Refletir sobre o papel, o alcance e o significado da prática da improvisação em diferentes contextos (históricos e geográficos) musicais. A partir desta investigação, estabelecer as relações e diferenças entre os procedimentos de composição e improvisação. Situar o papel do performer nestes dois ambientes, diferenciando-o enquanto formulador do seu próprio \"texto\" musical na improvisação e enquanto intérprete de um \"texto\" de outra pessoa, na composição. Investigar os processos cognitivos envolvidos na prática da improvisação relacionando-os com a composição: a questão da notação, das pedagogias e das formas de aprendizado. Relacionar a improvisação idiomática que põe em ação um sistema e a improvisação livre que, na contemporaneidade se propõe a extrapolar os sistemas. Investigar algumas propostas de ação musical que, no contexto da música experimental, investem na ideia de um performer enquanto criador. Investigar os fundamentos técnicos, filosóficos e conceituais das propostas de livre improvisação (em ambiente acústico ou eletroacústico). Relacionar a prática da livre improvisação com a música contemporânea e com outras linguagens artísticas na contemporaneidade.