiratori, Marcelo Hotimsky e Hugo Salustiano
Karen Shiratori. “Tempo e evento na onirocrítica ameríndia: um balanço bibliográfico” e “Nós que sabemos sonhar” (entrevista com Sandra Benites, Sérgio Yanomami e Alberto Álvares). Revista de Antropologia, 2022 (no prelo).
https://www.revistas.usp.br/
ra/issue/current Leitura complementar:
Marcelo Hotimsky. Sonhos compartilhados: dos encontros oníricos às práticas de aconselhamento entre os Guarani Mbya. Dissertação de Mestrado, FFLCH, USP, 2022. [capítulo 4]
Hanna Limulja. O desejo dos outros: uma etnografia dos sonhos yanomami. São Paulo, Ubu, 2022. [capítulo 2]
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/206414
Hugo Salustiano. O sonho entre os Guarani: ensaio bibilográfico. Dissertação de Mestrado, FFLCH, USP, 2022. [capítulo 4]
-
passados-presentes-futuros: democracia e seus desafios revolucionários, no Brasil e no planeta?
25 de outubro
revolta e instituições
Rodrigo Nunes. Do transe à vertigem: ensaios sobre bolsonarismo e um mundo em transição. São Paulo, Ubu, 2022. [capítulo 7: Como chegamos aqui? De Junho de 2013 a Bolsonaro].
https://zoboko.com/text/jj491grp/do-transe-a-vertigem-ensaios-sobre-bolsonarismo-e-um-mundo-em-transiao/11
“Olha como a coisa virou”, por um grupo de militantes, 25 de janeiro de 2019.
https://passapalavra.info/2019/01/125118/
Jacques Rancière. “As virtudes do inexplicável: sobre os coletes amarelos” (traduzido por Clarissa Comin). AOC, 8 de janeiro de 2019.
https://www.revistapunkto.com/2019/01/as-virtudes-do-inexplicavel-proposito.html
Tinta Limón (org.). Chile em chamas: a revolta antineoliberal. São Paulo, Elefante, 2021. [trechos: cada uma escolhe pelo menos três entrevistas].
https://tintalimon.com.ar/categorias/chiledespert%C3%B3-la-revuelta-antineoliberal/#
Leitura complementar:
Shemon Salam, Arturo Castillon e Atticus Bagby-Williams. The Revolutionary Meaning of the George Floyd Uprising. Daraja Press, 2021.
https://mronline.org/2021/04/19/the-revolutionary-meaning-of-the-george-floyd-uprising/
Chuǎng. Welcome to the Frontlines: Beyond Violence and Nonviolence. 8 de Junho de 2020.
https://chuangcn.org/2020/06/frontlines/
Constitución política de la República de Chile (propuesta), 2022.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Propuesta_Constituci%C3%B3n_Pol%C3%ADtica_de_la_Rep%C3%BAblica_de_Chile_2022.pdf -
1 de novembro
repressão como modo de produção
com Bru Pereira, Bruno Xavier Martins e Nathalia Carneiro.
Jackie Wang. Capitalismo carcerário. São Paulo, Igrá Kniga, 2022 [2018]. [trechos selecionados]
Denise Ferreira da Silva. "A dívida impagável". In: A dívida impagável. Trad: Amilcar Packer e Pedro Daher. São Paulo: Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019. Disponível em: https://casadopovo.org.br/wp-
content/uploads/2020/01/a- divida-impagavel.pdf
Leitura complementar:
Comitato Operaio di Porto Marghera. “Recusa do trabalho”. Quaderni dell’organizzazione operaia, Porto Marghera, nº 1, 1970.
https://libcom.org/article/recusa-do-trabalho-comitato-operaio-di-porto-margheraCallum Cant. Delivery fight: a luta contra os patrões sem rosto. São Paulo, Veneta, 2021. [3. O sistema de controle]. -
8 de novembro
classe-multiplicidade
Marisol de la Cadena. “Cosmopolítica indígena nos Andes: reflexões conceituais para além da ‘política’”. Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 2, 2019 [2010].
https://www.sumarios.org/artigo/cosmopol%C3%ADtica-ind%C3%ADgena-nos-andes-reflex%C3%B5es-conceituais-para-al%C3%A9m-da-%E2%80%9Cpol%C3%ADtica%E2%80%9D
Verónica Gago. A potência feminista: ou o desejo de mudar tudo. São Paulo, Elefante, 2020 [2019]. [capítulo 3: corpo-território: o corpo como campo de batalha].
Clóvis Moura. Rebeliões da senzala: quilombos – insurreições – guerrilhas. São Paulo, Anita Garibaldi, 2014 [1959][capítulos 1, 2, 7, 8 e 11]
Masterclass de fim do mundo: conflitos sociais no Brasil em pandemia, por um grupo de militantes na neblina, março de 2022.
https://neblina.xyz/
Leitura complementar:
Saidiya Hartman. Vidas rebeldes, belos experimentos: histórias íntimas de meninas negras desordeiras, mulheres encrenqueiras e queers radicais. São Paulo, Fósforo, 2022 [2019]. [primeira parte].
Lincoln Secco. “O sentido da informalidade”. Terraeredonda, 27 de abril de 2020.
https://aterraeredonda.com.br/o-sentido-da-informalidade/
Douglas Rodrigues Barros. Lugar de negro, lugar de branco? Esboço para uma crítica à metafísica racial. São Paulo, Hedra, 2019. [apêndice].
Édouard Glissant. Poética da Relação. Rio de Janeiro, Bazar do Tempo, 2021 [1990]. [I. Aproximações: uma abordagem, mil passagens].
-
22 de novembro
antropoceno/capitaloceno/plantatioceno
com Alana Moraes, Allan Cob e Fábio Zuker
Donna Haraway. “Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes”. ClimaCom, ano 3, n.5, "Vulnerabilidade", 2016.
http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/antropoceno-capitaloceno-plantationoceno-chthuluceno-fazendo-parentes/
Alana Moraes e Salvador Schavelzon (com a colaboração de Jera Guarani, Lucas Keese e Marcelo Hotimsky). “Um levante da terra na metrópole da asfixia”. Piseagrama, 04 fev. 2021.
https://piseagrama.org/um-levante-da-terra-na-metropole-da-asfixia/
Katherine McKittrick. Futuros da Plantação. Trad. Bru Pereira, Lucas Maciel & Janaína Tatim. América Latina, Fecundações Cruzadas, 2021 [ 2013].
https://fecunda.org/futuros-da-plantacao/
Davi Kopenawa e Bruce Albert. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami. São Paulo, Companhia das Letras, 2015 [2010]. [capítulo 24: a morte dos xamãs].
Leitura complementar:
Fábio Zuker e Tatiana Merlino. “Cercado pelo agronegócio, território Xavante tem alta taxa de letalidade pela covid-19”. El País, 27 de setembro de 2021.
https://brasil.elpais.com/brasil/2021-09-22/cercado-pelo-agronegocio-territorio-xavante-tem-alta-taxa-de-letalidade-pela-covid-19.html
Mauro Almeida. “Anarquismo Ontológico e Verdade no Antropoceno”. Em: Caipora e outros conflitos ontológicos. São Paulo, Ubu, 2021.
https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/78405
Malcom Ferdinand. Uma ecologia decolonial: pensar a ecologia a partir do mundo caribenho. São Paulo, Ubu, 2022 [2019]. [parte IV: um navio-mundo: fazer-mundo para além da dupla fratura].
Fábio Zuker. Fazer-cinzas: combustão e tirania. Par(ent)esis, 2022.