Centrado na experiência musical e sustentado por aspectos acústicos e filosóficos, Pierre Schaeffer voltou-se ao material sonoro a partir do qual a música é feita, estabelecendo-lhe uma tipologia e leis gerais, e criando um sistema de classificação que inclui massa, dinâmica, timbre harmônico, perfil melódico, perfil de massa, grão e inflexão (allure) (SCHAEFFER, 1967, Solfège de l'objet sonore). Mais recentemente, um mapeamento do progresso espectro-morfológico e espacial do som tem sido proposto por Denis Smalley (1986, 1997, 2007) e Thoresen e Hedman (2007). A percepção de sons e de obras acusmáticas segundo aspectos espectro-morfológicos e espaciais do som será assunto dessa disciplina.