Interacionismo simbólico: raizes, críticas e perspectivas atuais
longo prazo, partindo de suas origens pragmáticas, passando pelas críticas que recebeu até suas perspectivas atuais, com a revitalização da tradição. O fio que costura a análise vem do próprio pragmatismo e de uma leitura mais problematizada feita dessa origem. Esboçado esse plano geral, devo mencionar que a intenção não é tratar nenhum autor em especial, (com a exceção de Blumer na primeira parte, afinal, é unânime a sua paternidade no interacionismo). O propósito foi observar o movimento de uma perspectiva mais ampla, tanto de tempo quanto de produção, vinculando, sempre que possível, com o contexto histórico e com o campo da sociologia norte americana, em especial com o funcionalismo parsoniano. Sempre que possível, privilegiei textos que não existem em português, como forma de ir um pouco além das discussões mais conhecidas que temos sobre o interacionismo.