Fisiologia
1. Introduzir o conceito da dimensão temporal dos fenômenos biológicos. 2. Apresentar as propostas da abordagem cronobiológica: a recorrência cíclica de estados fisiológicos; as características antecipadas dos rítmos biológicos; a universalidade da ocorrência dos rítmos. 3. Caracterizar a pesquisa cronobiológica, salientando simultâneamente as possibilidades de se conrolar variáveis temporais mesmo em um protocolo experimental que não tenha enfoque explicitamente cronobiológico.
Apresentar aspectos da fisiologia cardiovascular de maneira mais aprofundada que o desenvolvido em cursos regulares de graduação
A termodinâmica é um dos pilares da Ciência contemporânea, para se dizer pouco. Da física, seus ramos se estendem a muitas outras áreas, como a química e a engenharia, apenas para citar alguns exemplos. Com o final da aceitação de patentes para máquinas de “moto perpétuo”, houve a sinalização, inequívoca para a sociedade, de que certas coisas são possíveis, e, certas outras, nunca o serão. E, para ser possível, a coisa tem que estar de acordo com a Primeira (“energia”) e a Segunda (“entropia”) Leis da Termodinâmica. De maneira semelhante ao final dos monstros e das criaturas bizarras trazido pela Teoria da Evolução por Seleção Natural, a termodinâmica trouxe o final das máquinas e dos mecanismos fantasiosos, funcionais apenas no desejo de seus criadores. Há regras para o possível. Previsivelmente, a termodinâmica também é considerada uma das bases para o entendimento analítico de organismos em seus mais diversos níveis hierárquicos. Contudo, as maneiras pelas quais a termodinâmica se manifesta nos seres vivos parecem, muitas vezes, enganar o estudioso. Nesse sentido, “calor” é amplamente tomado por “quente” ou considerado como “aumento de temperatura”. Ou seja, na maior parte das vezes, as pessoas não fazem distinção entre o processo de troca de energia por diferença de temperatura (i.e., calor) e as manifestações possíveis de aumento da energia interna. O resultado disso surge como uma interpretação precária ou falha da Primeira Lei, a que diz respeito à conservação de energia. Assim, por exemplo, a manutenção de uma temperatura corpórea mais elevada que a do ambiente (ou seja, a condição de endotermia característica de aves e mamíferos- mas não somente desses grupos) não está relacionada à “produção de calor” mas sim às ineficiências presentes nos processos de transferência entre os tipos de energia. Existe, aí, uma dúzia de conceitos muito importantes na termodinâmica, mas que são apresentados de uma maneira um tanto sucinta ou hermética. Com isto, muitos fatores relevantes se tornam conceitos quase que ocultos e os biólogos, em geral, se vêem frente a duas opções: repetir as “leis” como a força final e inescapável que guia os fenômenos biológicos, fazendo da termodinâmica um “ato de fé”; ou perecer entre os que aceitaram sua ignorância sobre tal “objeto divino”. A intenção do curso é trazer uma série de aspectos da termodinâmica que terminam, habitualmente, um tanto eclipsados. São aspectos que podem auxiliar o não-especialista em geral, e, em particular, as pessoas mais ligadas a áreas biológicas, a transitar de uma maneira mais crítica em contextos nos quais conceitos termodinâmicos surjam.
Capacitar o aluno a compreender a adaptação dos mecanismos de controle interno nos diferentes níveis de organização de vertebrados e invertebrados, incluindo sistemas de controle neuro-vegetativo, cronobiologia, mecanismos de controle da reprodução e do metabolismo intermediário.
Capacitar o aluno para a compreensão do princípio de homeostase, sua evolução histórica e sua aplicação ao estudo dos mecanismos de ajuste dos organismos e sua fisiologia ao ambiente natural, em conjunto com o papel da seleção natural no processo de adaptação fisiológica.
Capacitar o aluno para a compreensão do princípio de homeostase e conceitos derivados (reostase reativa, reostase programada, alostase) e para a sua aplicação ao estudo de mecanismos e funções nos animais, em conjunto com o contexto evolutivo e o papel da seleção natural no processo de adaptação fisiológica.
Atualizar tópicos de Fisiologia e de áreas afins através de conferências magnas com pesquisadores proeminentes na área. O contato com especialistas em ação é de grande relevância para a formação dos alunos de graduação de forma geral e para o despertar dos interesse em campos de pesquisa em alguns dos discentes.
Capacitar o aluno a compreender e refletir sobre os diferentes mecanismos de integração funcional entre os sistemas nervoso, imunológico e endócrino em situações de higidez, estresse ou durante respostas fisiopatológicas. Além do embasamento teórico, a disciplina visa desenvolver a competência e a habilidade em analisar criticamente avanços científicos na área bem como transmitir suas opiniões de forma oral e escrita. Este treinamento será embasado em leituras clássicas e atualizadas apresentadas na forma de seminários e resumos. Por fim, os alunos serão estimulados a propor hipóteses e criar estratégias para testá-las.
Capacitar o aluno a compreender a organização e o funcionamento dos sistemas nervoso e sensorial, em seus diferentes níveis de organização, analisando os mecanismos de detecção de alterações ambientais e integração, enfocando aspectos filogenéticos e adaptativos.