Interessa-nos tomar as cidades como espécies de contextos totalizantes, assinalados por linhas de força amplamente diversificadas e heterogêneas, em que o enfrentamento etnográfico constitui uma prática decisiva na reconstituição de redes de relações e conexões, dadas a princípio pelas/os próprias/os citadinas/os, em suas relações com equipamentos e artefatos urbanos.

Tais práticas etnográficas devem preferencialmente se assentar em uma dada territorialidade ou espacialidade, a partir das quais se consiga investigar, de forma articulada, seus aspectos mais relevantes e recorrentes, que se abrem para aprofundamentos em múltiplas direções, mas com um núcleo relacional que permita acumular saberes resultantes de cruzamentos de recortes, que enfim configuram a cidade, em sua diversidade e densidade constitutivas.