Programação
-
- Por favor, respeitar o horário de início das aulas. A lista de presença será unicamente distribuída entre as 9 e 9:30hs.
- Ausências devem ser justificadas e, de ser possível, informadas com antecedência.
- Qualquer pergunta dirigida às professoras sobre seminários, conteúdo, avaliação, texto, datas, deve ser feita ao final da aula.
- Questões também podem ser enviadas por email à monitora do curso Mayara Mariano <mayaramariano@usp.br>
AVALIAÇÃO:- A avaliação será feita mediante duas provas, uma na metade e outra no fim do semestre, e atavés dos seminários Pecha-kucha individuais.
- A prova 1 avaliará o conhecimento do conteúdo ministrado entre a primeira aula e a aula anterior á prova. A prova 2 avaliará o conhecimento do conteúdo ministrado após a Prova 1 e até o fim do semestre.
- Os temas para os seminários Pecha-kucha serão sorteados no inicio do semestre. Cada seminário (ver descrição e instruções no último tópico) será individual e deverá ser enviado pelo/a estudante pelo e-disciplinas, em tópico especialmente criado para isso.
- Cada uma das provas e o seminário pecha-kucha têm peso 1 na avaliação final.
-
•25/08: Dispersão de populações e tecnologia lítica (V)•01/09: Ocupação das Américas (X)•08/09: FERIADO•15/09 Caçadores-coletores no Brasil: Itaparica e Umbu (V)•22/09: Arqueologia de Lagoa Santa (A)•29/09: Arqueologia de Sambaquis 1 (X)•06/10: Arqueologia de Sambaquis 2 (V)•13/10: PROVA 1•20/10: Arqueologia Tupiguarani (X)•27/10: Amazônia: domesticação de plantas e migração de pessoas (X)•03/11: Os povos Jê e os ceramistas-horticultores do Brasil Central e Nordeste (X)•10/11: Ceramistas-horticultores do Sul e Sudeste (X)•17/11: Aula cancelada por motivo de saúde•24/11: Arte rupestre e mobiliar (V)•01/12: Arqueologia histórica e do mundo contemporâneo (V)•08/12: PROVAX = Ximena Villlagran; V= Veronica Wesolowski; A = André Strauss
-
-
Nesta aula iremos ver as mudanças climáticas que aconteceram no último máximo glacial e que favoreceram a migração de pessoas do nordeste asiático até as Américas. Veremos as duas rotas de dispersão aceitas (corredor livre de gelo e rota costeira) e os sítios que as exemplificam, assim como rotas alternativas (hipótese do Solutrense). Apresentamos a cultura "Clovis" norteamericana e as chamadas "pontas rabo de peixe" da América do Sul. Vamos discutir os sítios brasileiros que têm servido como evidência de uma chegada anterior ao último máximo glacial, tais como os sítios da Serra da Capivara (Piauí) e Santa Elina (Mato Grosso). Apresentamos o modelo dos dois componentes biológicos, elaborado a partir dos achados na região de Lagoa Santa (Minas Gerais). Apresentamos também as evidências genéticas e como estas se articulam com os dados arqueológicos sobre povoamento do continente.
-
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Caçadores-coletores do Holoceno Inicial e Médio TarefaUpload até às 17h do dia 15/09
-
Nesta aula iremos focar no estudo do registro arqueológico de uma única região, Lagoa Santa. Por um lado, a região de Lagoa Santa apresenta um dos registros mais completos e bem estudados no sentido de permitir a caracterização de como viviam os grupos forrageadores do Arcaico no Brasil central. Por outro lado, como os docentes responsáveis pela disciplina desenvolvem projeto de pesquisa na região, a aula também tem como proposta apresentar em detalhes os métodos utilizados nas pesquisas arqueológicas. Assim, ao apresentar as linhas de pesquisa do nosso laboratório fica também o convite para aqueles que queiram estagiar conosco. Na segunda parte da aula o debate centário sobre a origem dos grupos de Lagoa Santa será apresentado sob o viés teórico da evolução morfológica. A possibilidade de migrações trans-pacíficas entre América e Polinésia serão apresentadas no fim da aula.
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Arqueologia de Lagoa Santa Tarefa
Upload até ás 17h do dia 22/09
-
Esta aula será dedicada a entender um dos fenômenos demográficos mais importantes da história pré-colonial da América do Sul: os sambaquis do litoral atlântico brasileiro. Serão apresentadas as informações disponíveis sobre a antiguidade da ocupação da costa brasileira, os modelos propostos para explicar o povoamento da costa e os sítios sambaquis mais antigos que existem tanto no litoral, quanto em áreais fluviais interioranas. Discutiremos a relação entre os amontoados de conchas do litoral e aqueles localizados no Vale do Rio Ribeira de Iguape (SP), assim como os sambaquis amazônicos da costa maranhense e do interior do Pará e Rondônia. Vamos a revisar os diferentes modelos propostos para explicar a formação e uso dos sítios e a influência que as flutuações do nível relativo do mar durante o Holoceno tiveram na configuração das paisagens costeiras. Por último, discutiremos o fim das sociedades sambaquieiras e como a intensificação do contato com grupos horticultores e ceramistas teria transformado irreversívelmente a sua cultura.
