As Indústrias Culturais têm sido objeto de estudo desde a primeira metade do século XX. O conceito de indústria cultural foi primeiramente cunhado, ainda na primeira metade do século XX, pela Escola de Frankfurt, em uma perspectiva crítica da comodificação da produção cultural. Posteriormente, na década de 1960, a discussão sobre a necessidade de incentivos e subsídios à produção cultural evoluíram e deram início à disciplina da Economia Cultural, a princípio voltada à aplicação da teoria microeconômica às atividades culturais. O termo Economia Criativa começou a ganhar destaque em 1994, com a publicação do relatório Creative Nation pelo governo australiano, seguido da criação do Creative Industries Task Force em 1997 no Reino Unido, que publicou uma primeira versão do Creative Industry Mapping Documents em 1998, contendo a proposta britânica das atividades econômicas pertencentes à Economia Criativa. Desde então, a Economia Criativa passou a ser vista como propulsora de dinamismo e começou a ser utilizada como estratégia de desenvolvimento econômico por cidades, estados e países ao redor do mundo. Assim, além dos aspectos técnicos e estéticos da produção cultural, ela passou, juntamente com as atividades que fazem o uso aplicado da criatividade, a ser estudada a partir das perspectivas econômica, social, do desenvolvimento urbano e da política pública. O objetivo da disciplina é, apresentar conceitos de Economia da Cultura, Economia Criativa, Indústrias Culturais e Criativas, e discutir como eles podem apoiar a inovação e desenvolvimento tecnológico, para capacitar os participantes a conduzir projetos de pesquisa no assunto.