·                    Objetivos

A disciplina pretende discutir o fazer histórico de trajetórias políticas radicais no início do século XIX na América. Discutem-se as mediações, metodologias, análises, operacionalizações e o trânsito de conceitos políticos que se tornam perspectivas e caminhos de pesquisa. Os encontros serão divididos em duas sessões, em que na primeira se pontua, identifica e analisa questões fundamentais da unidade discutida. Na outra sessão se apresenta e explora um ou mais percursos de pesquisas possíveis e realizados no campo historiográfico. O curso explorará temas como a formação letrada de grupos mercantis, a imprensa, a obliteração e criação de memórias, o exílio e a cultura política liberal de grupos radicais do período.

·                    Justificativa

A escrita histórica de trajetórias e biografias tiveram protagonismo inserida na micro-história e foram retomadas, sobretudo, em Portugal, com uma grande monta de publicações desde a década de 1990, acompanhadas de um debate teórico sobre sua serventia à investigação de historiadores. Um dos exemplos mais impressionantes é a série publicada a partir de 2005, intitulada “Reis de Portugal”. A proposta foi conciliar rigor histórico, resultado de uma rica pesquisa documental e sua apurada análise, com a produção de uma narrativa tangível ao público amplo. O resultado foi positivo: além de conquistar altas cifras de vendas, ampliando sua empreitada para a cobertura das biografias das “rainhas”, trouxe a cada volume uma nova gama de fontes capaz de revisitar as antigas análises sobre o período histórico de cada realeza. Levou-se ao público a revisão historiográfica de documentos que até então perpetuavam determinadas interpretações consagradas sobre o Império português.

Na historiografia brasileira, biografias e trajetórias públicas também fizeram parte de revisões históricas sobre a independência e a história do Império do Brasil, em geral, inseridas na discussão da formação do espaço público moderno, rebeliões ou do aparato institucional (BASILE, 2001; KIRSCHNER, 2009; LUSTOSA, 2000; MELLO, 2001; MOREL, 1986, 2000, 2005; NEVES, 2003; OLIVEIRA, 1999). Para compreender temas como o impacto da Revolução do Haiti no Brasil (MOREL, 2017), a ideia de república (FONSECA, 2016) ou o pensamento radical e conservador do final do século XVIII e início do século XIX, até a década de 1840 (BASILE, 2004), autores se aprofundaram na análise de trajetórias de atores considerados representativos de grupos políticos e que tiveram suas memórias obliteradas, inclusive, com participação em rebeliões, conspirações, processos políticos e Confederações. Nesse sentido, a disciplina discute o fazer historiográfico de trajetórias ou biografias políticas para a análise historiográfica do contexto de transformações profundas ocasionadas pelo rompimento do Antigo Regime durante o fim do século XVIII, processos de independências e os projetos de nação e Estado imaginados no início do século XIX.

Unidade 1. Biografias, Trajetórias e Memórias?

Sessão 1: Biografias e Trajetórias

Sessão 2: A fortuna crítica de João Soares Lisboa

·         Texto 1. BOURDIEU, P. Capítulo 13: A Ilusão Biográfica. In: FERREIRA, M. DE M.; AMADO, J. (Eds.). . Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1996. p. 183–191;

·         Texto 2. LEVI, G. Capítulo 12: Usos da biografia. In: FERREIRA, M. DE M.; AMADO, J. (Eds.). . Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1996. p. 167–182;

·         Texto 3. SCHIAVINATTO, I. L. Entre trajetórias e impérios: apontamentos de cultura política e historiografia. Tempo, v. 27, p. 35–47, jun. 2009;

·         Texto 4. XAVIER, A. B.; SANTOS, C. M. Cultura intelectual das elites coloniais. Cultura. Revista de História e Teoria das Ideias, v. 24, p. 09–33, 2007;

·         Texto 5. GODOI, Rodrigo Camargo De. Um Editor do Império. Francisco de Paula Brito (1809-1861). São Paulo: Edusp/Fapesp, 2016, p. 21-112;

·         Texto 6. BASILE, Marcello. Ezequiel Corrêa dos Santos. Um Jacobino na Corte Imperial. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2001, p. 13-48.