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Sambaqui 1 Tarefa
Upload até às 17h do dia 29/09
-
-
Grupos falantes de linguas do tronco Tupi-Guarani existiam em uma vasta área do território brasileiro no momento da colonização europeua, desde a costa Atlântica, os pampas do sul e grande parte da floresta amazônica. A cerâmica associada a estes grupos e sua massiva dispersão pela América do Sul são um dos temas mais estudados da Arqueologia Brasileira. Nesta aula, apresentamos as características dos diferentes grupos etnográficamente conhecido falantes de línguas Tupi-Guarani, assim como a diversidade da cerâmica arqueológica associada (classificada como cerâmica Tupiguarani), assim como os modelos arqueológicos, etnográficos e linguisticos elaborados par explicar a sua migração.
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Arqueologia Tupiguarani Tarefa
Upload até ás 17h do dia 20/10
-
As cerâmicas mais antigas da América encontram-se na Amazônia brasileira e regiões vizinhas. No Brasil, também é na Amazônia que se encontra a maior diversidade de formas e decorações cerâmicas. O surgimento e generalização do uso da cerâmica é muitas vezes associado ao processo de domesticação de plantas e sedentarismo e, nesta aula, iremos apresentar como essas relações se observam na Amazônia. Serão apresentados os esquemas classificatórios clássicos para a cerâmica amazônica que remontam à década de 1960 (Hachurado Zonado, Borda Incisa, Policroma e Inciso Ponteado) bem como os debates atuais sobre tema (e.g. cerâmicas de sambaquis, Pocó-Açutuba). A relação entre grupo linguístico e tipo cerâmico, muito comum na Arqueologia Amazônica, será debatida à luz da caracterização de três grandes grupos linguísticos que ocorrem na região: Arawak, Karib e Tupi. Iremos apresentar e discutir as evidências sobre a influência humana na configuração ecológica da floresta e na criação de novos terrenos e formas na paisagem (e.g. geoglifos, montículos, caminhos).
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Amazônia Tarefa
Upload até ás 17h do dia 27/10
-
O centro-leste do Brasil possui registro de cerâmicas de até 3500 anos de antiguidade, conhecidas como cerâmicas Una A. Estas cerâmicas simples, que aparecem unicamente em abrigos, teriam uma origem amazônica, ainda não totalmente elucidada. Pouco antes da aparição da cerâmica começaram a ser introduzidos no Brasil central plantas domesticadas vindas da Amazônia. Alguns milênios depois, já na nossa era, surgem as grandes aldeias de agricultores-ceramistas que fabircavam a cerâmica conhecida como Tradição Aratu, de grande expansão no Brasil central e nordeste, junto com a denominada Tradição Uru, do centro-oeste. Estas cerâmicas apresentam semelhanças com aquelas fabricadas pelos grupos falantes de línguas do tronco Macro-Jê, que ocupavam as mesmas áreas onde aparecem os sítios Una, Aratu e Uru e que habitavam em grandes aldeias circulares. Nesta aula iremos discutir a origem e dispersão das diferentes tradições cerâmicas do Brasil central, nordeste e centro-oeste, sua associação com os grupos falantes de línguas Macro-Jê e as hipóteses que explicam a origem das aldeias circulares que caracterizam o panorama arqueológico e etnográfico do Brasil central.
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Os povos Jê e os horticultores do Brasil Central e Nordeste Tarefa
Upload até ás 17h do dia 3/11
-
Nesta aula veremos a etnografia e arqueologia dos grupos falantes de línguas da família Jê meridionais, que teriam chegado ao sul e sudeste desde o planalto central. A via de entrada destes grupos é ainda discutida, mas os dados linguísticos e arqueológicos sugerem a região nordeste de São Paulo e sudeste de Minas Gerais, onde teriam-se originado as línguas proto-Jê meridionais. Estes grupos são conhecidos etnográficamente como Kaingang e Xokleng e sua manifestação arqueológica é agrupada na Tradição cerâmica Itararé-Taquara. A chegada dos Guaranis, há c. de 2200 anos atrás, teria causado profundas transformações na organização social e política dos grupos Jê arqueológicos que habitavam nas chamadas "casas subterrâneas" e exploravam a mata de Araucárias. Mais ao sul do pais e contemporâneos com os Jê meridionais, a cultura de construtores de cerritos dominou o pampa, com as suas plataformas e aldeias elevadas onde se morava e, muitas vezes, se sepultava os mortos.
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Horticultores do Sul e Sudeste Tarefa
Upload até ás 17h do dia 10/11
-
-
Upload Seminário Pecha-kucha - Arqueologia histórica e do Mundo Contemporâneo no Brasil Tarefa
Upload até ás 17h do dia 17/11
-
-
Upload Seminário Pecha-kucha - AArte rupestre Tarefa
Upload até ás 17h do dia 24/11
-
-
O CONTEÚDO REFERENTE A ESTE TÓPICO NÂO CAIRÁ NA PROVA
-
O que é "Pecha-kucha"?
