Esse curso oferece um mergulho em discussões recentes sobre o fim-do-mundo (Antropoceno, sindemia, catástrofes climáticas, guerra, colonialismo-extrativismodesenvolvimentismo, cruzada contra a gramática de direitos. etc), desde perspectivas antropológicas. sociológicas, artísticas e filosóficas contemporâneas, bem \' como uma aproximação a experimentações decuidado, de luta, sobrevivência. resistência e florescimento. A partir de experiências etnográficas, decoloniais e interseccionais sobre gênero, esse curso se propõe pensar a partir da provocadora e fabulativa figura das mulheres do fim do mundo\" como agente especial de futuro Buscamos cultivar com os estudantes reflexões de cunho teórico e metodológico importantes para o campo da Saúde Coletiva no presente e nos futuros porvir: como entender estes tempos catastróficos? Como produzir conhecimento desde e sobre estas sobrevivências? Como, nesses contextos, florescem redes de cuidado e sobrevivência? Como experimentar cuidados e fins de mundos? Como conhecer, registrar, comunicar, analisar quando olhamos lado a lado com corpos escatológicas? Trata-se de macro-questões de saúde pública (global, planetary. etc...). fortemente ancoradas no corpo e no local (devido principalmente abordagem vindo da antropologia e dos saberes situados) que tem implicações diretas na campo de estudos sociais da saúde, das políticas públicas, da nutrição e da alimentação