Como vimos no tópico anterior, o feminismo é o movimento que busca igualdade entre homens e mulheres. No entanto a opressão de gênero traduz apenas uma esfera da opressão do patriarcado e do capitalismo, há também o racismo estrutural que atravessa a existência das mulheres negras.

Num contexto onde as lutas feministas não contemplam as opressões de raça, e em que o Movimento Negro, não contempla as pressões de gênero, para se entender o que a mulher negra passa e luta contra, foi necessário a criação de uma vertente própria, que considera a interseccionalidade, ou seja a sobreposição das identidades sociais relacionadas a  a opressão, dominação e discriminação. 

Nesse sentido, o feminismo Negro traz a luz questões próprias da vivência das mulheres negras, num país profundamente racista como o Brasil. Para a filósofa e ativista, Djamila Ribeiro, é primordial a existência de um movimento que trate as discriminações específicas que as mulheres negras passam. 

Para você se aprofundar no tema, recomendamos as leituras abaixo:

O que é interseccionalidade? - Entrevista com Carla Akotirene 

Ser feminista negra é uma coisa. Ser feminista branca é outra coisa. 

Para refletir:




Última atualização: domingo, 10 jul. 2022, 21:09