São seminários breves e sintéticos sobre um tema específico. A apresentação deve durar no máximo 6 minutos e conter 20 slides com 20 segundos de duração cada um (20 x 20)
Como fazer a apresentação?
Você pode gravar a sua apresentação e fazer o upload no e-disciplinas ou, se preferir, pode fazer a apresentação ao vivo no dia da aula do tema que lhe foi sorteado. A escolha é de cada estudante. Os arquivos de vídeo enviados não serão exibidos em aula.
Qual é o objetivo do Pecha-kucha?
Mostrar a capacidade de entender e sintetizar um tema dentro da disciplina e de fazer um relato com o seu próprio estilo (sempre respeitando o 20 x 20)
Mais informações e exemplos em https://www.pechakucha.com
Como devo fazer o seminário?
- Faça um slide de aprsentação com o titulo da sua fala e seu nome, mas este slide não é contado nos 20 slides que devem fazer parte do seminário.
- Numere cada um dos slides da sua apresentação (colocar número abaixo à direita).
- Não faça slides com o texto que será lido durante a apresentação. Utilize e procure imagens para acompanhar e ilustrar a sua fala.
- Coloque as referências bibliográficas no final, mas lembre que este slide não entra na contagem de 20
- Respeite sempre o tempo máximo de 6 minutos.
Quando devo enviar meu seminário?
Os arquivos com o seminário pecha-kucha devem ser enviados pelo e-disciplinas no dia do tema da aula (ver tópico abaixo), ou seja, se o seu seminário corresponde à aula do dia 1/9, você deve fazer o upload do arquivo nesse dia.
-
Este seminário, sobre a caverna de Chauvet, foi enviado como atividade de avaliação no curso de Pré-história da Europa (turma 2021). O aluno tirou a nota máxima, já que o seminário respeitou o tempo estipulado e o conteúdo atendeu completamente à expectativa sobre o tema. Serve de exemplo para o que se espera de um bom seminário.
- Faça um slide de aprsentação com o titulo da sua fala e seu nome, mas este slide não é contado nos 20 slides que devem fazer parte do seminário.
-
15/9: Caçadores-coletores do Holoceno Inicial e Médio
- A tradição Umbú - Lucas Forti Fernandes
- A tradição Itaparica - Alice Brito da Silva
- O "gap" do Arcaico - Henrique Himalaya Barros Brant
22/9: Lagoa Santa- Relações entre humanos e megafauna - Aryelton Santana Sena
- A "Luzia" - Leticia Duarte Belo
- O modelo dos dois componentes biológicos - Carlos Eduardo Alvez Ferreira
29/9: Sambaquis 1- Sambaquis fluviais - Alexandre da Rocha Santos
- Sambaquis amazônicos - Francisco da Cunha Costa Santos
- O sambaqui Monte Castelo - Pedro Soares Pereira
06/10: Sambaquis 2- Esculturas de pedras dos sambaquis - os zoólitos - Carolina Eva Padilha
- Práticas funerárias em sambaquis - Giulia Ramos Regioli
- Produção de alimentos em sambaquis - Brenda Geani Guedes
20/10: Arqueologia Tupiguarani- A cerâmica Tupiguarani - Sarah Lima Rocha
- Migrações Tupi-Guarani e a Terra sem Mal - Julia Lago Matsui
- Domesticação do milho - Tarsila Borges Ramos
27/10: Amazônia: domesticação de plantas e migração de pessoas- A fase Guarita - Bibiana Santos Domingues
- Os cacicados da Amazônia - Mayara Rodrigues da Luz
- O stonehenge do Amapá - Fabio Dias Karkoski
3/11: Os povos Jê e os ceramistas-horticultores do Brasil Central- A cerâmica Aratu - Giovanna Salatine de Carvalho
- Aldeias circulares do Brasil central - Lucas Melani Rocha Volpe
- Diversidade linguística no Brasil - Dennys de Souza Queiroz
10/11: Ceramistas e horticultores do Sul e Sudeste- As casas subterrâneas - Daniel Pedro de Andrade
- Os construtores de "cerritos" - Kevin Cocchi Martins Reina
- A cerâmica Itararé-Taquara - Rhaíssa Ayumi Yokomi Marques
17/11: Arqueologia histórica e do mundo contemporâneo- Arqueologia da diáspora africana - Letícia Sartori Valota
- Arqueologia quilombola - Rodrigo Lima Cassemiro de Melo
- Arqueologia urbana - Laine Melo de Carvalho
24/11: Arte rupestre- Arte rupestre na Serra da Capivara - Mariah Ezequiel Rocha Lima
- Arte rupestre no Brasil Central (tradição Planalto) - Giovanne Domingos Braggion
- Geoglifos amazônicos - Pedro Henrique Salomão Fodra
- A tradição Umbú - Lucas Forti Fernandes