 

Unidade 2. Formação Letrada e a leitura radical da política

            Sessão 1: Economia Moral e Política

Sessão 2: Circulação de Impressos: Civique de Gastine e o Filósofo Solitário

 

·         Texto 7. BRIGOLA, João Carlos Pires. Ciência e política do pombalismo ao liberalismo: Francisco Simões Margiochi. 1990. Dissertação (Mestrado em História Cultural e Política) - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 1990;

·         Texto 8. CASTRO, Zília Osório De. Cultura e ideias do liberalismo. Lusitania Sacra, 2a série, v. 12, 2a série, p. 17–35, 2000;

·         Texto 9. CHAVES, Cláudia Maria das Graças. Arte dos negócios: saberes, práticas e costumes mercantis no império luso-brasileiro. América Latina en la Historia Económica, v. 16, n. 1, p. 169–193, 2009;

·         Texto 10. MOREL, Marco. A Revolução do Haiti e o Brasil Escravista: o que não deve ser dito. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2017, p. 13-38; 199-310.

·         Texto 11. PEDREIRA, Jorge Miguel de Melo Viana. Os homens de negócio da praça de Lisboa de Pombal ao vintismo (1755-1822). Diferenciação, reprodução e identificação de um grupo social. 1995. Doutorado - Curso de Sociologia e Economia Históricas, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 1995, p. 391-470.

·         Texto 12. FERREIRA, P. B. C. Civique de Gastine (1793-1822) no Correio do Rio de Janeiro: Pacto Colonial¸ Economia Política e as Independências da América. Estudos Ibero-Americanos, v. 46, n. 2, p. e35177, 11 ago. 2020.

·         Texto 13. VAZ, Francisco António Lourenço. Instrução e economia: as ideias económicas no discurso da ilustração portuguesa (1746-1820). Lisboa: Edições Colibri, 2002, p. 13-86.

 

Unidade 3. O pacto social, cidadania e a “experiência hispano-americana”

Sessão 1: Cultura liberal radical

Sessão 2: Experiência hispano-americana, transição de conceitos e estratos do tempo

·         Texto 14. BASILE, Marcello Otávio Neri de Campos. O Império em construção: projetos de Brasil e ação política na Corte regencial. 2004. Tese (Doutorado em História Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004, p. 9-22;

·         Texto 15. FONSECA, Silvia Carla Pereira de Brito. A ideia de República no Império do Brasil. Rio de Janeiro e Pernambuco (1824-1834). Jundiaí: Paco Editorial, 2016, p. 9-84;

·         Texto 16. PIMENTA, João Paulo G. História dos conceitos e história comparada: elementos para um debate. Almanack Braziliense, n. 07, p. 56–60, 2008;

·         Texto 17. PIMENTA, João Paulo G. A independência do Brasil e a experiência hispano-americana (1808-1822). São Paulo: Hucitec/FAPESP, 2015, p. 13-37;

·         Texto 18. PIMENTA, João Paulo G. Tempos e espaços das independências: a inserção do Brasil no mundo ocidental (c. 1780-c. 1830). São Paulo: Entr[H]istória, 2017, p. 17-55;

·         Texto 19. SEBASTIÁN, Javier Fernández. Liberalismo nacientes em el atlântico iberocamericano: “liberal” como concepto y como identidad política, 1750-1850. In: Diccionario político y social del mundo iberoamericano. La era de las revoluciones, 1750-1850. Madrid: Fundación Carolina/Sociedad Estatal de Conmemoraciones Culturales/Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2009. v. Iberoconceptos-I.

·                   Forma de Avaliação:

Ensaio (paper), de 5 a 10 páginas, como avaliação final.

·                    Bibliografia

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