1. Estabelecer e promover estudos históricos-artísticos descentralizados, por via de uma ecologia de saberes, ancorada na transnacionalidade, na transtemporalidade, nos hibridismos, na interculturalidade, nas mestiçagens, e indagada pelas colonialidades/modernidades, presentes nas manifestações de arte e de arquitetura nas Amazônias indígena, ribeirinha e urbana, desde o século XVI ao XXI; 2. Colaborar para melhor conhecer a História da Amazônia Antiga e a Arqueologia Histórica da Amazônia através dos estudos de arqueologia, etnologia e antropologia, bastante avançados no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - MAE-USP e no Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG, e considerando também a perda recente das importantes coleções do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro; 3. Discutir e interrogar o papel da Amazônia e das culturas indígenas na cultura artística brasileira e mundial – desde o período colonial à contemporaneidade –, articulando, para isso, em perspectiva decolonial e transdisciplinar, as Artes, as Culturas Material e Imaterial, a Arquitetura e o Urbanismo, a História Social, a Arqueologia, a Antropologia, a Paisagem Cultural; 4. Promover discussões acerca dos fenômenos artísticos locais(amazônicos)/globais e da agência indígena, através dos choques/encontros, continuidades/descontinuidades, circulações, fluxos e deslocamentos de diferentes sujeitos, artistas, ideias, objetos, modelos artísticos e arquitetônicos, desde o século XVI ao XXI nas Amazônias; 5. Colaborar para estabelecer constantes reflexões e um pensamento crítico acerca dos desafios decoloniais e contemporâneos, humanos, culturais, artísticos e ambientais nas Amazônias.